A casa do casal no Joá, zona sul do Rio, chama atenção pela grandiosidade, pela capela ecumênica premiada e pela vista para a Pedra da Gávea, tornando-se um dos imóveis mais comentados do mercado de luxo carioca.
Reportagens atribuem ao imóvel valor de R$ 40 milhões, sustentado por um conjunto que inclui 16 quartos, seis suítes, 1.500 m² de área construída e terreno de 4.000 m², além de piscina de 280 m² e vista dominante para a Pedra da Gávea.
O programa contempla lazer completo, com cinema e salão de jogos, e uma capela ecumênica integrada ao paisagismo.
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Não há anúncio ativo de venda; os números citados aparecem como avaliação de mercado divulgada pela imprensa.
Localização valorizada e escassez de oferta
Instalada no Joá, a casa fica em um trecho de baixa densidade e grande apelo cênico.
A geografia que combina mar e serra restringe a disponibilidade de lotes amplos com vista aberta, o que sustenta patamares de preço mais elevados.
Nesse cenário, a posição do terreno e o entorno preservado operam como diferenciais concretos para a percepção de valor.
Ainda que a região seja tradicionalmente associada a residências de luxo, imóveis com dimensões e integração à paisagem nessa escala são exceção.
A proximidade visual com cartões-postais, caso da Pedra da Gávea, funciona como ativo simbólico e reforça a atratividade do endereço.
Projeto que privilegia luz natural e continuidade
O partido arquitetônico aposta em integração entre interior e exterior.
Pé-direito duplo, vãos generosos e portas de correr conectam salas e cozinha em conceito aberto a pátios, varandas e jardins.
A adoção de fachadas envidraçadas amplia a entrada de luz e favorece ventilação cruzada, estratégia que também expande o campo visual para o mar e a serra.
Ao mesmo tempo, a volumetria foi desenhada para acomodar a rotina familiar sem romper com a leitura do lote.
Ambientes sociais se distribuem de modo a estimular a convivência, enquanto áreas íntimas mantêm privacidade por meio de desníveis, percursos e recuos planejados.
Lazer de clube em ambiente residencial
A residência reúne espaços típicos de “home resort”.
Há cinema, salão de jogos e ambientes que funcionam como galeria de arte, além de áreas externas com decks e mirantes.
A piscina, citada com 280 m², domina um dos planos do terreno e se conecta ao jardim por meio de bordas e patamares que favorecem o uso cotidiano e eventos.
Essas soluções acompanham uma tendência do segmento de luxo no país: ampliar, dentro de casa, equipamentos antes associados a clubes ou condomínios.
O objetivo, segundo o que relatam publicações sobre o imóvel, é equilibrar o conforto do dia a dia com infraestrutura para receber família e convidados.
Capela ecumênica torna-se marco do conjunto
Entre os elementos que singularizam a propriedade está a capela ecumênica concebida pelo escritório Bernardes.
Integrada ao terreno, a construção foi inaugurada na década passada e recebeu, no ano seguinte, reconhecimento no prêmio Architizer na categoria dedicada a edificações religiosas e memoriais.
O equipamento adiciona valor arquitetônico e narrativo ao conjunto, somando interesse cultural ao residencial.
A orientação multiconfessional do espaço é frequentemente destacada em reportagens e programas sobre arquitetura e vida doméstica.
Nesse recorte, a capela funciona como peça autoral, ao mesmo tempo contemplativa e paisagística, que dialoga com a topografia e a vegetação nativa.
Números do imóvel e características internas
Dados recorrentes em matérias de entretenimento e estilo de vida apontam 1.500 m² de área construída distribuídos por múltiplos pavimentos.
O total de 16 dormitórios e seis suítes sintetiza a escala do programa, organizado para acomodar a família e receber hóspedes.
A cozinha e as salas, integradas por painéis de vidro e aberturas generosas, se conectam a áreas externas que funcionam como extensão do estar.
No terreno, estimado em 4.000 m², jardins e massas verdes preservadas cercam as áreas de convívio.
Essa composição reforça a sensação de continuidade entre arquitetura e paisagem, atributo que costuma pesar nas análises de valor para imóveis com vistas amplas.
Privacidade, uso social e repercussão midiática
Ainda que preservada como endereço privado, a casa tornou-se cenário de ocasiões sociais de grande repercussão, com a presença de figuras públicas e artistas.
Imagens do imóvel circularam em programas de TV e séries dedicadas à arquitetura, o que ajudou a consolidar a leitura pública do projeto e de seus espaços externos.
Relatos publicados atribuem à proprietária a ideia de combinar, em um mesmo lugar, ambientes práticos para a rotina com áreas aptas a receber.
A circulação pelo lote privilegia percursos fluidos e encontros entre unidades de convívio, de forma a acomodar tanto eventos quanto o uso diário.
Avaliação de R$ 40 milhões e o que está documentado
A cifra de cerca de R$ 40 milhões aparece de forma consistente em veículos de imprensa especializados em celebridades e mercado de luxo.
Essa avaliação é associada ao somatório de localização, escala do terreno, vistas, programa de lazer e componentes arquitetônicos de assinatura, como a capela premiada.
Não há, nas referências consultadas, anúncio oficial de venda com preço pedido nem ficha técnica comercial ativa.
Registros públicos e reportagens não trazem plantas completas nem metragem cômodo a cômodo, o que é comum em imóveis residenciais privados.
Mesmo assim, os elementos disponíveis permitem um retrato objetivo: grande lote no Joá, arquitetura voltada à integração com a paisagem, estrutura de lazer robusta e vocação para receber.
O que pesa mais no valor: localização ou assinatura?
No mercado de alto padrão carioca, localização com vista aberta e baixa densidade costuma ter impacto imediato na precificação.
Por outro lado, intervenções autorais, como a capela premiada, funcionam como multiplicadores de interesse e diferenciação, especialmente quando dialogam com o terreno e adicionam identidade ao conjunto.
Na leitura do público e de especialistas, qual desses fatores tende a determinar mais o valor percebido em um imóvel como este?