Jovem na China surpreende ao desenvolver um celular dobrável funcional do zero, combinando tecnologia de impressão 3D com peças reutilizadas
Enquanto grandes empresas gastam bilhões para criar celulares dobráveis, um adolescente chinês conseguiu fazer um modelo próprio em casa. Lan Bowen, de 17 anos, usou peças de celulares antigos, uma impressora 3D e muita criatividade para montar um aparelho que funciona de verdade. Seu projeto fez sucesso na internet e até chamou a atenção de uma grande fabricante de celulares.
O jovem inventor
Lan Bowen é estudante do primeiro ano do ensino médio na cidade de Yichang, na China. Desde pequeno, ele gosta de observar celulares e encontrar formas de melhorá-los.
No dia 16 de fevereiro, Lan publicou um vídeo de seis minutos nas redes sociais mostrando como construiu seu celular dobrável. No vídeo, ele aparece montando o aparelho, explicando os desafios do projeto e testando o funcionamento.
-
Estes são os 7 celulares que mais deram problema no Brasil em 2024, segundo assistências técnicas e Reclame Aqui, com reparos que podem passar de R$ 2 mil para os consumidores
-
O alerta de colapso global do MIT de 1972 foi revisitado: a humanidade entra em uma década decisiva
-
Imagens vazadas revelam um drone furtivo da China com dimensões próximas ao B-2 americano, levantando dúvidas sobre origem, funções e capacidades
-
A Rússia colocou 75 ratos e mil moscas em um foguete e lançou uma missão no espaço — e já sabemos o motivo
O que mais chamou a atenção foi que, ao contrário dos modelos que já existem no mercado, o celular de Lan dobra com a tela para fora. A publicação viralizou e já tem mais de 5 milhões de visualizações.
No vídeo, Lan explicou por que deu um nome curioso ao aparelho. “Eu a chamo de máquina de cartão de refeição porque seu comprimento e largura são semelhantes aos de um cartão de refeição de cantina depois de dobrado, embora seja muito mais grosso.”
Um novo tipo de celular dobrável
Lan ver que os celulares dobráveis mais comuns funcionam de dois jeitos: dobram na horizontal ou dobram para dentro, protegendo a tela. Nenhum modelo dobrava para fora. Foi então que ele decidiu tentar algo novo.
Com uma impressora 3D que comprou no ano passado por cerca de 275 dólares (aproximadamente R$ 1.618,65), ele criou a estrutura do celular. Para as partes internas, ele usou peças de celulares antigos de sua família e comprou outras pela internet.
O resultado foi um aparelho de 16 mm de espessura, mais grosso que os modelos vendidos hoje, mas que funciona bem e foi suficiente para mostrar o talento do jovem.
Os desafios do projeto
Criar um celular funcional não foi fácil. Um dos maiores problemas que Lan encontrou foi fazer a tela sensível ao toque funcionar quando o aparelho estava aberto: “Descobri que o motivo era que a tela era empurrada para fora quando estava aberta“.
Ele percebeu que, ao abrir o celular, a tela era empurrada para fora, o que fazia com que ela não respondesse ao toque. Depois de vários testes e de algumas telas quebradas, ele finalmente conseguiu resolver o problema.
Apesar do sucesso do projeto, Lan confirmou que ainda há muito a melhorar. “Meu smartphone está em um estágio muito primitivo, com muitas deficiências, mas o lado bom é que ele é capaz de implementar todas as funções de um celular normal”, afirmou.
Sucesso e reconhecimento
O projeto de Lan chamou a atenção de milhares de pessoas. Muitos elogiaram sua criatividade e esforço.
Um internauta comentou: “Vejo nele uma versão pequena de Lei Jun, fundador da Xiaomi.” Outro destacou a habilidade de Lan em explicar suas criações: “Ele não só faz artesanato bem, mas também tem uma boa capacidade de expressão e faz vídeos habilmente.”
O reconhecimento não veio somente do público. Segundo o South China Morning Post, A Vivo, uma das maiores fabricantes de celulares da China, também comentou o vídeo do jovem. “É ótimo! A Vivo espera um trabalho ainda mais maravilhoso de você.”
Paixão desde a infância
Mesmo com todo esse talento, Lan admite que não é o melhor aluno da escola. Ele diz haver dificuldades na maioria das matérias, com exceção de inglês e geografia. Mas sempre gostou de criar coisas com as próprias mãos.
Desde pequeno, ele se interessou por modelos militares e outras invenções. Seus pais, um motorista de táxi e uma vendedora de seguros, sempre o apoiaram e incentivaram seu talento.
Com informações de ZME Science.
Bǎi zhì huán jiàng wèi zhōng guó fā míng zhě