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Histórico: Maior míssil do Brasil é disparado na Amazônia em operação inédita

Escrito por Sara Aquino
Publicado em 09/10/2025 às 19:07
O maior míssil do Brasil é disparado pela primeira vez na Amazônia em Roraima durante a Operação Atlas 2025, com Exército e Força Aérea.
Foto: IA
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O maior míssil do Brasil é disparado pela primeira vez na Amazônia em Roraima durante a Operação Atlas 2025, com Exército e Força Aérea.

O maior míssil do Brasil, parte do sistema Astros, foi disparado pela primeira vez na região amazônica nesta quinta-feira (09/10/2025) em Bonfim, Roraima, na fronteira com a Guiana. A ação integra a Operação Atlas 2025, o maior treinamento conjunto das Forças Armadas do país, reunindo Exército, Força Aérea e Marinha.

O objetivo é testar a interoperabilidade das tropas e aprimorar estratégias de defesa na Amazônia.

O sistema Astros — sigla para Artillery Saturation Rocket System — é capaz de lançar foguetes e mísseis de longo alcance, atingindo alvos a até 300 km com alta precisão.

O disparo marcou um avanço significativo na capacidade militar do Brasil, reforçando a presença estratégica na região norte do país.

Disparo histórico do maior míssil do Brasil em Roraima

O lançamento do maior míssil do Brasil aconteceu na Serra do Tucano, área isolada usada para treinamento militar.

Durante o exercício, tanques, blindados e artilharia terrestre operaram em conjunto com aeronaves de combate da Força Aérea Brasileira (FAB).

“A Operação Atlas coroou um deslocamento inédito de tropas e equipamentos de todas as regiões do país até Roraima, demonstrando a integração entre Exército, Marinha e Aeronáutica”, afirmou o general Viana Filho, comandante militar da Amazônia.

Simulação de combate realista na Amazônia

O treinamento recriou cenários de confronto armado, permitindo que as tropas testassem estratégias e tecnologias de ponta.

O Exército e a Força Aérea utilizaram o sistema Astros para disparos de longo alcance, destacando a evolução das doutrinas militares e a capacidade de atuação conjunta das forças.

Segundo o Ministério da Defesa, a operação é uma atividade rotineira e não está relacionada a tensões internacionais recentes envolvendo ataques de embarcações venezuelanas.

Educação e defesa: alunos acompanham de perto

Estudantes do curso de Relações Internacionais da Universidade Federal de Roraima (UFRR) acompanharam o exercício in loco. O professor Nickolas Sá destacou que a experiência aproximou teoria e prática.

“É extremamente importante para os alunos verem de perto como é um exercício militar. Na sala de aula, discutimos teorias sobre guerra e soberania, mas aqui eles puderam entender o que é estar num campo de batalha”, afirmou Sá.

A estudante Camille Silva relatou que a vivência reforçou a compreensão sobre a importância da proteção da Amazônia.

“Foi impressionante perceber a força e a organização das Forças Armadas e entender como o Brasil se prepara para proteger a Amazônia”, disse.

Operação Atlas 2025: integração e tecnologia

A Operação Atlas 2025 mobilizou quase 10 mil militares, sendo 6 mil em Roraima. As ações incluem transmissões via satélite para o Centro de Operações Conjuntas em Brasília e demonstrações em Boa Vista, Bonfim, Manaus e outras regiões estratégicas.

“O uso de drones e sistemas de mísseis mostra a evolução da doutrina militar terrestre e reforça a presença das Forças Armadas na Amazônia”, completou o general Viana Filho.

O treinamento segue até o final desta semana, consolidando Roraima como palco de um marco histórico para a defesa nacional e para a demonstração do poder do maior míssil do Brasil.

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Sara Aquino

Farmacêutica Generalista e Redatora. Escrevo sobre Empregos, Cursos, Ciência, Tecnologia e Energia, Geopolítoca, Econômia. Apaixonada por leitura e escrita.

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