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O drama continua: 3 Países vizinhos do Brasil que enfrentam crise de refugiados Venezuelanos e não estão no radar em 2025!

Publicado em 12/09/2025 às 10:36
Crise de refugiados venezuelanos em 2025 pressiona países vizinhos do Brasil. Reportagem da Jovem Pan mostra impactos em Bolívia e Guiana, que enfrentam desafios sem apoio internacional.
Crise de refugiados venezuelanos em 2025 pressiona países vizinhos do Brasil. Reportagem da Jovem Pan mostra impactos em Bolívia e Guiana, que enfrentam desafios sem apoio internacional.
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A Crise de Refugiados Venezuelanos segue em expansão em 2025, atingindo países vizinhos do Brasil com fluxos crescentes, mas pouca visibilidade e apoio internacional.

A Crise de Refugiados Venezuelanos não mostra sinais de trégua. Mais de sete milhões de pessoas já deixaram a Venezuela desde 2016, e em 2025 três países vizinhos do Brasil enfrentam pressão intensa em seus sistemas sociais e econômicos, mas permanecem fora do foco internacional. Segundo reportagem do programa Pânico da Jovem Pan, a situação atinge níveis críticos em áreas que não recebem a mesma atenção dada a destinos mais conhecidos, como Colômbia e Brasil.

O cenário é marcado por subemprego, insegurança habitacional e dependência de ações comunitárias, enquanto governos locais buscam equilibrar apoio humanitário com restrições orçamentárias.

Esse drama silencioso, muitas vezes ignorado nos debates globais, mostra que o impacto regional da crise venezuelana continua se espalhando.

Bolívia: fronteiras abertas, empregos precários

Na Bolívia, a chegada de venezuelanos cresceu de forma consistente nos últimos dois anos.

A proximidade geográfica com o Brasil facilita o deslocamento, mas o país carece de políticas estruturadas de acolhimento.

Muitos refugiados encontram trabalho apenas em setores informais, como comércio ambulante e serviços domésticos.

Segundo relatos de comunidades locais, os salários pagos chegam a ser inferiores ao mínimo nacional boliviano, o que perpetua a vulnerabilidade social.

Sem programas robustos de integração, os imigrantes enfrentam dificuldades em regularizar sua documentação e dependem da boa vontade de igrejas e ONGs para acessar moradia temporária.

Guiana: pressão desproporcional para um país pequeno

Na Guiana, país de apenas 800 mil habitantes, o impacto é ainda mais sensível.

Nos últimos anos, a proporção de refugiados em relação à população local cresceu a ponto de comprometer serviços básicos como saúde e educação.

A ausência de infraestrutura adequada faz com que muitos venezuelanos vivam em acampamentos improvisados próximos a áreas de mineração.

Esse cenário acirra tensões sociais, já que parte da população guianense enxerga os recém-chegados como concorrência direta em um mercado de trabalho limitado.

O governo, por sua vez, busca apoio internacional, mas os recursos recebidos ainda estão muito aquém da demanda real.

Suriname: invisibilidade e falta de dados oficiais

No Suriname, a situação é marcada pela invisibilidade. O governo não divulga estatísticas claras sobre a quantidade de refugiados venezuelanos, o que dificulta qualquer tentativa de monitoramento.

Mesmo sem dados oficiais, lideranças locais relatam um aumento perceptível no fluxo migratório, especialmente em áreas urbanas como Paramaribo.

A ausência de políticas de acolhimento formal faz com que os venezuelanos dependam de redes comunitárias ou da solidariedade de moradores locais.

Muitos trabalham em condições precárias em fazendas e construções, com relatos de exploração e ausência total de garantias trabalhistas.

O drama dentro do Brasil: o caso “Veneza City”

Enquanto isso, no Brasil, exemplos como o de São Mateus, na zona leste de São Paulo, mostram como o drama continua. Em um local apelidado de “Veneza City”, cerca de 50 famílias venezuelanas já passaram por barracos improvisados desde 2016.

Hoje, restam cerca de 10 famílias, vivendo entre o apoio de doações e a pressão para deixarem a área.

Segundo o Pânico Jovem Pan, relatos de salários equivalentes a R$ 25 na Venezuela e preços de alimentos mais caros que no Brasil explicam a fuga contínua.

A prefeitura teria oferecido auxílio de R$ 600 para quem aceitasse deixar o local, mas muitos resistem pela dificuldade em encontrar moradia digna.

Consequências e riscos regionais

A Crise de Refugiados Venezuelanos em 2025 mostra que os impactos não se restringem ao eixo Colômbia-Brasil.

Países menores e com menos estrutura enfrentam pressões desproporcionais, o que pode gerar conflitos sociais, aumento da informalidade e sobrecarga de serviços públicos.

Sem uma resposta coordenada, a tendência é de agravamento. A invisibilidade desses fluxos em países como Bolívia, Guiana e Suriname dificulta a criação de políticas regionais eficazes, enquanto comunidades locais carregam sozinhas o peso da solidariedade.

A Crise de Refugiados Venezuelanos segue como uma das maiores emergências humanitárias do mundo, mas em 2025 parte desse drama permanece fora do radar internacional.

Bolívia, Guiana e Suriname enfrentam desafios crescentes sem apoio proporcional, revelando a urgência de mais cooperação regional e atenção global.

E você? Acredita que esses países vizinhos do Brasil deveriam receber mais apoio internacional para lidar com a chegada de refugiados venezuelanos?

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Maria Heloisa Barbosa Borges

Falo sobre construção, mineração, minas brasileiras, petróleo e grandes projetos ferroviários e de engenharia civil. Diariamente escrevo sobre curiosidades do mercado brasileiro.

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