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Maior ofensiva da guerra! Rússia lança mais de 800 drones e mísseis contra a Ucrânia

Escrito por Sara Aquino
Publicado em 07/09/2025 às 17:04
Rússia ataca com drones e mísseis Kiev e outras cidades da Ucrânia. Quatro pessoas morreram e dezenas ficaram feridas.
Foto: IA
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Rússia ataca com drones e mísseis Kiev e outras cidades da Ucrânia. Quatro pessoas morreram e dezenas ficaram feridas.

A Ucrânia sofreu, neste domingo (07/09/2025), o maior ataque aéreo desde o início da guerra. Moscou lançou mais de 800 drones e mísseis contra diferentes cidades do país, incluindo Kiev, onde um prédio do governo foi atingido pela primeira vez.

O bombardeio deixou pelo menos quatro mortos, entre eles uma criança de menos de um ano, além de dezenas de feridos.

A ofensiva russa, classificada como “vil” pelo presidente Volodymyr Zelensky, intensifica a escalada do conflito e expõe a vulnerabilidade da capital ucraniana após 11 horas seguidas de alerta aéreo.

Maior ataque desde o início da guerra

De acordo com a Força Aérea da Ucrânia, Moscou disparou 810 drones, quatro mísseis balísticos e nove mísseis de cruzeiro durante a operação.

Embora a maior parte tenha sido interceptada pelas defesas aéreas, 54 drones e nove mísseis conseguiram atingir alvos em diferentes regiões do país.

O número supera a ofensiva registrada em julho, considerada até então a maior desde a invasão russa iniciada em fevereiro de 2022.

Segundo Zelensky, os ataques provocaram destruição em larga escala e mostram que “assassinatos, agora, quando a diplomacia poderia prevalecer, são um crime deliberado”.

Kiev sob fogo intenso

Na capital, o bombardeio danificou o prédio que abriga o gabinete da primeira-ministra, Yulia Svyrydenko, além de alguns ministérios próximos ao parlamento e à sede presidencial.

“Pela primeira vez, o prédio do governo, seu telhado e andares superiores foram danificados pelos ataques inimigos”, declarou Svyrydenko, agradecendo o trabalho das equipes de resgate.

O ataque também destruiu prédios residenciais em bairros como Sviatoshynskyi, onde uma criança de menos de um ano morreu soterrada.

O prefeito Vitali Klitschko informou que um edifício de nove andares teve quatro pisos parcialmente destruídos, enquanto outro, de 16 andares, pegou fogo nos andares superiores.

As imagens divulgadas pelos serviços de emergência mostram fachadas abertas e bombeiros combatendo chamas em meio aos destroços.

Mortes e feridos em diferentes regiões após ataque russo

Além da capital, as cidades de Kryvyi Rih, Dnipro, Kremenchuk e Odesa foram atingidas. Pelo menos quatro pessoas morreram em todo o país, e 44 ficaram feridas, segundo balanço oficial.

Entre as vítimas estão uma jovem em Kiev e moradores que tiveram suas casas destruídas.

O Serviço de Emergência da Ucrânia relatou que ao menos 18 pessoas ficaram feridas apenas na capital. Em Kremenchuk, uma ponte sobre o rio Dnipro foi atingida, afetando uma rota estratégica de transporte no centro do país.

Reação da Ucrânia e próximos passos

Em resposta ao ataque, a Ucrânia afirmou ter atingido duas instalações de energia em território russo, localizadas em Bryansk e no sul de Krasnodar.

Já o ministro da Defesa, Denys Shmygal, anunciou uma reunião emergencial para discutir o fortalecimento das defesas aéreas e a ampliação da capacidade de resposta com ataques de longo alcance.

Zelensky reforçou que “o mundo pode fazer com que os criminosos do Kremlin parem de matar, tudo o que precisamos é de vontade política”.

Para o presidente ucraniano, a pressão internacional é crucial para conter novos bombardeios e reduzir o sofrimento da população.

Guerra em escalada

O ataque massivo evidencia uma nova fase da guerra. Com o aumento do uso de drones e mísseis, Kiev enfrenta maior dificuldade para manter sua infraestrutura protegida, enquanto a Rússia busca ampliar a pressão política e militar.

Apesar da destruição, Svyrydenko afirmou que os prédios atingidos serão reconstruídos. No entanto, destacou: “As vidas perdidas não podem ser recuperadas. Todos os dias, o inimigo aterroriza e mata o nosso povo em todo o país”.

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Sara Aquino

Farmacêutica Generalista e Redatora. Escrevo sobre Empregos, Cursos, Ciência, Tecnologia e Energia, Geopolítoca, Econômia. Apaixonada por leitura e escrita.

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