Pesquisadores confirmam que em 2025, pela primeira vez em 40 anos, o fenômeno natural não ocorreu no Pacífico panamenho
Uma falha inédita na ressurgência sazonal do golfo do Panamá foi registrada em 2025, surpreendendo cientistas e levantando sérias preocupações sobre os impactos climáticos e econômicos na região. O fenômeno, observado continuamente desde 1985, deixou de ocorrer entre janeiro e abril, conforme estudo divulgado em setembro de 2025 pelo Smithsonian Tropical Research Institute (STRI).
O fenômeno natural que nunca falhou
A ressurgência sazonal sempre se caracterizou pela subida de águas frias e ricas em nutrientes das profundezas para a superfície. Esse movimento garante a produtividade pesqueira e reduz o estresse térmico dos recifes de corais. No entanto, em 2025, o processo não aconteceu, algo jamais registrado em quatro décadas de monitoramento científico.
Segundo o STRI, os dados revelaram a ausência das quedas típicas de temperatura e dos picos de produtividade biológica que normalmente marcam esse período.
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Redução dos ventos como fator determinante
Conforme o estudo publicado em setembro de 2025, a diminuição significativa dos padrões de vento no Panamá foi a principal causa para a falha da ressurgência. Esse dado reforça que as alterações climáticas globais estão impactando diretamente os processos oceânicos.
Pesquisadores destacam que o desequilíbrio atmosférico afetou a circulação das massas de ar e comprometeu o funcionamento natural do sistema marinho.
Impactos sobre a pesca e os corais
A ausência da ressurgência trouxe efeitos imediatos para o ecossistema e para a economia. A pesca perdeu produtividade devido à escassez de nutrientes na superfície, reduzindo a disponibilidade de espécies. Ao mesmo tempo, os recifes de corais sofreram estresse térmico elevado, já que deixaram de receber o resfriamento natural que sempre os protegeu.
Esse cenário preocupa especialistas, pois revela que a sustentabilidade da economia costeira e a preservação ambiental podem estar em risco caso falhas semelhantes voltem a se repetir.
Consequências econômicas e ambientais
Assim como o fenômeno é essencial para a biodiversidade marinha, ele também é vital para a economia panamenha. A produção pesqueira depende diretamente do aporte de nutrientes. Além disso, o processo regula a temperatura das águas, garantindo equilíbrio ambiental para o turismo e para os recifes de corais.
Portanto, a falha registrada em 2025 pode marcar um divisor de águas para o país, mostrando como os efeitos das mudanças climáticas podem se refletir em cadeias produtivas e em ecossistemas frágeis.
O estudo científico e sua relevância
O relatório divulgado em setembro de 2025 detalhou os dados coletados ao longo do ano e confirmou que a ausência do fenômeno é um alerta de grande proporção. De acordo com o STRI, a ressurgência sazonal sempre funcionou como um mecanismo natural de equilíbrio, mas agora sua instabilidade expõe a vulnerabilidade da região.
Os cientistas enfatizaram que entender e monitorar a relação entre ventos, oceanos e clima será fundamental para prever futuros impactos e mitigar riscos ambientais.