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Multinacional Engie e Inframerica se unem para limitar emissões feitas pela aviação no aeroporto de Brasília

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 09/07/2022 às 14:35
Atualizado em 06/01/2023 às 18:27
Engie firma parceria com a Inframerica, empresa responsável pela administração dos aeroportos de Brasília e Natal, para reduzir as emissões da aviação na capital. A novidade é animadora para a preservação do meio ambiente.
Fonte: Wikipedia

Engie firma parceria com a Inframerica, empresa responsável pela administração dos aeroportos de Brasília e Natal, para reduzir as emissões da aviação na capital. A novidade é animadora para a preservação do meio ambiente.

Na última quarta-feira, (06/07), o Consórcio Engie de Transmissões anunciou a nova parceria com a maior operadora do mundo de aeroportos, a Inframerica, para a redução das emissões dos poluentes da aviação. A decisão inovadora do aeroporto da capital brasileira vai alimentar os aviões em solo com energia renovável, ajudando no controle das mudanças climáticas.

Inframerica encontrou na companhia Engie, a parceria ideal para buscar novas soluções

A empresa Inframerica apontou que a Engie seria a parceira ideal para encontrar soluções e concluir o desafio no aeroporto da capital brasileira. Nesse sentido, as empresas do setor de aviação estão acelerando suas agendas do processo de descarbonização, inseridas no esforço pelo controle da mudança climática, já que o transporte aéreo é um grande emissor de Gases de Efeito Estufa (GEE).

Com isso, o aeroporto de Brasília agora possui um moderno e sustentável sistema para conservar o funcionamento da parte elétrica e também dos ar condicionados das aeronaves ainda no solo. O novo sistema substitui os antigos equipamentos movidos à diesel que antes realizavam essa função, resultado da parceria entre as empresas. O planejamento foi realizado pela companhia Engie — maior empresa privada brasileira de energia elétrica e transmissão de energia.

O Consórcio Engie é responsável por desenvolver todo o sistema, que agora encontra-se em funcionamento nas 22 pontes de embarque de todo o aeroporto da capital, vale salientar que a empresa levou apenas 10 meses para a instalação de todo o projeto, inédito no país. A nova tecnologia vai permitir uma redução significativa nas emissões de gases do efeito estufa, o desejo é que os aparelhos reduzam até 20 mil toneladas de CO2 por ano.

“A iniciativa está em linha com nosso propósito de agir para acelerar a transição para um mundo neutro em carbono, reduzindo o consumo de energia e aplicando soluções inovadoras e sustentáveis”, diz Marcus Cunha, Diretor de Soluções para Cidades e Aeroportos da Engie. “Além de se tornarem mais sustentáveis e eficientes, as companhias aéreas terão também seus custos otimizados, pois a energia elétrica renovável usada no projeto tende a ter preços mais competitivos do que a queima de combustíveis fósseis utilizados anteriormente”, completa ele.

Compromisso sustentável das empresas

Segundo o diretor de negócios aéreos da Inframerica, Roberto Luiz, o novo projeto é mais uma iniciativa para melhorar a competência do pátio do aeroporto da capital. Além disso, ele também afirma que o sistema coloca o aeroporto brasileiro em um patamar produtivo de grandes aeroportos mundiais. A empresa argentina tem grande experiência no setor de aviação e administra um total de cerca de 52 aeroportos.

“A nova solução reduz a pegada de carbono, elimina o uso de equipamentos na área de pátio, tornando-a mais segura, com menos obstáculos para manobras de veículos e pessoas e reduz o nível de ruídos das operações. Buscamos, com isso, mostrar nosso comprometimento com a redução dos gases de efeito estufa (GEE), reforçando nossas ações em prol de uma operação mais sustentável”, confirma Roberto. 

A decisão de escolha para a parceria com o Consórcio Engie se deu nesse contexto. A empresa de transmissão de energia além de elaborar um diagnóstico mais detalhado e ofertar um serviço de consultoria, também ajudou na construção de uma tecnologia de inovação e sustentável, o tornou possível a implantação do projeto.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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