Queimadas em São Paulo e na Amazônia provocam fenômenos meteorológicos que impressionam e causam preocupações em diversas cidades brasileiras.
Os céus de São Paulo e de outras regiões do Brasil foram tomados por uma série de fenômenos impactantes nos últimos dias, com destaque para o Sol vermelho, a chuva escura e as tempestades de areia. Esses fenômenos são resultado das queimadas que assolam o Estado de São Paulo e a Amazônia, levando fuligem e poluição a níveis alarmantes.
Nos últimos dias, diversos fenômenos meteorológicos chamaram a atenção e geraram preocupação no Brasil. A fumaça e a fuligem das queimadas em São Paulo e na Amazônia se espalharam por várias regiões, causando uma série de eventos incomuns. O Sol vermelho, observado em várias cidades, é um dos efeitos mais visíveis e impactantes dessa situação.
Chuva escura e tempestades de areia são alguns dos fenômenos
Segundo especialistas do Climatempo, as condições climáticas atuais favoreceram a ocorrência de chuva escura em diversas cidades do interior paulista. Esse fenômeno ocorre quando as nuvens de chuva se encontram com a fuligem das queimadas, resultando em uma precipitação com cor acinzentada e aspecto turvo. Além disso, ventos fortes, que em algumas regiões chegaram a 90 km/h, contribuíram para levantar poeira e provocar tempestades de areia em cidades do interior.
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Na Grande São Paulo, as condições também são preocupantes. Desde a última sexta-feira (23), o céu permanece cinzento, com forte presença de poluição. No domingo (25), a temperatura não passou dos 14°C, agravando a sensação de desconforto. As queimadas, que começaram na quinta-feira (22) nas proximidades de rodovias do Noroeste paulista, já causaram enormes transtornos, como o bloqueio de estradas, evacuação de casas, interrupção de energia elétrica e até suspensão de voos.
2.316 focos de incêndio, sete vezes mais que o total registrado em agosto de 2023
Até o momento, foram registrados 2.316 focos de incêndio, quase sete vezes mais que o total registrado em agosto de 2023. No sábado (24), mais 305 novos focos foram contabilizados pelo Banco de Dados de Queimadas (BDQueimadas) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), especialmente em cidades como Cajuru, Altinópolis, Olímpia e Serra Azul, todas em São Paulo. Ao todo, 46 cidades estão em alerta máximo e em emergência por 180 dias, com a região de Ribeirão Preto sendo uma das mais afetadas.
Cetesb detectou uma piora significativa na qualidade do ar,
A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) detectou uma piora significativa na qualidade do ar, que agora é classificada como “muito ruim”, a um passo de se tornar “péssima”. A concentração de partículas MP10 chegou a alarmantes 190 microgramas por metro cúbico, bem acima dos níveis recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em algumas áreas, a umidade relativa do ar caiu para menos de 20%, o que é considerado extremamente prejudicial à saúde.
Goiânia e Ribeirão Preto sofrem
A situação em Ribeirão Preto é particularmente grave, com 14 focos de incêndio ainda ativos até a noite de sábado. A fumaça densa obrigou o fechamento do Aeroporto Estadual Leite Lopes, que suspendeu pousos e decolagens. A Defesa Civil recomendou o uso de máscaras para reduzir a inalação de fumaça, e as atividades físicas ao ar livre foram suspensas, inclusive jogos de futebol profissional. Em Goiânia (GO), onde a situação é semelhante, o Aeroporto Internacional também operou com restrições, cancelando vários voos devido à baixa visibilidade.
Sol vermelho impressiona
Outro aspecto que impressionou os moradores e internautas foi o Sol vermelho, que se tornou um dos fenômenos mais comentados nas redes sociais. Segundo meteorologistas, o tom avermelhado do Sol é resultado da poluição extrema, que reflete a luz solar de maneira diferente, especialmente ao nascer e ao pôr do sol, quando a estrela está mais baixa no horizonte.
Com a previsão de novos focos de queimadas e ventos fortes, os fenômenos devem continuar nos próximos dias, trazendo mais desafios para as regiões afetadas. As autoridades alertam para a continuidade dos cuidados com a saúde, especialmente no uso de máscaras e na limitação de atividades ao ar livre, enquanto a população aguarda uma melhora nas condições meteorológicas e na qualidade do ar.