Porto do Pecém inaugura terminal de cargas frias de R$ 105 milhões com capacidade de 60 mil toneladas e monitoramento remoto em tempo real
O Porto do Pecém acaba de ganhar um novo terminal de cargas frias construído pela multinacional suíça Fracht Log, após investimento de aproximadamente R$ 105 milhões. A instalação, que começa a operar em setembro de 2025, tem capacidade para movimentar 60 mil toneladas anuais de cargas refrigeradas e funcionará 24 horas por dia, atendendo desde o armazenamento até o transporte integrado.
O espaço é considerado estratégico para setores que dependem de refrigeração, como fruticultura, avicultura, pecuária e pesca. Além das cargas frias, a estrutura pode movimentar até 174 mil toneladas por ano quando incluídas mercadorias secas, consolidando o Pecém como hub logístico do Nordeste.
Estrutura e tecnologia de ponta
O terminal ocupa 107 mil m² de área total, sendo 17 mil m² construídos e 64 mil m² de pátio externo. Entre os destaques estão a antecâmara com 10 docas simultâneas, que permite maior agilidade nas operações de carga e descarga.
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Outro diferencial é o uso de telemetria e sistemas de gestão de armazém (WMS), que permitem aos clientes monitorar temperatura e localização das mercadorias em tempo real. Essa tecnologia garante rastreabilidade completa, fator essencial para exportadores que atuam em mercados exigentes como Estados Unidos, Espanha e Holanda.
Impacto econômico e geração de empregos
A fase inicial do projeto já criou 80 empregos diretos e 400 indiretos, com expectativa de expansão à medida que a operação ganhe escala. Além de reforçar a logística de exportação do Ceará, o terminal deve atrair novas rotas marítimas e empresas para o complexo.
O investimento está alinhado à estratégia estadual de consolidar o Pecém como hub logístico do Nordeste, complementando futuros projetos como a Transnordestina e o polo de Hidrogênio Verde, em instalação no mesmo complexo industrial.
O Pecém como plataforma de exportação
O novo terminal amplia a capacidade do Porto do Pecém de competir em nível internacional, especialmente no comércio de frutas frescas, carnes e pescados, produtos que exigem rigoroso controle de qualidade e rapidez logística.
Para os produtores e exportadores, a operação contínua e o monitoramento remoto reduzem riscos e aumentam a confiabilidade no transporte de cargas perecíveis.
Você acredita que o novo terminal de cargas frias pode transformar o Porto do Pecém em um dos principais polos logísticos da América do Sul? Deixe sua opinião nos comentários — queremos ouvir quem acompanha de perto os impactos desse investimento.