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Lockheed Martin transforma EUA na maior potência militar do mundo, mas críticas apontam dependência excessiva de guerras e contratos bilionários

Publicado em 24/08/2025 às 12:01
Lockheed Martin transforma EUA na maior potência militar do mundo
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Como a Lockheed Martin transformou os EUA na maior potência militar do mundo. A trajetória da Lockheed Martin mostra como tecnologia, contratos governamentais e geopolítica consolidaram os Estados Unidos como a maior potência militar do mundo.

A discussão sobre quem é a maior potência militar do mundo sempre traz os Estados Unidos como referência, e grande parte desse status foi construído a partir da parceria entre o governo e a Lockheed Martin. A empresa se tornou a principal fornecedora de caças, mísseis e sistemas avançados de defesa, moldando o poder bélico americano ao longo do século XX e XXI.

Segundo análise da AUVP Capital, cerca de 70% da receita da Lockheed Martin ainda vem diretamente do governo dos EUA e da NASA, reforçando a dependência estratégica entre Estado e indústria. Esse modelo permitiu aos americanos criar uma supremacia tecnológica que nenhuma outra nação conseguiu igualar até hoje.

O início da aviação militar e a origem da Lockheed Martin

Para entender como os EUA alcançaram o posto de maior potência militar do mundo, é preciso voltar ao início da aviação. No começo do século XX, o voo ainda era uma novidade experimental, mas rapidamente chamou a atenção de jovens engenheiros como Glen Martin e os irmãos Lockheed.

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Enquanto Martin fundou a Martin Company em 1912, voltada à produção de aviões militares, os irmãos Lockheed criaram a Lockheed Aircraft, inicialmente dedicada a voos civis. Com o tempo, ambas perceberam que o setor de defesa era o verdadeiro motor da aviação. Suas aeronaves passaram a ser usadas em conflitos como a Primeira Guerra Mundial e, depois, na Segunda, onde bombardeiros e caças definiram estratégias de combate.

A Segunda Guerra Mundial e a corrida tecnológica

A explosão de investimentos durante a Segunda Guerra transformou empresas de defesa em gigantes globais. A Martin Company produziu o bombardeiro B-26 e hidroaviões militares, enquanto a Lockheed apresentou inovações como o P-38 Lightning, um caça revolucionário para combates aéreos.

Com o fim do conflito, a Guerra Fria acelerou ainda mais essa corrida tecnológica. A Lockheed desenvolveu o P-80 Shooting Star, primeiro caça a jato dos EUA, e mais tarde o lendário SR-71 Blackbird, capaz de voar três vezes a velocidade do som e escapar de qualquer radar inimigo. Essas conquistas consolidaram o domínio aeroespacial americano.

A fusão que mudou a defesa global

Em 1995, após a crise no setor de defesa provocada pelo fim da União Soviética, ocorreu a fusão entre a Lockheed Corporation e a Martin Marietta, criando a Lockheed Martin. Inicialmente uma estratégia de sobrevivência, a união transformou a empresa no maior fornecedor de defesa do planeta.

A consolidação coincidiu com os atentados de 11 de setembro de 2001, que devolveram ao setor bélico centralidade absoluta na agenda americana. Desde então, a Lockheed Martin expandiu sua produção e lançou o F-22 Raptor e o F-35 Lightning II, caças considerados entre os mais avançados do mundo.

O peso econômico e geopolítico da Lockheed Martin

Os contratos da Lockheed Martin refletem a estratégia dos EUA de manter sua condição de maior potência militar do mundo. Apenas em um ano, a empresa pode faturar dezenas de bilhões de dólares em contratos com o Departamento de Defesa.

Mais do que armas, a companhia fornece soberania tecnológica: mísseis capazes de abater outros mísseis, sistemas espaciais para a NASA e tecnologias de defesa cibernética. Esse arsenal garante aos Estados Unidos não apenas poder bélico, mas também influência política sobre aliados e rivais.

O lado polêmico da supremacia militar

Apesar do prestígio, a Lockheed Martin também enfrenta críticas. Muitos analistas questionam o peso da indústria bélica na política americana e lembram que conflitos internacionais acabam ampliando a dependência de governos em relação a empresas privadas.

