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Maior desenvolvedora solar da Europa, Lightsource BP, investe em projetos de energia solar no Brasil e está construindo sua primeira usina de produção no segmento

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 30/06/2022 às 04:07
Visando aproveitar o forte potencial do território nacional quanto à produção desse recurso, a joint venture Lightsource BP está agora construindo sua primeira usina de energia solar no Brasil e procura investir em novos projetos voltados para esse segmento.
Foto: Pixabay

Visando aproveitar o forte potencial do território nacional quanto à produção desse recurso, a joint venture Lightsource BP está agora construindo sua primeira usina de energia solar no Brasil e procura investir em novos projetos voltados para esse segmento.

A joint venture focada na produção de energias renováveis Lightsource BP está, nessa quinta-feira (30/06), com foco no mercado de produção de energia solar no Brasil, visando aproveitar o potencial do país. Assim, a empresa já está construindo sua primeira usina de geração do recurso no estado do Ceará e procura uma aplicação financeira em novos projetos voltados para esse segmento, como forma de expandir sua presença no mercado americano. 

Mercado brasileiro de energia solar cresce e Lightsource BP está buscando investir em projetos de produção do recurso, com usina já em andamento no Ceará

A petroleira britânica BP agora busca diversificar o seu foco no mercado internacional e, por meio da sua joint venture focada nas renováveis, Lightsource BP, procura focar no segmento da energia solar no território nacional. Assim, a empresa agora investe na aquisição de novos projetos para a produção no recurso no Brasil, uma vez que o país possui um forte potencial para o aproveitamento do clima na geração energética. 

Atualmente, a companhia possui uma carteira de 4 GW pico de projetos em fase de desenvolvimento no mercado brasileiro, mas ainda pretende expandir ainda mais a sua presença no segmento nacional com novos empreendimentos.

Isso, pois a petroleira BP traçou como meta, para 2030, aumentar em 20 vezes a capacidade de geração renovável, para 50 GW, em relação a 2019. Dessa forma, o foco no mercado brasileiro de produção poderá acelerar o projeto da companhia britânica, além de fomentar um crescimento econômico ainda maior nos próximos anos. 

E, entre os projetos de energia solar que a empresa está atualmente desenvolvendo no país, o principal deles é a nova usina de produção, chamada Milagres, que terá um total de 210 MWp de potencial de produção e está sendo construída na região de Abaiara, no estado do Ceará.

Esse é o maior projeto da companhia atualmente no país e está previsto para entrar em operação no início de 2024. Assim, a empresa aproveitará o estado cearense não só para expandir a produção de energia, mas também para garantir a contratação de colaboradores qualificados para o setor das renováveis. 

Joint venture busca diversificar portfólio geograficamente e aproveitar potencial de produção de energia solar com usina em andamento e novos projetos à frente

De acordo com a joint venture Lightsource BP, o principal objetivo da companhia atualmente no mercado brasileiro é, principalmente, aproveitar o potencial de produção do território, com o desenvolvimento da usina de energia solar no Ceará.

Mas, para além disso, a empresa britânica também pretende expandir o seu portfólio geograficamente falando e quer atingir novos mercados em países inteiro, garantindo assim uma presença maior no segmento das renováveis.

Dessa forma, o country manager da Lightsource BP do Brasil, Ricardo Barros, comentou sobre os principais objetivos da empresa com os projetos no Brasil e destacou que “Nosso primeiro objetivo é aceleração de portfólio. Nossos projetos são bons, estamos animados com eles, mas estão tão numa fase de desenvolvimento menos avançada. Precisamos de projetos mais avançados para crescer mais rápido, mas sem fazer loucura, claro. Tem margem para muita gente entrar ainda [no mercado brasileiro]”.

A companhia atua no momento em 19 países, como EUA, Austrália, Espanha e no Reino Unido, e tem, como meta global, atingir os 25 GW de projetos solares desenvolvidos até 2025. Dessa forma, a competitividade e o potencial brasileiro nesse segmento serão essenciais para que os prazos possam ser alcançados como previsto.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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