Governo do Paraná lança Asfaltômetro após pavimentar 1,7 mil km de ruas desde 2019; meta é asfaltar 100% das áreas urbanas até o fim do projeto.
O programa Asfalto Novo, Vida Nova é apontado pelo governo do Paraná como o maior plano de urbanização da América do Sul. Desde 2019, já foram investidos R$ 5,4 bilhões para pavimentar cerca de 1,7 mil quilômetros de ruas em 375 municípios. Apesar dos números expressivos, o Executivo estadual reconhece que ainda serão necessários mais R$ 4 bilhões para alcançar a meta de asfaltar todas as cidades do estado.
Na terça-feira (2/9), o governador Carlos Massa Ratinho Junior apresentou oficialmente o Asfaltômetro, ferramenta de transparência que permite acompanhar em tempo real o andamento das obras.
O recurso funciona como um painel público, mostrando quilometragem já concluída, valores aplicados e municípios que atingiram 100% de cobertura asfáltica.
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Como funciona o Asfaltômetro?
Inspirado em modelos como o “Impostômetro”, o Asfaltômetro tem a missão de mostrar como o dinheiro arrecadado em tributos retorna à sociedade em forma de infraestrutura.
Os dados podem ser acessados online ou em totens instalados em Curitiba, como na Secretaria de Estado das Cidades e no Centro da capital.
Com a ferramenta, a população pode fiscalizar a aplicação dos recursos, verificar a situação de seu município e cobrar maior eficiência na execução das obras.
Segundo o governo, a ideia é transformar a transparência em um instrumento prático de acompanhamento e participação cidadã.
O que já foi feito pelo programa Asfalto Novo, Vida Nova?
Desde o início do programa, em 2019, já foram pavimentadas mais de 3,5 mil ruas em todo o estado.
Para ilustrar a dimensão, o governo compara a extensão de 1,7 mil km já asfaltados ao equivalente a 553 vezes a ponte de Guaratuba.
Até agora, 16 cidades alcançaram 100% de pavimentação em suas áreas urbanas, enquanto outras seguem em obras.
Além do asfalto, o programa prevê galerias pluviais, iluminação de LED e construção de calçadas, buscando garantir infraestrutura completa e reduzir desigualdades entre regiões centrais e bairros periféricos.
Quanto ainda falta para cumprir a meta?
O plano inicial prevê investimentos totais de aproximadamente R$ 9,4 bilhões.
Com R$ 5,4 bilhões já consumidos, restam ainda R$ 4 bilhões para a conclusão, valor que deve ser aplicado principalmente em grandes cidades e periferias.
O cronograma, no entanto, não tem prazo fechado. Ele depende de fatores como liberação de verbas e condições logísticas de execução.
Apesar disso, o governo insiste que a meta final é asfaltar 100% das áreas urbanas dos 399 municípios paranaenses.
Quais são os impactos sociais e econômicos?
De acordo com o secretário estadual das Cidades, Guto Silva, o programa Asfalto Novo, Vida Nova não se limita à estética urbana.
Os impactos esperados incluem valorização imobiliária, melhoria da mobilidade, redução de poeira e queda nos índices de doenças respiratórias em locais que antes tinham ruas de terra.
O secretário afirma que o programa também promove justiça social, ao priorizar regiões periféricas e áreas historicamente negligenciadas em políticas de urbanização.
“O objetivo é equilibrar o desenvolvimento urbano, garantindo que todas as famílias tenham acesso à infraestrutura básica”, disse.
Transparência e cobrança da sociedade
O Asfaltômetro surge como resposta à demanda por maior clareza na aplicação dos recursos públicos.
Para moradores de cidades que ainda aguardam pavimentação, a ferramenta se torna um instrumento direto de cobrança e fiscalização, fortalecendo a confiança entre governo e população.
Especialistas destacam que iniciativas desse tipo ajudam a aumentar o engajamento social, uma vez que os cidadãos podem acompanhar de forma clara cada etapa da execução e questionar eventuais atrasos.
O programa Asfalto Novo, Vida Nova já movimentou bilhões e transformou milhares de ruas desde 2019, mas ainda tem um caminho longo até cumprir a promessa de 100% de pavimentação urbana.
Com o Asfaltômetro, o governo busca não apenas executar as obras, mas também prestar contas em tempo real.
E você, acredita que o Asfaltômetro realmente garante mais transparência e participação da população? Ou considera que o mais importante é acelerar a conclusão das obras? Deixe sua opinião nos comentários — queremos ouvir quem vive essa realidade de perto.