Ainda assim, é inegável que a trajetória da Lockheed Martin foi decisiva para consolidar os Estados Unidos como a maior potência militar do mundo, combinando engenharia de ponta, contratos governamentais bilionários e presença ativa em guerras e disputas geopolíticas.

A história da Lockheed Martin explica como a inovação tecnológica e o investimento público em defesa colocaram os Estados Unidos em posição de destaque global. Mais que uma empresa, ela se tornou símbolo da supremacia americana.

E você, acredita que o domínio da Lockheed Martin fortalece os EUA ou gera dependência excessiva da indústria bélica? Deixe sua opinião nos comentários — queremos ouvir quem vive esse debate na prática.

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Mauro
Mauro
29/08/2025 22:26

Tem gente que acha que o poder da China e da Rússia é maior do que o dos EUA. Deveriam ler mais. Na II Guerra, a China tinha sido derrotada pelo Japão e só se recuperou depois que os EUA derrotaram o Japão. A própria Rússia só se salvou na II Guerra com a entrada dos americanos, que enviaram milhares de tanques e caminhões para a Rússia pelo porto de Murmansk e depois abriram uma 2a frente invadindo o sul da Itália e desviando dezenas de divisões da frente russa para o sul. A Rússia foi derrotada no Afeganistão, apesar de ser vizinha, assim como a China foi derrotada pelo Vietnam em uma guerra que começou em 1979. Os EUA, que tinham se retirado do Vietnam em 1975apoiaram o país contra a China. A Rússia sequer consegue derrotar a Ucrânia, que está na sua fronteira. Quando os EUA do presidente Biden estava apoiando a Ucrânia, sem oposição no Congresso, a Rússia estava claramente sendo derrotada.

Fabio
Fabio
Em resposta a  Mauro
30/08/2025 11:17

Interessante mas como vc disse que os EUA não quiseram arrasar com vietna a Rússia não quis arrasar a Ucrânia por que a Ucrânia não se sustenta a Rússia luta contra a Europa inteira a Europa não conseguiu vencer e tem que recorrer aos EUA sim o maior pode juntar o mundo que eles são maiores

Santos
Santos
Em resposta a  Fabio
30/08/2025 13:59

É erro pensar que a história prevalecerá para um lado em todas épocas, há que notar o equilíbrio de poder que actualmente está se estabelecendo no mundo.
Quanto a guerra da Ucrânia, deve-se compreender que não é contra ela, mas sim foi escolhida como camopo de batalha, a guerra mesmo é entre a Rússia contra Otan. Nesta guerra se fosse apenas a Ucrânia certamente teria perdido.
Na minha opinião, um gatinho não pode lutar contra um tigre mesmo que lhe seja dado garras e dentes de um leão.

João Prado
João Prado
Em resposta a  Mauro
30/08/2025 14:20

Inventando histórias kkk

Mauro
Mauro
29/08/2025 22:06

Quem conheceu as Forças Armadas dos EUA sabe que elas são as mais poderosas do planeta. Os americanos nunca quiseram arrasar o Vietnam por saber que o inimigo histórico era a China. Após a retirada dos EUA do Vietnam, aChina tentou invadir o país em 1979, em uma guerra que durou quase 10 anos e na qual os chineses foram derrotados pelo Vietnam ……. com apoio americano para os vietnamitas. Isso levou a mudanças econômicas na China no tempo de Deng Xiao Ping, desta vez apoiadas pelos militares chineses.

João Prado
João Prado
Em resposta a  Mauro
30/08/2025 14:19

Inventando histórias kkk

William Moraes Corrêa
William Moraes Corrêa
28/08/2025 23:06

Os jumentos de Brochonaro kkkk

Mauro
Mauro
Em resposta a  William Moraes Corrêa
29/08/2025 22:37

Mil vezes um cara honesto como Bolsonaro do que um **** como o cachaceiro ****.

Maria Heloisa Barbosa Borges

Falo sobre construção, mineração, minas brasileiras, petróleo e grandes projetos ferroviários e de engenharia civil. Diariamente escrevo sobre curiosidades do mercado brasileiro.

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