A Marinha do Brasil assina um acordo com a SIATT para compartilhar a tecnologia e comercializar o míssil antinavio MANSUP, marcando uma nova etapa na autonomia militar do país. O contrato prevê a transferência de tecnologia e a produção conjunta de mísseis, incluindo versões de alcance estendido e adaptadas para lançamento por aeronaves, visando equipar futuramente os submarinos da classe Riachuelo e fortalecer a defesa nacional contra ameaças marítimas.
Em um importante passo para a autonomia militar brasileira, a Marinha do Brasil firmou esta semana um contrato significativo com a SIATT para o compartilhamento de tecnologia e a comercialização do míssil antinavio MANSUP. A parceria promete impulsionar a capacidade defensiva do país, com a Marinha começando a transferência tecnológica para a empresa, que poderá comercializar o míssil, gerando receitas para ambas as partes.
Este acordo marca o início de uma nova fase no projeto MANSUP, que tem como meta a autonomia na produção de mísseis antinavio, consolidando o Brasil como um desenvolvedor e exportador de armamentos sofisticados. A colaboração entre a Marinha do Brasil e a SIATT não apenas fortalece o setor de defesa nacional, mas também estabelece um precedente para futuros projetos de armamentos no país.
Grupo EDGE, que recentemente adquiriu 50% da SIATT, comprometeu-se a investir significativamente no desenvolvimento de uma nova família de mísseis MANSUP
O contrato inclui a industrialização do míssil MANSUP, com a expectativa de que as primeiras unidades estejam operacionais em breve. O Grupo EDGE, que recentemente adquiriu 50% da SIATT, comprometeu-se a investir significativamente no desenvolvimento de uma nova família de mísseis MANSUP. Esta nova linha incluirá um míssil de alcance estendido, com capacidade para atingir alvos a até 200 km, e uma versão que poderá ser lançada a partir de aeronaves.
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Este avanço representa um marco crucial para a Marinha do Brasil, que em breve contará com mísseis 100% nacionais em seus navios de escolta de superfície, aeronaves de guerra anti-superfície e, futuramente, em submarinos da classe Riachuelo. O projeto MANSUP é estratégico para o Brasil, visando não apenas reforçar a defesa nacional, mas também capacitar o país a desenvolver versões mais avançadas e eficientes de mísseis antinavio.
O foco do Brasil em desenvolver e aprimorar suas próprias tecnologias de defesa reflete uma postura mais autônoma e robusta em termos militares, crucial para a segurança e soberania nacional no cenário geopolítico atual.