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Especialistas explicam que paciência, ventilação e cuidados simples são mais eficazes do que arroz ou secador quando o smartphone cai na água
Anos atrás, o truque mais popular para salvar celulares molhados era simples: mergulhar o aparelho em um recipiente cheio de arroz.
Com o tempo, os smartphones ganharam resistência maior à água, e essa prática perdeu espaço. Hoje, especialistas destacam um método mais eficiente e seguro para evitar danos internos.
O que fazer imediatamente
Se o celular cair na água, desligue-o sem hesitar. Esse é o primeiro passo para evitar curto-circuitos.
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Em seguida, bata levemente com a palma da mão, com o objetivo de retirar o excesso de água da entrada de carregamento.
Nunca use cotonetes ou guardanapos nesse processo, porque podem empurrar a umidade ainda mais para dentro.
Logo depois, retire o chip, o cartão de memória e também a capa protetora. Deixe o aparelho em uma área bem ventilada, por algumas horas, para que seque naturalmente.
Esse tempo pode variar, dependendo de quanto o telefone se molhou. Aqui, a paciência faz toda a diferença para preservar os componentes.
O que evitar no processo
Por mais tentador que pareça, não use secador de cabelo. O ar quente pode danificar circuitos e comprometer a vida útil do aparelho. Deixar que o ar ambiente faça o trabalho é sempre a escolha mais segura.
Quando o celular estiver completamente seco, insira novamente o cartão de memória e o chip. Só então ligue o aparelho para verificar se ele continua funcionando.
A importância da certificação IP
Cada smartphone recebe uma certificação do fabricante que indica sua resistência à poeira e à água. Esse código começa pelas letras “IP”, seguidas de dois números. O primeiro número mostra a resistência à poeira; o segundo, à água. Quanto maior o número, maior a proteção.
Por exemplo, aparelhos com nível 6 resistem a jatos de água potentes. Os de nível 8 suportam imersão contínua, enquanto os de nível 9 aguentam até jatos de alta pressão e temperatura. Se o celular tiver certificação alta, o risco de danos será menor. Se a classificação for baixa, a secagem completa se torna indispensável para evitar prejuízos.
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