Multinacional Ericsson anuncia investimento em nova empresa para atuação em projetos de 5G. Iniciativa da companhia promete gerar centenas de empregos no Brasil.
A Ericsson, que acaba de completar 100 anos de presença no Brasil, anuncia investimento para abrir uma nova empresa no país em 2025, com a atuação totalmente voltada para a oferta de produtos e serviços para redes privativas, segmento que representa uma das maiores apostas da indústria de telecomunicações para expandir suas fontes de receitas. Iniciativa da multinacional Ericsson criará centenas de empregos.
Nova empresa da multinacional Ericsson no Brasil
A nova empresa da multinacional sueca no Brasil, que pode gerar centenas de novos empregos, ficará a cargo da Ericsson Enterprise Wireless Solutions (EEWS), subsidiária do grupo que já atua em outros países, como Estados Unidos, México e partes da Europa.
Essa empresa, antes, era chamada de Craddlepoint e foi comprada pela multinacional Ericsson em 2020 pelo valor de US$ 1,1 bilhão. Segundo o presidente da Ericsson para o Cone Sul da América Latina, Rodrigo Dienstmann, as redes privativas, onde a nova empresa atuará, são redes de internet que atendem a demandas customizadas de empresas, como atividades dentro de fábricas, exploração de minas, logística de transportes, agropecuária, entre outros setores de produção.
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Essas operações, onde a empresa está realizando investimento, possuem necessidades particulares, como cobertura de internet em áreas extensas ou a segurança reforçada contra interrupção do sinal. Sendo assim, as empresas contratam equipamentos e serviços sob demanda.
O investimento na nova empresa vem da expectativa de um impulso no mercado de redes privativas ao redor do mundo nos próximos anos, uma vez que a chegada do 5G permite conexões mais rápidas e com menor tempo de resposta entre os dispositivos, características fundamentais para uso de drones, veículos e robôs industriais.
Nova empresa atenderá companhias como Gerdau, Stellantis e Weg
A multinacional Ericsson já atua com redes privativas no Brasil. A empresa forneceu, por exemplo, os equipamentos para a rede privativa 5G da Nestlé, em Caçapavaa (SP), em um projeto que também envolveu a Embratel, conforme o sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, chamado de Broadcast. Segundo Dienstmann, a chegada da nova empresa ao Brasil permitirá uma atuação mais focada no segmento.
O negócio tradicional da multinacional Ericsson é de grandes contratos de fornecimento de equipamentos para as operadoras, com valores na faixa de centenas de milhões de dólares. Já o novo negócio terá um número muito maior de contratos, espalhados em várias operações, embora o valor individual seja menor.
Dienstmann acrescenta que o grupo reforçará a prospecção de novos negócios, o que será feito em parceria com as operadoras de internet. O foco é desenvolver soluções específicas para as atividades dos setores produtivos.
O executivo acrescentou que o maior desafio do investimento da nova empresa para este mercado ainda é a oferta de dispositivos industriais que já captem o 5G, mas isso tende a mudar pouco a pouco. No Brasil, empresas como Gerdau, Stellantis e Weg também possuem projetos com 5G em conjunto com as fornecedoras de tecnologia Ericsson, Nokia, Huawei, Embratel, IBM, NTT, entre outras.
Sobre a multinacional Ericsson
A Ericsson é uma empresa de tecnologia especializada em equipamentos de telecomunicações. A empresa sueca foi fundada por Lars Magnus Ericsson em 1876 com apoio de seu amigo Carl Johan Andersson, originalmente com foco no conserto de telégrafos.
A partir de 1878, os negócios começaram a se expandir e, naquele ano, a empresa passou a oferecer telefones e quadros elétricos para a primeira empresa de telecomunicações na Suécia, a Stockholms Allmänna Telefonaktiebolag.
Atualmente a empresa gera empregos para mais de 26 mil colaboradores apenas na área de Pesquisa e Desenvolvimento.