Você sabia que o cavalo-de-pau já foi usado em plataformas marítimas?
O incrível registro de um cavalo-de-pau offshore na Bahia, em 1968, compartilhado por Marcelo Gauto (Gerente na Petrobras) através de um ex-colega aposentado, nos leva de volta aos primórdios da produção de petróleo no mar no Brasil. Embora essa tecnologia seja típica dos campos terrestres, sua aplicação no oceano foi uma tentativa inicial de adaptar o que já conhecíamos.
No início da exploração offshore, a solução era improvisar com os recursos existentes. À medida que os poços se afastavam da costa e mergulhavam em lâminas d’água mais profundas, a necessidade de novas tecnologias ficou evidente. Foi nesse cenário que surgiram inovações revolucionárias, culminando em desafios como o pré-sal: poços a 5 mil metros de profundidade, atravessando camadas espessas de sal, em águas que ultrapassam 2 mil metros.
Esse esforço não aconteceu de um dia para o outro. Décadas de estudo e desenvolvimento foram necessárias para transformar o Brasil em uma potência de produção offshore. O que achou dessa curiosidade sobre nossas raízes na exploração marítima?
-
Chinelos com os dias contados: nova alternativa é mais confortável e pode virar tendência neste verão
-
A cidade mais chuvosa do Brasil acumula mais de 4.000 mm de água por ano e abriga um misterioso ‘Stonehenge’ amazônico de 2 mil anos
-
O município mais a oeste do Brasil tem fuso horário próprio de 2 horas a menos que Brasília, abriga uma serra amazônica com relevo andino e registra o último pôr do sol do país
-
Cidade da América Latina que impressiona: construída do zero em 1882, planejada com perfeição geométrica, praças a cada seis quarteirões e um centro neogótico monumental
Um pouco mais sobre o cavalo-de-pau
O “cavalo-de-pau”, ou Unidade de Bombeio Mecânico (UBM), é uma tecnologia tradicionalmente utilizada em campos terrestres para a extração de petróleo. No entanto, registros históricos indicam que, nos primórdios da exploração offshore no Brasil, especialmente na Bahia durante a década de 1960, houve tentativas de adaptar essa tecnologia para uso em plataformas marítimas.
Essas iniciativas representaram os primeiros esforços da indústria petrolífera brasileira em transpor tecnologias terrestres para o ambiente marítimo. Com o avanço para águas mais profundas, tornou-se evidente a necessidade de desenvolver soluções específicas para os desafios únicos do ambiente offshore. Isso culminou em inovações que permitiram a exploração de poços a profundidades de até 5 mil metros, atravessando camadas de sal e operando em lâminas d’água superiores a 2 mil metros.
A evolução da produção offshore no Brasil é fruto de décadas de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e dedicação, consolidando o país como uma referência mundial na exploração de petróleo em águas profundas.
Para visualizar um exemplo de um “cavalo-de-pau” em operação, confira o vídeo abaixo:
Há uma frase que diz: Nós subimos uma escada com degraus colocados por outros. Foi está simples iniciativa que impulsionou nosso país para explorar no mar e a fim de tornar-se um doa 7 maiores produtores do mundo.
Este campo é Dom João na Baía de Todos os Santos. Não pode ser chamado de offshore. É um campo terrestre que avança para o mar com lâmina d’água de poucos metros.