Imagem inédita da galáxia de Andrômeda reúne dados de diversos telescópios e presta homenagem ao legado da astrônoma Vera Rubin.
Uma nova imagem da galáxia de Andrômeda foi divulgada por astrônomos da NASA.
Utilizando dados de telescópios espaciais e terrestres, os cientistas conseguiram registrar a galáxia espiral mais próxima da Via Láctea de forma inédita.
O resultado impressiona pelos detalhes revelados e pela combinação de diferentes tipos de luz.
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Galáxia vizinha da Via Láctea
Andrômeda, também chamada de NGC 224, Messier 31 ou simplesmente M31, está a cerca de 2,5 milhões de anos-luz da Terra.
A galáxia possui mais de 100 bilhões de estrelas e um tamanho semelhante ao da Via Láctea.
No céu, pode ser vista como uma mancha alongada, mas sua real dimensão vai muito além do que o olho humano é capaz de captar.
Os astrônomos explicam que, se fosse possível ver a bolha de plasma quente que envolve Andrômeda, ela pareceria ter cem vezes o tamanho angular da Lua cheia.
Essa estrutura, chamada de halo, é escura e praticamente invisível, mas se estende por cerca de um milhão de anos-luz. Isso corresponde à metade da distância até a nossa própria galáxia.
Segundo os cientistas, esse halo contém metade da massa de todas as estrelas de Andrômeda, o que reforça sua importância na compreensão da estrutura e dinâmica galáctica.
Contribuição para a astrofísica e matéria escura
A galáxia de Andrômeda é destaque na história da astrofísica, especialmente no estudo da matéria escura.
Foi a partir da análise dessa galáxia, na década de 1960, que a astrônoma Vera Rubin e sua equipe identificaram sinais de matéria invisível influenciando o movimento dos braços espirais.
Essas observações foram consideradas evidências pioneiras da existência da matéria escura.
O trabalho de Rubin desafiou antigas teorias e impulsionou novos estudos sobre a composição do universo.
Em homenagem ao seu legado, a NASA dedicou essa nova imagem de Andrômeda ao seu trabalho.
Além disso, Vera Rubin será homenageada em 2025 com uma moeda de 25 centavos lançada pela Casa da Moeda dos Estados Unidos.
Tecnologia e telescópios envolvidos
A nova imagem foi criada a partir da combinação de dados do Observatório de Raios X Chandra, dos telescópios da Agência Espacial Europeia (XMM-Newton, Planck e Herschel) e dos telescópios GALEX e Spitzer, já aposentados.
Também foram utilizados registros feitos por astrofotógrafos amadores com telescópios terrestres e informações de rádio do Radiotelescópio Westerbork Synthesis.
Os astrônomos explicam que cada tipo de luz revela detalhes diferentes.
Os raios X captados pelo Chandra, por exemplo, mostram a radiação ao redor do buraco negro supermassivo localizado no centro de Andrômeda.
Também revelam objetos compactos e densos espalhados pela galáxia.
Um estudo recente sobre dados do Chandra analisou a emissão de raios X produzida por esse buraco negro nos últimos 15 anos.
Em 2013, foi observada uma explosão incomum, que representou um aumento nos níveis típicos de radiação.
Com essa nova imagem, os astrônomos reforçam a importância de Andrômeda como objeto de estudo.
A combinação de tecnologias e dados históricos reafirma o papel da galáxia como peça-chave na busca por respostas sobre o universo e suas origens.