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Marinha dos EUA adota estratégias ousadas para conter o avanço militar de China e Rússia e manter supremacia global

Escrito por Ana Alice
Publicado em 14/12/2024 às 01:02
Os EUA revolucionam sua Marinha para enfrentar a China e a Rússia, com inovação em manutenção e ampliação da frota naval. (Imagem: Reprodução/Canva)
Os EUA revolucionam sua Marinha para enfrentar a China e a Rússia, com inovação em manutenção e ampliação da frota naval. (Imagem: Reprodução/Canva)

Pressionada pela China e pela Rússia, a Marinha dos EUA aposta em estratégias ousadas para manter sua supremacia. Logística inovadora e alianças globais garantem uma frota pronta para desafios. Serão essas mudanças suficientes para superar rivais emergentes? Descubra como o futuro da segurança marítima está sendo moldado hoje!

Sob pressão crescente da expansão naval chinesa e da estratégia agressiva da Rússia, a Marinha dos Estados Unidos dá um passo ousado para garantir sua supremacia.

Mudanças profundas na manutenção naval e na logística prometem reconfigurar o poderio militar americano. Mas essas ações serão suficientes para equilibrar o tabuleiro geopolítico global?

Recentemente, durante o fórum “Frota do Futuro da América: Revigorando a Base Industrial Marítima”, a Almirante Lisa Franchetti detalhou as transformações em andamento.

A Marinha adotou uma abordagem logística inovadora conhecida como “just-in-case” para substituir a tática anterior “just-in-time”.

O objetivo é claro: aumentar a eficiência, evitar atrasos em projetos de manutenção e fortalecer a prontidão da frota. Essa estratégia busca enfrentar os avanços das potências rivais no Ártico, no Pacífico e em outras regiões críticas.

O desafio da ascensão naval chinesa

Nos últimos anos, a Marinha chinesa superou a dos EUA em número de embarcações, embora ainda não em tonelagem ou capacidades operacionais.

Desde 2020, Pequim vem modernizando suas frotas com navios como os destróieres Tipo 055, que rivalizam tecnologicamente com a classe Arleigh Burke americana. Paralelamente, a China acelera sua construção naval e avança em tecnologias que desafiam a hegemonia dos EUA.

Além disso, as tensões em torno de Taiwan colocam os EUA em alerta máximo. Caso um bloqueio naval ou uma ação militar chinesa ocorra, a Marinha americana seria forçada a intervir em um cenário estratégico desfavorável, dada a proximidade geográfica com a China.

A resistência russa e o Atlântico Norte

Enquanto isso, a Rússia expande sua presença no Ártico e no Atlântico Norte, onde sua frota submarina continua sendo uma das mais ameaçadoras do mundo.

O conflito na Ucrânia intensificou a necessidade de preparação naval, forçando os EUA a redistribuir recursos para conter ameaças russas e garantir a segurança dos aliados da OTAN.

Inovação na manutenção naval

A nova abordagem da Marinha dos EUA prioriza a disponibilidade de materiais com antecedência. Franchetti explicou que o planejamento de manutenção agora é realizado com 120 dias de antecedência, garantindo que todos os materiais estejam prontos para iniciar os reparos imediatamente.

Essa mudança elimina atrasos causados pela falta de peças e reduz a necessidade de canibalização de navios.

“Precisamos ter todos os materiais em mãos para começar o trabalho na hora certa”, destacou Franchetti. Para isso, foram criados estoques estratégicos que asseguram a disponibilidade de componentes críticos em caso de emergências.

Ampliação da frota e modernização

Outra medida essencial é a extensão da vida útil de 12 destróieres da classe Arleigh Burke. Esses navios continuam sendo fundamentais para operações de defesa contra drones e mísseis.

Além disso, novos projetos como os destróieres da classe Zumwalt estão sendo desenvolvidos, incorporando tecnologias avançadas para enfrentar os desafios futuros.

A revitalização da base industrial marítima também é uma prioridade. Investimentos em infraestrutura e treinamento visam aumentar a capacidade de produção e reduzem o tempo de construção de novos navios.

No entanto, especialistas apontam que a indústria naval dos EUA ainda enfrenta desafios significativos para competir com o ritmo acelerado da China.

Parcerias estratégicas

Para reforçar sua posição global, os EUA estão fortalecendo alianças com países da OTAN e do Indo-Pacífico. Essas parcerias garantem acesso a bases militares e promovem treinamentos conjuntos, aumentando a capacidade de resposta em regiões críticas.

Um exemplo recente foi o acordo AUKUS, entre EUA, Reino Unido e Austrália, que inclui a construção de submarinos nucleares para reforçar a presença no Pacífico.

Com um mix de inovações tecnológicas, mudanças logísticas e alianças globais, a Marinha dos EUA busca manter sua hegemonia.

No entanto, a ascensão de potências rivais e a crescente complexidade geopolítica colocam em xeque a capacidade americana de sustentar sua posição dominante.

Acredita que essas mudanças serão suficientes para preservar a liderança naval dos EUA?

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Otto
Otto
14/12/2024 12:27

Na Geopolítica,internacional,os EUA levam ampla vantagem porque tem bases militares bem consolidadas mundo afora
e a proximidade dos EUA com o Canal do Panamá( bloqueia o comércio mundial)…dão ampla vantagem
Pois a China sem Américas
É FALIDA em 60 dias( aí o povo deles ” derruba o regime!

Marcelo
Marcelo
15/12/2024 03:15

Os EUA poderiam fazer uma parceria estratégica com o Brasil na defesa pois somos uma potência!

Mauro
Mauro
Em resposta a  Otto
15/12/2024 07:29

Agora acorda pra 2024.

Ana Alice

Redatora e analista de conteúdo. Escreve para o site Click Petróleo e Gás (CPG) desde 2024 e é especialista em criar textos sobre temas diversos como economia, empregos e forças armadas.

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