O motor 1.3 Turbo GSE T270, presente em modelos como Compass, Renegade, Commander, Fiat Toro, Pulse e Fastback, se tornou um dos mais comentados do mercado brasileiro nos últimos anos. Com potência de até 185 cavalos no etanol, ele prometia unir desempenho e eficiência, mas não demorou para surgir uma avalanche de relatos preocupantes sobre consumo excessivo de óleo — e até quebras prematuras.
Lançado em 2021 no Brasil, esse motor foi motivo de receio entre consumidores e especialistas. Mas afinal: a situação mudou em 2025? Dá para comprar um carro com esse motor sem dor de cabeça?
O problema: consumo além do aceitável
Desde os primeiros lotes com o T270, usuários relataram níveis anormais de consumo de óleo, inclusive com casos em que o motor fundiu com menos de 4 mil km rodados. E não se trata de consumo natural, como aquele pequeno desgaste esperado em motores turbo com injeção direta — mas sim de situações em que o óleo praticamente desaparecia entre trocas.
“Completar 2 a 3 litros de óleo antes da próxima troca se tornou comum em alguns veículos”, apontam relatos.
— ARTIGO CONTINUA ABAIXO —Veja também
CEO da Ford, Jim Farley, nomeia as duas marcas da China com as quais ele mais se preocupa:
![]()
Fiat Toro 2026 muda de nome para TD450, traz motor 2.2 turbodiesel de 200 cv e 45,9 kgfm, adota freio eletrônico e visual inspirado no Grande Panda
![]()
Novo Hyundai HB20 2026 é flagrado em visual futurista, motor 1.0 turbo com injeção direta e tecnologia híbrida-leve visando mercado do Volkswagen Polo, Chevrolet Onix e Toyota Yaris
![]()
Peugeot Boxer 2026 chega ao Brasil com motor 2.2 turbodiesel de 140 cv, até 18 lugares, novo visual e pacote completo para disputar espaço com Toyota Hiace, Fiat Ducato e Ford Transit
![]()
E embora o manual mencionasse tolerâncias de até 1 litro por 1.000 km, especialistas consideram isso inaceitável para carros novos.
Em muitos casos, os problemas se apresentaram ainda na garantia, o que reforça a tese de falhas na calibração ou na vedação interna dos motores. Em resposta, a Fiat e Jeep realizaram atualizações de software, substituições de bomba de óleo e — segundo alguns relatos — até trocas de motores completas em casos mais extremos.
Atualizações feitas e situação atual
A partir de 2023, diversos veículos passaram a apresentar menos incidência de falhas. A Fiat realizou atualizações na injeção eletrônica, melhorando o controle do ponto de ignição, e em alguns casos, aplicou o chamado “recall branco” — uma correção feita na concessionária sem divulgação oficial.
Hoje, com mais de três anos de mercado, o motor T270 está muito mais estável, segundo avaliações de oficinas especializadas. “Ainda é fundamental verificar se a unidade que você está comprando passou por essas correções”, alertam profissionais da área.
O ideal é buscar veículos que tenham histórico de manutenção documentado, preferencialmente com notas fiscais e registros de troca de óleo e filtros. Em inspeções com scanner, já foram identificados modelos com o ponto de ignição atrasado, o que reduz a potência e aumenta o consumo de combustível e óleo.
⚠️ Por que o consumo excessivo de óleo é tão perigoso?
Óleo em falta significa falta de lubrificação, o que causa desgaste precoce das peças internas do motor. E diferente de combustível, não se pode esperar o motor “pedir” óleo. Muitas vezes, quando a luz acende, o dano já está feito.
Motores que consomem óleo além do normal perdem desempenho, têm maior risco de quebra e desvalorizam na revenda. Além disso, completar constantemente pode mascarar um problema grave.
✅ Comprar ou não comprar?
Se você está de olho em um modelo com o motor T270, a resposta é: sim, pode valer a pena — desde que com cautela. Faça uma vistoria completa, peça histórico de revisões e priorize carros que já passaram pelas correções oficiais.
Hoje o risco caiu bastante, mas ainda existe em unidades mal cuidadas ou que não receberam as atualizações. A boa notícia é que os carros com esse motor continuam oferecendo bom desempenho, acabamento moderno e custo-benefício interessante.
E você, compraria um desses carros em 2025?
Tenho um Jeep Compass T270 2023, hoje com 38.000 Km e realmente nunca notei baixa do óleo ou outro problema, para mim, um carro excelente, veloz, estável e confiável.
Prezi muito pela potência do motor, pois tive oportunidade em pilotar de forma competitiva.
Não , existe historio de falhas na bateria as concessionárias jogam a Culpa nas baterias Moura , porém mesmo fazendo a troca na garantia da bateria , as consequências , são queima de bicos , falhas na mult mídia e em sistemas eletrônicos. A Jeep vem abafando casos trocando bicos dando garantia coisa que sabemos não é do feitio da marca , outros donos sem o caso de falha na bateria por exemplo onde tiveram queima de bicos não receberam troca sem custos.
Esse motorzinho da stellantis é simplesmente um lixo, assim como o 2.0 que equipava a toro, compass e renegade, ou seja, continua fabricando lixo, veja bem que nem comentei sobre o problema do trocador de calor da série anterior que destruía o câmbio, da concessionária para sucata