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O Rolo de Papel Higiênico – A briga que até hoje ninguém resolveu: por cima ou por baixo?

Escrito por Paulo Nogueira
Publicado em 05/07/2025 às 22:06
Atualizado em 28/06/2025 às 09:58
Quatro rolos de papel higiênico branco dispostos casualmente sobre um fundo branco.
Agrupamento de rolos de papel higiênico com diferentes orientações.
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Vamos mergulhar na história fascinante deste produto essencial desde os chineses geniais do século VII até a invenção revolucionária dos irmãos Scott – e descobrir os argumentos científicos por trás de cada orientação

Você já reparou como algo tão simples pode virar motivo de bronca em casa? É como morar a primeira vez com alguém e descobrir que vocês tem jeitos completamente diferentes de colocar o papel higiênico no suporte. Parece besteira, mas toda vez que um for ao banheiro e ver o papel “do jeito errado”, vai dar aquela irritaçãozinha boba.

Mãos segurando um rolo de papel higiênico com um vaso sanitário desfocado ao fundo.
Detalhe das mãos de uma pessoa desenrolando papel higiênico em um banheiro.

Como tudo começou: A história mais curiosa que você vai ouvir hoje

A história do papel higiênico é muito mais interessante do que parece! Antes de existir esse produto maravilhoso, as pessoas usavam cada coisa… Os romanos ricos, por exemplo, tinham esponjas no cabo de madeira que eram compartilhadas nos banheiros públicos. Imagina só! Hoje em dia, a gente fica neurótico com um simples aperto de mão, né?

Mas o mais legal é que lá na China, já no século VII, eles estavam bem à frente do nosso tempo. Enquanto aqui no Ocidente o pessoal ainda estava usando folha de milho e páginas de jornal, os chineses já tinham inventado folhas de papel especiais para isso. Geniais, não é mesmo?

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A virada de jogo mesmo aconteceu quando um cara chamado Joseph Gayetty, em 1857, teve a ideia de vender papel especial para banheiro nos Estados Unidos. Ele até colocava o nome dele impresso em cada folhinha – imagina a autoestima! O “Papel Medicinal de Gayetty” até vinha com aloe vera, que chique! Mas sabe o que aconteceu? O povo achou caro demais e continuou usando jornal velho. Coitado do Gayetty, estava muito à frente do seu tempo.

A saga completa de Joseph Gayetty: O pioneiro incompreendido

Deixa eu contar direitinho a história do Joseph Gayetty, porque esse homem merece muito mais reconhecimento! Em 1857, esse empresário de Nova York teve uma visão revolucionária: criar o primeiro papel comercial especificamente para higiene íntima. Mas olha só o contexto da época – estamos falando de uma sociedade vitoriana onde ninguém falava abertamente sobre essas necessidades básicas!

Gayetty não foi apenas corajoso, foi visionário. Ele desenvolveu folhas individuais de papel manila tratadas com extrato de aloe vera – imaginem a sofisticação! Cada pacote vinha com 500 folhas, e o mais incrível: ele imprimia seu próprio nome em cada uma. “J. C. Gayetty N.Y.” estava estampado em cada folhinha. Que autoestima, não é mesmo? O produto se chamava “Papel Medicinal de Gayetty” e custava 50 centavos por pacote – uma fortuna na época!

O drama dos irmãos Scott: A revolução que quase não aconteceu

Agora vem a parte mais interessante! Os irmãos Edward e Clarence Scott não começaram pensando em papel higiênico. Eles tinham uma pequena empresa de produtos de papel em Filadélfia, e em 1890 estavam quase falindo. Foi aí que tiveram a ideia que mudaria tudo: e se fizessem papel higiênico em rolos, como o papel de parede?

Mas aqui está o detalhe que poucos sabem: eles estavam com tanta vergonha do produto que nem colocaram o nome da empresa na embalagem! Isso mesmo, os primeiros rolos Scott eram vendidos sem identificação da marca. Eles só vendiam para hotéis, hospitais e estabelecimentos comerciais porque achavam que as famílias nunca iriam aceitar.

A estratégia de marketing deles foi genial: em vez de falar diretamente com o público, eles foram atrás dos médicos. Contrataram profissionais de saúde para recomendar o produto por questões de higiene e prevenção de doenças. Foi só depois de anos usando essa abordagem “médica” que as famílias começaram a aceitar comprar papel higiênico no mercado.

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Como é feito o PAPEL HIGIÊNICO 

Os detalhes técnicos do papel higiênico que fizeram a diferença

O que tornou o produto dos irmãos Scott revolucionário foram os detalhes técnicos. Eles desenvolveram um papel especial: não muito fino (que rasgava), nem muito grosso (que entupira os encanamentos da época). Criaram também o sistema de perfuração entre as folhas – uma inovação que parece óbvia hoje, mas foi genial para a época!

Em 1896, eles lançaram a marca “Scott Tissue” e finalmente tiveram coragem de colocar o nome da empresa no produto. O sucesso foi imediato! Em poucos anos, tinham concorrentes surgindo por toda parte, cada um tentando melhorar a fórmula original.

