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Maior condomínio residencial do mundo abriga 30 mil pessoas em 67 andares e 1,6 milhão de m², funcionando como uma verdadeira cidade vertical

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 02/10/2025 às 07:19
Maior condomínio residencial do mundo abriga 30 mil pessoas em 67 andares e 1,6 milhão de m², funcionando como uma verdadeira cidade vertical
Foto: Maior condomínio residencial do mundo abriga 30 mil pessoas em 67 andares e 1,6 milhão de m², funcionando como uma verdadeira cidade vertical
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Maior condomínio do mundo abriga 30 mil moradores em Hangzhou, na China. Com 67 andares e 1,6 milhão de m², o Regent International funciona como uma cidade vertical.

Em Hangzhou, na China, ergue-se um dos projetos mais ambiciosos do urbanismo moderno: o Regent International Center, considerado o maior condomínio residencial do mundo. Com 67 andares e impressionantes 1,6 milhão de metros quadrados de área construída, o megacomplexo abriga cerca de 30 mil moradores, número que supera a população de milhares de cidades brasileiras.

Mais do que um simples edifício, o Regent foi projetado para funcionar como uma cidade vertical autossuficiente, reunindo em um único espaço escolas, restaurantes, academias, lojas, mercados, áreas de lazer e até espaços administrativos. É o retrato do desafio habitacional da China, país que concentra algumas das maiores densidades urbanas do planeta.

Regent International Center– dimensões que impressionam

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Para entender a grandiosidade do Regent International Center, basta observar alguns números:

  • 67 andares de altura, um verdadeiro arranha-céu habitacional.
  • 1,6 milhão de m² de área construída, equivalente a mais de 220 campos de futebol.
  • 30 mil moradores, população maior que cidades brasileiras como Canela (RS) ou Trancoso (BA).
  • Capacidade de abrigar até 7.000 famílias, considerando a divisão dos apartamentos.
  • Estrutura urbana interna, com escolas, restaurantes, farmácias, supermercados, academias, salões de beleza e até áreas administrativas.

Com essas proporções, o Regent não é apenas o maior condomínio do mundo: ele é um microcosmo urbano comprimido em um único edifício.

Em 07 de setembro desse ano, um dos nossos redatores inclusive escreveu um conteúdo relatando segundo suas pesquisas como é a experieencia de viver no maior prédio residencial do mundo 👇

O desafio habitacional chinês de viver no maior condomínio residencial do mundo

A China enfrenta um desafio sem precedentes na história moderna: como abrigar mais de 1,4 bilhão de habitantes em grandes centros urbanos sem expandir indefinidamente os limites das cidades.

Em megacidades como Hangzhou, Pequim e Xangai, o valor do solo é altíssimo, e a única solução viável é crescer para cima. O Regent International Center é um exemplo extremo dessa lógica: em vez de construir bairros horizontais, os engenheiros chineses ergueram uma cidade inteira dentro de um prédio.

Segundo urbanistas chineses, o projeto reduz o tempo de deslocamento, concentra serviços essenciais e permite que milhares de pessoas vivam, trabalhem e estudem sem precisar sair do complexo.

Comparações com o Brasil

Para o público brasileiro, a dimensão do Regent pode ser melhor compreendida por comparações diretas:

  • O condomínio abriga mais pessoas do que 5 vezes a população de Fernando de Noronha (PE).
  • Sua área construída é quase o dobro da do Terminal Tietê (SP), a maior rodoviária da América Latina.
  • Se fosse uma cidade independente, teria mais habitantes que municípios como Gramado (RS), Lençóis (BA) ou Bonito (MS), conhecidos destinos turísticos nacionais.

Enquanto no Brasil o maior condomínio residencial está na Zona Oeste de São Paulo, com cerca de 22 mil apartamentos, o Regent concentra menos unidades, mas com uma escala urbana ainda mais monumental.

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A vida dentro do Regent

Viver no maior condomínio do mundo é como morar em uma cidade que nunca dorme. Os 30 mil moradores têm acesso a praticamente tudo sem precisar sair do prédio:

  • Educação: há escolas de ensino básico para as crianças que moram no complexo.
  • Comércio: supermercados, lojas de roupas, farmácias e até redes de fast food funcionam dentro da estrutura.
  • Saúde: postos de atendimento básico e farmácias garantem acesso rápido a cuidados médicos.
  • Lazer: academias, piscinas, praças internas e áreas de convivência oferecem qualidade de vida em meio à verticalização.
  • Segurança: o condomínio possui sistemas modernos de monitoramento, portarias automatizadas e vigilância 24 horas.

Essa infraestrutura reforça a ideia de autossuficiência urbana, reduzindo a dependência dos moradores de serviços externos.

Impactos sociais e urbanísticos

Projetos como o Regent International Center levantam debates importantes sobre o futuro das cidades. Para os defensores, trata-se de uma solução inteligente diante da explosão populacional e do aumento no preço da terra.

Já para os críticos, viver em um ambiente tão densamente verticalizado pode gerar problemas sociais, psicológicos e até logísticos.

Ainda assim, o modelo está se tornando cada vez mais comum em metrópoles asiáticas. Em cidades onde o espaço é escasso e caro, o futuro pode estar em cidades verticais semelhantes ao Regent.

O futuro da habitação vertical

O Regent International Center é mais do que um prédio — é um laboratório urbano que mostra para onde o mundo pode caminhar. À medida que as cidades crescem e a população mundial ultrapassa os 8 bilhões de pessoas, soluções como essa podem se tornar inevitáveis.

Se hoje o Brasil se impressiona com condomínios gigantes em São Paulo e Goiânia, a China já testa o limite da verticalização urbana, transformando arranha-céus em verdadeiras metrópoles encapsuladas.

O Regent International Center não é apenas o maior condomínio residencial do mundo — é um símbolo das contradições da vida moderna. Um espaço onde 30 mil pessoas vivem, estudam, consomem e trabalham sem sair de dentro de um arranha-céu de 67 andares.

Com 1,6 milhão de m² de área construída, ele não é apenas um prédio: é uma cidade vertical, um experimento urbano que mostra tanto a engenhosidade quanto os desafios do futuro das metrópoles globais.

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Valdemar Medeiros

Formado em Jornalismo e Marketing, é autor de mais de 20 mil artigos que já alcançaram milhões de leitores no Brasil e no exterior. Já escreveu para marcas e veículos como 99, Natura, O Boticário, CPG – Click Petróleo e Gás, Agência Raccon e outros. Especialista em Indústria Automotiva, Tecnologia, Carreiras (empregabilidade e cursos), Economia e outros temas. Contato e sugestões de pauta: valdemarmedeiros4@gmail.com. Não aceitamos currículos!

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