Chinês (Simplificado) 
Chinês (Tradicional) 
Inglês 
Francês 
Alemão 
Italiano 
Japonês 
Norueguês 
Espanhol 
3 min de leitura
1 comentários
Robert e Tiffany Williams receberam por engano o equivalente a R$ 654 mil e usaram o valor para comprar carros, um trailer e fazer viagens. Agora, respondem por roubo.
Um depósito errado mudou a vida e o destino de um casal da Pensilvânia, nos Estados Unidos. Em maio de 2019, Robert e Tiffany Williams descobriram que US$ 120 mil (cerca de R$ 654 mil) haviam sido creditados em sua conta bancária. O dinheiro, transferido acidentalmente por um funcionário do banco BB&T, foi rapidamente gasto em carros, viagens e compras de luxo. O que parecia um golpe de sorte terminou com acusações criminais de roubo e apropriação indevida.
Segundo a emissora WNEP-TV, o banco tentou diversas vezes contatar o casal para solicitar o estorno do valor. Sem resposta, a instituição acionou a Justiça, dando início a um caso que ganhou repercussão nacional e se tornou exemplo dos limites legais em situações de engano financeiro.
O erro que virou caso policial
O episódio começou quando um funcionário do BB&T, na Geórgia, digitou o número da conta errado ao realizar uma transferência empresarial.
-
Evite os 7 erros que enganam milhares de motoristas e elevam o gasto sem que eles percebam
-
O destino a 2 horas de SP que mistura compras baratas, natureza, história e mais de 11 milhões de toneladas de laranja na safra
-
Jovem vende casa, empresa e bens, compra Lamborghini de R$ 1 milhão, transforma em motorhome e percorre mais de 10 países em busca de todos os destinos do planeta
-
Banco dianteiro volta a ser permitido na Uber e reacende um debate nacional sobre autonomia dos motoristas, conforto dos passageiros e etiqueta dentro dos carros em 2024
O valor caiu na conta pessoal dos Williams, moradores de Montoursville, uma pequena cidade do interior da Pensilvânia.
Em vez de avisar o banco ou devolver o montante, o casal sacou e utilizou o dinheiro em poucos dias.
De acordo com a investigação, as compras incluíram um carro esportivo, uma caminhonete SUV, um trailer e até um carro de corrida.
Parte do dinheiro também foi usada em viagens e dívidas pessoais. Quando o erro foi identificado e o banco pediu a devolução, o saldo já estava praticamente zerado.
Defesa, julgamento e possível pena
Ao serem intimados, Robert e Tiffany alegaram que “seguiram conselhos jurídicos ruins” e não compreenderam a gravidade da situação.
Ainda assim, o Ministério Público os acusou formalmente de roubo, apropriação indevida e recebimento de bens obtidos de forma ilícita.
Segundo o processo, cada um dos dois responde a quatro acusações criminais e pode ser condenado a até 10 anos de prisão.
O caso segue em tramitação, e ambos permanecem em liberdade enquanto aguardam julgamento.
O que diz a lei sobre depósitos errados
Nos Estados Unidos assim como no Brasil, valores recebidos por engano não pertencem ao beneficiário, mesmo que o depósito tenha ocorrido sem culpa direta.
A apropriação de quantias indevidas é interpretada como enriquecimento ilícito e, dependendo do contexto, pode configurar crime de furto ou roubo.
Especialistas destacam que o dever de devolução é imediato, e que a boa-fé do recebedor é fator determinante para evitar punições mais severas.
Ignorar o erro ou gastar o valor recebido é considerado má-fé e pode levar à prisão e à obrigação de ressarcimento integral.
Um lembrete sobre ética e responsabilidade financeira
Casos como o dos Williams mostram como um simples depósito errado pode se transformar em um desastre jurídico e financeiro.
A tentação de gastar o dinheiro “caído do céu” pode custar liberdade, reputação e anos de processos.
A lição é clara: mesmo quando o erro não é seu, o dinheiro também não é.
A transparência com o banco e a devolução imediata são as únicas formas de evitar consequências graves.
Your blog is like a beacon of light in the vast expanse of the internet. Your thoughtful analysis and insightful commentary never fail to leave a lasting impression. Thank you for all that you do.