A evolução que não para

A partir de 1920, a coisa deslancho de vez! A Kimberly-Clark entrou no jogo pesado, a Northern Tissue (que depois virou Quilted Northern) trouxe inovações em textura, e assim começou a “corrida do papel higiênico” que dura até hoje. Cada empresa tentando fazer o papel mais macio, mais resistente, mais perfumado…

E é aí que nossa discussão sobre orientação entra na história! Com os rolos se popularizando nas casas americanas nos anos 1930 e 1940, cada família começou a desenvolver sua própria “tradição” de como colocar o papel no suporte. E assim nasceu a maior discussão doméstica da história moderna!

Começou a confusão com papel higiênico: Por cima ou por baixo?

Aqui é onde a coisa fica engraçada! Logo que os rolos se popularizaram, começou essa briga que dura até hoje. E olha que curioso: a primeira patente registrada em 1891 mostrava o papel saindo por cima do rolo. Os defensores do “por cima” adoram usar isso como argumento – “olha aqui, está na patente original!”

Mas você sabe como é, né? Cada família foi criando seu jeito. Uns achavam mais bonito por baixo, outros mais prático por cima. E assim começou essa “guerra mundial” que até hoje não tem fim.

O mais interessante é que, com o passar dos anos, essa preferência começou a revelar coisas sobre as pessoas. Pesquisas mostraram que quem prefere por cima costuma ser mais extrovertido e prático, enquanto quem prefere por baixo tende a ser mais detalhista e organizado. Não é incrível como um rolo de papel higiênico pode falar sobre nossa personalidade?

Os argumentos de cada time: Vamos resolver isso de uma vez!

Os dois lados têm pontos válidos. O pessoal do “por cima” não está de brincadeira quando fala que é mais fácil de usar. Você puxa, corta e pronto! Principalmente no escuro – já tentou procurar a pontinha do papel quando está por baixo, às três da manhã? É um exercício de paciência que nem todo mundo tem!

E tem mais: quando o papel fica solto por cima, você controla melhor a quantidade. Nada daquela frustração de puxar pouco e ter que puxar de novo, ou puxar demais e fazer aquele barulhão que acorda a casa inteira. Quem tem artrite ou dificuldade de movimento também acha muito mais fácil assim.

Já o time do “por baixo” tem argumentos bem convincentes também. Eles dizem que é mais higiênico porque o papel não fica encostando na parede – e convenhamos, dependendo da limpeza do banheiro, isso faz sentido! Além disso, fica com uma aparência mais arrumadinha, mais clean. E se você tem gato em casa, sabe muito bem por que essa posição pode salvar sua vida!

Falando em bichos e crianças, essa é uma consideração séria mesmo. Se você tem um pequeno de 2 ou 3 anos em casa, já sabe o drama: eles veem aquele papel penduradinho e vira festa! Em cinco minutos, o banheiro parece que foi atacado por um tornado de papel higiênico. Nesses casos, o “por baixo” pode ser seu melhor amigo.

Pilha de rolos de papel higiênico branco sobre um fundo preto sólido.
Seis rolos de papel higiênico empilhados em forma de pirâmide contra um fundo escuro.

Como fazer as pazes em casa: Diplomacia no banheiro

Vamos combinar uma coisa: não vale brigar de verdade por causa de papel higiênico, né? Mas eu entendo perfeitamente quando isso vira uma questão em casa.

A primeira dica é: experimentem os dois jeitos! Sério, façam um teste por uma semana cada um. Vocês vão ficar surpresos com o que descobrem na prática. Às vezes, a gente tem uma preferência só por costume, mas quando testa o outro jeito, vê que também tem suas vantagens.

Se vocês têm banheiros separados, problema resolvido! Cada um no seu, cada um do seu jeito. É democrático e todo mundo fica feliz.

E por falar em organização doméstica, vocês já repararam como pequenos detalhes fazem toda diferença no dia a dia? Assim como a orientação do papel higiênico, outras questões aparentemente simples podem gerar discussões em casa – como a altura ideal para instalar tomadas elétricas ou onde posicioná-las no banheiro.

Aliás, se vocês estão reformando ou construindo, vale muito a pena pensar na localização das tomadas próximas ao suporte do papel higiênico, especialmente se planejam instalar dispensadores automáticos no futuro. É incrível como essas pequenas decisões de planejamento podem evitar dores de cabeça depois!

Outra ideia legal é fazer um rodízio. Uma semana um jeito, uma semana do outro. Ou então, quem trocar o rolo escolhe como colocar. Isso ainda incentiva todo mundo a colaborar com a reposição – porque convenhamos, sempre tem aquela pessoa que deixa o rolo vazio para o próximo, né?

E olha, se o negócio estiver virando caso sério, lembrem que o importante é ter papel higiênico, não importa como ele esteja posicionado! Já pensaram se acabasse no mundo? Aí sim seria motivo para brigar de verdade!

O que vem por aí: O futuro do nosso papel higiênico

Vocês não vão acreditar nas novidades que estão surgindo no mundo do papel higiênico! Hoje em dia, você encontra de tudo: papel com várias camadas, com cheirinho, feito de bambu (sim, bambu!), e até uns que prometem ser mais suaves que nuvem.

