Novo recurso do Google Maps vai usar inteligência artificial para indicar na hora qual faixa o motorista deve pegar, reduzindo manobras bruscas, evitando erros de saída e tornando a navegação mais natural em rodovias com múltiplas pistas
O novo recurso do Google Maps foi apresentado como uma evolução do modelo tradicional de navegação e marca a entrada definitiva do aplicativo em um nível de orientação mais próximo do que o motorista realmente vê na pista. Em vez de apenas mostrar o trajeto no mapa, o sistema passa a interpretar as faixas de rolamento com ajuda de inteligência artificial e visão computacional, comparando o que aparece nas câmeras do veículo com as instruções de rota. Assim, o app consegue dizer com antecedência qual faixa ocupar e em que momento mudar.
Inicialmente, o novo recurso do Google Maps será liberado primeiro em veículos equipados com Android Automotive, começando pelo Polestar 4 e por frotas dos Estados Unidos e da Suécia, para depois chegar a outros modelos e mercados. A proposta é diminuir o estresse de dirigir em vias desconhecidas, com sinalização confusa ou com muitas bifurcações, uma dor comum de quem depende do GPS para viajar ou trabalhar.
Como vai funcionar o novo recurso do Google Maps
O novo recurso do Google Maps combina dados de rota, câmera do veículo e processamento por inteligência artificial para identificar a posição do carro na via. Com isso, ele consegue projetar na interface instruções visuais e por voz indicando a faixa correta.
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Na prática, o motorista não terá mais apenas a informação de que precisa sair à direita daqui a 500 metros. Ele vai saber que deve entrar na faixa da direita agora para fazer essa saída com segurança.
Essa leitura é feita em tempo real porque o sistema analisa as marcações da pista, reconhece o número de faixas e adapta a instrução ao que está realmente na estrada.
Isso representa um salto em relação ao mapa bidimensional tradicional, que não enxerga a pista, apenas o traçado da via.
A partir do momento em que o app passa a ver o mesmo cenário que o motorista, ele consegue orientar com mais precisão.
Por que a orientação por faixa é relevante
Rodovias urbanas e anéis viários costumam ter múltiplas pistas, saídas muito próximas e entradas que exigem mudança rápida de faixa. Quando o motorista recebe a instrução tarde demais, ele faz manobras bruscas, corta carros ou perde a saída.
O novo recurso do Google Maps foi pensado exatamente para reduzir esse tipo de situação e, consequentemente, o risco de colisão lateral ou de retorno forçado.
Outro ponto importante é que vias de países diferentes têm sinalização e geometria distintas. Ao usar inteligência artificial e visão computacional, o novo recurso do Google Maps deixa de depender exclusivamente do banco de dados de mapas e passa a se adaptar ao que está realmente no campo de visão. Isso garante instruções mais confiáveis mesmo em locais onde a pintura está desgastada ou onde há obras.
Integração com Android Automotive e expansão
O lançamento do novo recurso do Google Maps acompanha a expansão do Android Automotive, plataforma automotiva do Google que já está presente em dezenas de modelos ao redor do mundo e que vem recebendo novas funções de entretenimento e produtividade. Como o sistema roda diretamente no carro, ele tem acesso às câmeras e sensores, o que facilita esse tipo de recurso avançado de navegação.
No primeiro momento, a função chega a uma base menor de veículos para validação e depois será distribuída gradualmente. A lógica é a mesma usada pelo Google em outras novidades: liberar em mercados que já têm carros conectados e, a partir dos resultados, ampliar para mais países. Isso significa que o novo recurso do Google Maps foi pensado para ser escalável e se tornar padrão de navegação quando o ecossistema estiver mais maduro.
IA e visão computacional a favor da segurança
A principal inovação está na forma como o novo recurso do Google Maps usa inteligência artificial. Em vez de apenas calcular rotas, o sistema passa a interpretar a cena de direção. Ele identifica faixas, cruza a informação com o trajeto e entrega ao motorista a ação que deve ser tomada naquele instante. É uma camada de contexto que aproxima o aplicativo do comportamento de um copiloto experiente.
O efeito direto é a redução de distrações. Se o motorista recebe instruções claras, no momento certo, ele não precisa ficar olhando várias vezes para a tela para entender qual pista seguir.
Menos tempo olhando o mapa significa mais tempo olhando a estrada, que é o objetivo central de qualquer evolução de navegação. Em ambientes de tráfego intenso, isso faz diferença.
O que muda para quem já usa o Maps todos os dias
Para o usuário comum, que já está acostumado ao Google Maps para ir ao trabalho ou viajar, a mudança virá na forma de instruções mais específicas. Em vez de ouvir apenas vire à direita, o usuário poderá ouvir entre na faixa da direita para virar à direita.
Em trechos de rodovia com múltiplas saídas, o app poderá alertar com antecedência que aquela saída exige faixa exclusiva, evitando que o motorista perca o acesso.
Essa melhoria também conversa com outros recursos que o Google vem testando, como modo que reduz distrações ao dirigir e novos ícones mais claros.
A empresa vem ajustando a experiência do motorista para que o Maps deixe de ser só um mapa e vire uma plataforma de direção com contexto. O novo recurso do Google Maps de orientação de faixa é o passo mais concreto nesse sentido.
O novo recurso do Google Maps mostra que o caminho da navegação digital é usar cada vez mais inteligência artificial para aproximar o aplicativo da realidade da pista e entregar instruções que realmente ajudam o motorista no momento mais crítico da condução.
Com orientação de faixa em tempo real, a tendência é que rotas fiquem mais seguras e suaves, principalmente em rodovias complexas.
Agora conta aqui nos comentários se você já perdeu saída por causa de instrução atrasada do GPS e se acha que esse novo recurso resolve o problema.



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