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Nova era sem senhas! Veja como biometria e tokenização vão blindar pagamentos até 2030

Escrito por Caio Aviz
Publicado em 09/07/2025 às 15:46
Pessoa usando biometria, tokenização e passkeys em autenticação digital com ícones de segurança ao redor
Imagem mostra autenticação digital com biometria, reconhecimento facial e tokenização, reforçando a segurança e a substituição de senhas e cartões físicos
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Entenda por que senhas e cartões vão desaparecer

Em um mundo cada vez mais digital, gigantes da tecnologia e do setor de pagamentos apostam forte em soluções que devem aposentar senhas e cartões físicos até 2030.
Enquanto isso, consumidores e estabelecimentos se preparam para aderir a novas formas de autenticação mais seguras, ágeis e práticas.

Biometria ganha espaço em dispositivos

Antes de tudo, vale destacar que a biometria já se consolidou como protagonista na proteção de dados.
Desde 2015, empresas como Microsoft, Google e Apple apostam no uso de impressões digitais, reconhecimento facial e leitura de íris.
Além disso, a biometria comportamental, que analisa padrões de digitação ou movimentos, fortalece ainda mais a segurança.
Para completar, especialistas estimam que, até o final desta década, mais de 80% dos pagamentos digitais adotem algum nível de autenticação biométrica.

  • Reconhecimento facial: Popularizado em smartphones desde 2017. Hoje autoriza pagamentos em tempo real.
  • Impressão digital: Presente em notebooks, caixas eletrônicos e lojas físicas. Facilita desbloqueios e confirma operações.
  • Leitura de íris: Aparece em dispositivos avançados, como smartphones premium, desde 2016.
  • Biometria comportamental: Monitora uso individual. Torna fraudes ainda mais difíceis.

Com tudo isso, o uso de senhas tradicionais fica cada vez mais restrito. As características físicas se tornam a chave para acessar informações e serviços.

Tokenização reforça camadas de proteção

Além da biometria, a tokenização se apresenta como pilar essencial na evolução dos sistemas de pagamento.
Desde 2019, bandeiras como Mastercard investem pesado em tokens únicos, que substituem informações sensíveis.
Isso significa que, em uma compra, o número do cartão não circula. Apenas um código exclusivo é utilizado.

Por causa disso, caso uma transação seja interceptada, não há como reutilizar os dados. Assim, crimes virtuais enfrentam barreiras mais robustas.
Essa tendência acompanha o aumento expressivo das compras online após 2020.

  • Cada token é gerado por operação.
  • Após o uso, perde validade imediatamente.
  • Comerciantes e clientes se beneficiam com menos fraudes.

Para garantir a expansão, empresas como Visa e Mastercard projetam substituir totalmente números fixos de cartões até 2030.
Além disso, startups especializadas desenvolvem versões de tokens para nichos, como transporte público e pagamentos por voz.

Imagem: gerada por IA.

Passkeys surgem como alternativa real

Enquanto biometria e tokenização avançam, as passkeys reforçam a proposta de eliminar senhas frágeis.
Desde 2022, Apple, Microsoft e Google lançaram soluções que dispensam senhas longas, adotando PINs curtos ou dados biométricos para login em plataformas digitais.

Essas chaves digitais sincronizam com diversos dispositivos. Permitem acesso rápido sem comprometer a privacidade.
Em abril de 2023, o Google anunciou a expansão do login por passkeys para milhões de usuários do Gmail.
A medida reforça o compromisso em abandonar senhas tradicionais.

  • PINs são fáceis de lembrar e mais seguros.
  • Biometria valida o acesso em segundos.
  • Experiência de uso se torna fluida e sem interrupções.

Assim, as passkeys unem segurança e praticidade. Eliminam etapas burocráticas em autenticações online.

Impactos diretos para usuários e negócios

Enquanto consumidores aproveitam mais conforto, além de agilidade, lojistas e empresas, por outro lado, reduzem fraudes financeiras.
Entre 2020 e 2024, as perdas com clonagem de cartões caíram 40% onde biometria e tokens foram adotados.
Desse modo, os estabelecimentos processam transações rapidamente, o que, por conseguinte, melhora toda a experiência de compra.
Além disso, para os clientes, não há mais preocupação em lembrar senhas longas ou carregar vários cartões físicos.
Portanto, à medida que bancos, fintechs e empresas aceleram a substituição dos métodos antigos, a expectativa, assim, é clara.
Até 2030, senhas e cartões físicos, então, devem se tornar descartáveis em muitos lugares.
Por exemplo, a Mastercard planeja usar apenas biometria para pagamentos globais até 2030.
Do mesmo modo, Microsoft e Google expandem logins com passkeys, ainda em 2023, para mais segurança.
Enquanto isso, startups criam soluções com voz e reconhecimento facial para nichos exigentes.
Assim, o futuro da autenticação digital está próximo, unindo biometria, tokenização e passkeys para blindar dados e facilitar rotinas.

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Caio Aviz

Escrevo sobre o mercado offshore, petróleo e gás, vagas de emprego, energias renováveis, mineração, economia, inovação e curiosidades, tecnologia, geopolítica, governo, entre outros temas. Buscando sempre atualizações diárias e assuntos relevantes, exponho um conteúdo rico, considerável e significativo. Para sugestões de pauta e feedbacks, faça contato no e-mail: avizzcaio12@gmail.com.

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