Para explicar melhor esse assunto, saiba que a Argentina quis vender a ideia de uma moeda única ao Financial Times, mas isso tudo por desespero. Porém, não há nada próximo a isso em discussões, a não ser a criação de um grupo de trabalho que está sendo pensado em uma moeda futura, contudo isso irá valer somente para trocas comerciais.
A princípio, com a crise da Argentina, voltou para o Brasil o período pré-mercosul em relação comercial. Esse espaço foi ocupado pela China por estar oferecendo crédito e swap de um Banco Central para o outro. De tal forma, se você não sabe o que é swap saiba que é uma troca de moedas quando um dos lados não pode controlar determinados riscos e operações por falta de moedas conversíveis.
Desse modo, o primeiro passo para poder retomar o comércio com a Argentina é voltado à Eximbank, que é um banco de financiamento do comércio exterior. Porém, existem algumas dificuldades com o Banco Central que não estão querendo correr esse risco. Além disso, o ministério da fazenda ofereceu o tesouro para poder garantir mas vale lembrar que é necessário ter limitações legais para que o tesouro atue como prestador do banco central e ao mesmo tempo também como garantidor.
Em negociações, a Argentina queria um acesso a uma linha que fosse fixa de reais e isso seria para poder convertê-los em dólares. Então, foi decidido que o crédito seria exclusivamente para importar os produtos e até mesmo os serviços que do Brasil. Contudo, essa opção será garantida pelo FGE (Fundo Garantidor de Exportações), esse é o melhor caminho segundo os bancos.
- Ucrânia detona alvos estratégicos dentro da Rússia com mísseis Storm Shadow e envia mensagem clara: ‘Não temos apenas o ATACMS!’, dispara Zelensky
- Rússia choca o mundo ao lançar míssil balístico intercontinental em escalada sem precedentes contra a Ucrânia
- Caça Sukhoi Su-75 promete revolução: modular, acessível e já atrai interesse de mais de 10 países no Oriente Médio e África!
- Portugal surpreende com plano ousado para dobrar seu território e impulsionar a economia, reposicionando-se como potência mundial no setor marítimo!
Tudo porque o Fundo Garantidor de Exportações têm o risco soberano no Brasil que é um pouco baixo e não afeta os limites brasileiros. Sendo assim, de acordo com os perfis de crédito de um banco, isso pode definir os limites de empréstimos. Seja como for, qualquer banco, principalmente bancos privados podem seguir em frente para financiar o comércio com a Argentina. Aliás, o pagamento deverá ser feito diretamente para o exportador brasileiro.
Para você entender melhor, preparamos um exemplo: vamos supor que a Fiat vai exportar para a Argentina, pede financiamento em 180 dias e o banco brasileiro deverá pagar à vista na moeda brasileira (real). Portanto, vale lembrar das garantias que a Argentina tem como reserva US $7 bilhões em caixas e as exportações do Brasil são US $13 bilhões por ano.
Mas como tudo tem um pequeno risco, essas operações não podiam ser diferentes pois existem dois riscos que devem ser cuidados que são: o risco do importador Argentino e o risco da própria Argentina, porém a Argentina não possui dólar suficiente para poder fazer a transferência. Pensando bem, o grande desafio poderá ser administrar por duplo risco, do importador e da Argentina.
Seja como for, o melhor caminho segundo o FGE é trocar o duplo risco de negligência pelo risco do tesouro, que é bem dizer o mesmo risco soberano do Brasil (super baixo). Finalizando, de acordo com o Brasil o limite de crédito irá depender muito da qualidade da sua carteira, assim os limites de crédito não irão ser afetados.