Nordeste ganha megaprojeto bilionário que vai ligar o Atlântico ao Pacífico: ferrovia de 1.527 km tem novo trecho de 35,7 km confirmado na Bahia, com obras em 2026 e 2.400 empregos diretos
Governo federal lança edital para novo trecho da Fiol II na Bahia, parte da ferrovia bioceânica que conectará Atlântico ao Pacífico. Projeto prevê 35,7 km, R$ 507 milhões em investimentos e milhares de empregos diretos.
O governo federal lançou nesta quinta-feira (04) o edital para a construção de um novo trecho da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol II), na Bahia.
O segmento terá 35,7 quilômetros de extensão, entre os municípios de Guanambi e Caetité, no sertão baiano.
As obras devem começar no fim do primeiro semestre de 2026, com expectativa de gerar 2,4 mil empregos diretos.
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O investimento previsto é de R$ 507,1 milhões, valor que cobre tanto a elaboração do projeto quanto a execução do trecho. O prazo estimado para conclusão é de 43 meses.
Ferrovia bioceânica e integração continental
A Fiol II integra um projeto de alcance continental.
O traçado é parte do futuro corredor ferroviário bioceânico, planejado para ligar o Atlântico, no litoral da Bahia, ao Pacífico, no Peru.
A rota começará no Porto de Ilhéus e seguirá até o Porto de Chancay, cruzando o interior do Brasil e os Andes, abrindo uma nova alternativa comercial com os países da costa oeste da América do Sul e com a Ásia.
Com 1.527 quilômetros previstos, a Ferrovia de Integração Oeste-Leste conectará Ilhéus a Figueirópolis, no Tocantins.
Nesse ponto, encontrará a Ferrovia Norte-Sul, ampliando a rede ferroviária do país e fortalecendo o escoamento de grãos, minérios e outros produtos brasileiros.
Ajustes no traçado da Fiol II
Segundo o diretor de Empreendimentos da Infra S.A, André Luís Ludolfo, o trecho que acaba de ser licitado precisou passar por ajustes técnicos antes da publicação do edital.
A modificação levou em conta a proximidade de uma barragem da região, que poderia sofrer riscos estruturais caso a ferrovia fosse construída junto à represa.
“Havia a possibilidade de a obra impactar a barragem, com risco de trincas ou rupturas. O novo traçado foi planejado para afastar o reservatório, oferecendo maior segurança ambiental e estrutural”, explicou Ludolfo.
Escoamento da produção agrícola e mineral
A Fiol II, que terá ao todo 485 quilômetros entre Caetité e Barreiras, foi concebida como um eixo estratégico para o transporte de cargas no interior baiano.
Atualmente, cerca de 245 quilômetros já contam com trilhos instalados. O restante segue em obras ou aguarda licitação.
De acordo com Ludolfo, a ferrovia facilitará o escoamento da produção agrícola e mineral da Bahia, especialmente grãos e graneis agrícolas do oeste do estado.
A conexão futura com a Ferrovia Norte-Sul também ampliará o alcance do transporte até outras regiões do Brasil.
“Nossa expectativa é que a Fiol II se consolide como um novo corredor logístico e indutor do desenvolvimento socioeconômico regional”, afirmou.
Quando concluída, a linha se integrará ainda à Fiol I, já em implantação, que liga Caetité ao Porto de Ilhéus.
Essa interligação formará um corredor completo até o litoral, garantindo competitividade às exportações brasileiras, principalmente de commodities e fertilizantes.
Impacto econômico e regional na Bahia
O anúncio do novo trecho reforça a estratégia do governo de usar a expansão da malha ferroviária como vetor de crescimento econômico.
Além da criação de milhares de postos de trabalho diretos durante a fase de obras, a expectativa é de que a ferrovia reduza custos logísticos, aumente a competitividade da produção nacional e estimule investimentos em áreas próximas ao traçado.
Na Bahia, a ferrovia deve beneficiar diretamente produtores de soja, milho e algodão do oeste do estado. Também facilitará o transporte de minério de ferro extraído na região de Caetité.
O Porto de Ilhéus será o ponto de escoamento dessas cargas, consolidando-se como terminal estratégico do agronegócio e da mineração.
Avanços e desafios da obra
Apesar do potencial, a implantação da Fiol tem enfrentado atrasos desde a concepção, ainda nos anos 2010. Diversos trechos só avançaram após concessões à iniciativa privada e readequações de projeto.
O lançamento do edital desta quinta-feira é considerado um passo importante para manter o cronograma da ferrovia.
O desafio, segundo especialistas do setor logístico, será garantir a execução dentro dos prazos previstos e assegurar que a integração com outras linhas, como a Norte-Sul, ocorra de maneira eficiente.
Sem essa conexão plena, parte do potencial da ferrovia pode ser reduzido.
Conexão ferroviária entre Brasil e Peru
No plano mais amplo, a Fiol se insere no projeto da ferrovia bioceânica, que pretende ligar o Brasil ao Peru.
Embora ainda em fase de estudos e negociações internacionais, o corredor é visto como alternativa estratégica para reduzir a dependência dos portos brasileiros no Atlântico e diversificar as rotas de exportação para a Ásia.
Caso o projeto seja concluído, o país poderá encurtar distâncias no comércio internacional, diminuindo o tempo de transporte até mercados asiáticos em comparação com o trajeto atual, que passa pelo Canal do Panamá ou pela rota marítima até o Cabo da Boa Esperança, na África.
Perspectivas futuras
A publicação do edital marca um novo capítulo da expansão ferroviária no país.
O governo aposta na ferrovia como pilar de uma logística mais sustentável e menos dependente do transporte rodoviário, ainda predominante no Brasil.
Para a população do sertão baiano, a expectativa é que o empreendimento vá além do transporte de cargas e traga oportunidades de emprego, renda e dinamização da economia local.
Com a licitação aberta e o início das obras previsto para 2026, a Fiol II começa a sair do papel em mais um trecho.
Resta a dúvida: o Brasil conseguirá acelerar a execução do megaprojeto para transformar em realidade a tão sonhada ligação entre Atlântico e Pacífico?
Vão tomar no **** bando de **** do Carvalho!
Bolsomerda preso a **** vos espera!
O **** está com dor de cotovelo!
É tetra Lula 2026!
Viva o Brasil, viva soberania!
Os bolos são traidores da Pátria!
Mas um **** do **** **** **** que vai chorar muito quando Bolsonaro voltar antes do esperado kkkkkkkkkkk. Lula vassalo da China, ainda vem falar em soberania
KKKKKKKKkkk o Lula não para já está falando em outro grande projeto para o Brasil kkkkkkkkkk ele gosta de projeto que não acaba como transposição do rio são Francisco a ponte Salvador Itaparica e etc para desviar o dinheiro do contribuinte e chamar a atenção dos eleitores kkkkkkkkkk sabemos que ele Lula não termina obras e só conversa para inglês ver. Fora Lula **** ****
Que vergonha copiar e colar um texto de 03 anos atrás .vou pedir para te bloquear