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Mudança gradual explica como o banco organizará o retorno presencial a partir de julho do ano que vem
O Nubank anunciou, em 6 de novembro de 2025, que implementará um modelo híbrido a partir de julho de 2026. A empresa tomou a decisão após cinco anos priorizando o trabalho remoto.
A decisão foi comunicada pelo CEO David Vélez. O comunicado destacou que o retorno será progressivo, estruturado e apoiado por etapas claras. O banco também definiu políticas de exceção e suporte aos colaboradores. Durante o período remoto, o banco passou de 59 milhões para 122 milhões de clientes. O banco alcançou lucro líquido de US$637 milhões nesse intervalo.
O Nubank também registrou faturamento recorde de US$3,7 bilhões no segundo trimestre de 2025.
Decisão estruturada e retorno gradual
O comunicado explicou que a transição foi planejada porque os benefícios do trabalho remoto vieram acompanhados de custos intangíveis.
Esses custos se tornaram mais evidentes ao longo dos anos. Por isso, a empresa optou por estabelecer uma mudança organizada.
O Nubank definiu tempo adequado para adaptação e foco em continuidade operacional.
Fatores centrais da mudança
O Nubank detalhou três fundamentos que justificam o movimento.
• Cultura organizacional: a empresa ressaltou que cultura depende de convivência, trocas espontâneas e interações diárias. Essas interações fortalecem pertencimento e confiança.
• Inovação colaborativa: a liderança destacou que ideias significativas surgem mais rápido em encontros presenciais. Esses encontros favorecem debates diretos e sessões criativas.
• Excelência operacional: a comunicação física reduz ruídos e amplia velocidade de decisão. A comunicação presencial também fortalece responsabilidade compartilhada.
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Etapas definidas do novo modelo
Fase 1 – Primeiro semestre de 2026: o período funcionará como fase de transição e, portanto, manterá o modelo atual. A adaptação ocorrerá gradualmente e, desse modo, permitirá ajustes contínuos. Gerentes poderão solicitar presença quando necessário.
Fase 2 – A partir de julho de 2026: cerca de 70% das equipes trabalharão presencialmente por dois dias semanais e, assim, seguirão diretrizes definidas por unidade de negócio. As datas serão atribuídas conforme padrões de interação.
Fase 3 – A partir de janeiro de 2027: a exigência aumentará para três dias semanais e, dessa forma, dependerá das avaliações internas. O banco verificará resultados iniciais e, portanto, ajustará o ritmo conforme necessidade.
Exceções e suporte interno
O Nubank definiu exceções permanentes para funções como Xpeers, Investor Help, Ouvidoria, Data Labeling, Financial Crime Investigation, Regulatory Solutions e Talent Acquisition, porque essas atividades exigem pouca interação presencial.
A empresa criou exceções avaliadas caso a caso e, assim, considerará situações específicas.
O Nubank oferecerá auxílio para realocação e, portanto, apoiará colaboradores que precisem se aproximar dos escritórios.
Expansão da infraestrutura corporativa
A empresa ampliará e modernizará escritórios em São Paulo, Cidade do México e Bogotá e, igualmente, expandirá estruturas em Campinas, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Buenos Aires, Washington D.C., Miami e Palo Alto.
Os hubs de Berlim, Montevidéu e Durham serão mantidos e, dessa forma, fortalecidos.
Encerramento do comunicado
O CEO reconheceu que reações ao retorno presencial serão diversas e, portanto, compreensíveis.
A liderança afirmou que a mudança é essencial para sustentar ambições globais e, simultaneamente, ampliar colaboração.
O Nubank reforçou que seguirá comprometido com clareza e, assim, garantirá suporte durante toda a implementação.
Diante dessa reorganização, como você avalia o impacto desse novo modelo na rotina de trabalho do Nubank?
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