E a sustentabilidade? Nossa, como mudou! Agora a gente se preocupa com o meio ambiente na hora de escolher até papel higiênico. Existem opções feitas de material reciclado que são tão boas quanto as tradicionais. É legal saber que podemos cuidar do planeta até nos menores detalhes do dia a dia.

O mais legal é que já existem até dispensadores automáticos que cortam o papel na medida certa. Imaginem só: no futuro, talvez essa discussão toda sobre orientação vire coisa do passado! Mas até lá, vamos continuar tendo nossas preferências e defendendo nosso time.

Cesto de vime com rolos de papel higiênico branco empilhados em um piso de madeira clara.
Rolos de papel higiênico cuidadosamente dispostos em um cesto decorativo, com um rolo adicional à frente.

Pensando no planeta: Escolhas que fazem diferença

Olha, uma coisa que me fez repensar muito foi descobrir o impacto ambiental do papel higiênico. A gente usa todo dia, várias vezes, e nunca para para pensar de onde vem, não é? Mas hoje em dia, existem opções incríveis que são gentis com o meio ambiente.

O bambu, por exemplo, cresce super rápido e não precisa derrubar árvores centenárias. E olha que interessante: é macio, resistente e ainda por cima sustentável. Tem também as opções de papel reciclado que evoluíram muito – não são mais aqueles ásperos e cinzas de antigamente!

Independente de você ser team “por cima” ou “por baixo”, que tal pensarmos também em ser team “sustentável”? Procurem por selos de certificação quando forem comprar. É um jeitinho simples de cuidar do futuro das próximas gerações – e elas vão agradecer!

Rosto sorridente feito com rolos e papel higiênico desenrolado em um fundo amarelo.
Um rosto sorridente criativo feito com rolos de papel higiênico em uma superfície vibrante.

O que um simples rolo de papel higiênico nos ensina sobre a vida

Sabe o que mais me encanta nessa história toda? É como algo tão simples e cotidiano pode nos ensinar tanto sobre nós mesmos e sobre convivência. O papel higiênico está ali, discreto, cumprindo seu papel (sem trocadilho!), mas carrega consigo décadas de história, inovação e até lições sobre relacionamentos.

Desde aqueles chineses espertos do século VII até os irmãos Scott com sua ideia revolucionária, muita gente contribuiu para chegarmos até aqui. E nós, com nossas preferências e pequenas discussões domésticas, fazemos parte dessa história também.

No final das contas, seja você do time “por cima” ou “por baixo”, o importante é que tenhamos acesso a esse item essencial e que possamos manter o bom humor quando as opiniões divergem. Afinal, a vida já tem problemas suficientes para nos preocuparmos demais com a orientação do papel higiênico, não acham?

E então, que tal resolver essa questão na sua casa de uma vez por todas? Tentem os dois jeitos, conversem sobre o que funciona melhor para vocês e cheguen a um acordo. Quem sabe até descobrem que a mudança pode ser refrescante! Voltem aqui e contem como foi – adoro saber se as dicas funcionaram na vida real!

Agora é com vocês! Comentem aqui embaixo: vocês são do team “por cima” ou “por baixo”? Já tiveram alguma situação engraçada ou constrangedora por causa disso? Contem suas histórias – garanto que não estão sozinhos nessa!

Dúvidas Mais Comuns

Existe mesmo uma forma “certa” de colocar o papel higiênico?

Olha, oficialmente não existe regra! A primeira patente mostrava por cima, mas isso não significa que seja obrigatório. O certo é o que funciona melhor para sua família.

Essa discussão pode mesmo afetar um relacionamento?

Pode parecer bobagem, mas pequenas diferenças no dia a dia às vezes refletem questões maiores sobre organização e controle. O segredo é conversar com humor e flexibilidade!

Tenho criança pequena em casa, qual orientação é melhor?

Para crianças de 2 a 4 anos, geralmente o “por baixo” evita que elas desenrolem tudo brincando. Mas cada criança é única – observem o comportamento do seu pequeno!

Uma orientação é mais higiênica que a outra?

A diferença é mínima na prática. O “por baixo” evita contato com a parede, mas o “por cima” facilita o uso sem tocar o rolo. Ambos são perfeitamente higiênicos.

Meu gato vive desenrolando o papel, o que faço?

Gatos adoram brincar com papel! O “por baixo” pode ajudar, mas também existem suportes com proteção. É questão de encontrar o que funciona com seu felino.

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Paulo Nogueira

Eletrotécnica formado em umas das instituições de ensino técnico do país, o Instituto Federal Fluminense - IFF ( Antigo CEFET), atuei diversos anos na áreas de petróleo e gás offshore, energia e construção. Hoje com mais de 8 mil publicações em revistas e blogs online sobre o setor de energia, o foco é prover informações em tempo real do mercado de empregabilidade do Brasil, macro e micro economia e empreendedorismo. Para dúvidas, sugestões e correções, entre em contato no e-mail informe@clickpetroleoegas.com.br. Vale lembrar que não aceitamos currículos neste contato.

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