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John Lennon guardava uma verdadeira relíquia em sua casa: um sarcófago egípcio de 3 mil anos — a última múmia autorizada a deixar o Egito

Publicado em 19/04/2025 às 09:31
Sarcófago egípcio, Sarcófago, John Lennon
Edifício Dakota, onde John Lennon viveu. Imagem: Beyond My Ken, via Wikimedia Commons, sob licença CC BY-SA 3.0

No lendário apartamento de John Lennon e Yoko Ono, um sarcófago egípcio contrastava com a pureza do Salão Branco, revelando um segredo surpreendente

No coração de Nova York, um dos apartamentos mais icônicos da cidade guardava um segredo tão inusitado quanto simbólico: um sarcófago egípcio. Em 1973, John Lennon e Yoko Ono compraram o apartamento 72 do Edifício Dakota. Anos depois, Lennon seria assassinado justamente na entrada do prédio.

Com 450 metros quadrados e vista para o Central Park, a residência se tornou um espaço de contemplação para o casal. O cômodo mais marcante era o chamado Salão Branco, decorado inteiramente por Yoko.

O ambiente seguia a estética minimalista japonesa shibui, com todos os elementos em branco. Ao centro, um piano Steinway também branco — o mesmo usado por Lennon no clipe de Imagine.

Mas em meio à serenidade do salão, um objeto destoava: um sarcófago egípcio de 3 mil anos, preservado em uma caixa de acrílico sobre um pedestal branco.

Segundo Elliot Mintz, radialista e amigo íntimo do casal, o artefato era a última múmia autorizada a deixar o Egito antes que o governo proibisse a exportação de relíquias. A história é contada no livro John, Yoko e Eu, lançado pela Editora Sextante.

Mintz relembra que sugeriu fazer um raio-x na peça. Talvez houvesse joias ou ouro escondidos. A resposta de Yoko foi direta: “A coisa mais valiosa ali é a magia da múmia”.

O casal era conhecido por seu fascínio por arte e espiritualidade. Yoko Ono possui uma das maiores coleções privadas de arte do mundo. Entre as obras, oito pinturas de René Magritte, além de peças de Fernand Léger, Tamara de Lempicka e gravuras de Andy Warhol.

No apartamento, cada escolha refletia esse universo místico e artístico. Mas nenhuma se comparava ao sarcófago egípcio — símbolo máximo da união entre passado, arte e silêncio.

No centro do Salão Branco, o objeto permanecia intocado. Uma peça milenar guardada não por valor material, mas por seu significado oculto. E ali ficou, até o fim dos dias de Lennon.

Com informações de Aventuras na História.

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