No lendário apartamento de John Lennon e Yoko Ono, um sarcófago egípcio contrastava com a pureza do Salão Branco, revelando um segredo surpreendente
No coração de Nova York, um dos apartamentos mais icônicos da cidade guardava um segredo tão inusitado quanto simbólico: um sarcófago egípcio. Em 1973, John Lennon e Yoko Ono compraram o apartamento 72 do Edifício Dakota. Anos depois, Lennon seria assassinado justamente na entrada do prédio.
Com 450 metros quadrados e vista para o Central Park, a residência se tornou um espaço de contemplação para o casal. O cômodo mais marcante era o chamado Salão Branco, decorado inteiramente por Yoko.
O ambiente seguia a estética minimalista japonesa shibui, com todos os elementos em branco. Ao centro, um piano Steinway também branco — o mesmo usado por Lennon no clipe de Imagine.
-
Tarcísio sanciona lei e cachorros não podem ser mais acorrentamento em SP
-
Ranking revela as cidades mais vigiadas do mundo em 2025: metrópole concentra até 1 câmera para cada 2 habitantes e lidera a lista global de vigilância
-
Você nunca percebeu, mas o café sempre esfria mais rápido que o chá no mesmo bule — e a física tem uma explicação surpreendente para isso
-
Truque simples e barato para limpar os faróis do carro usando um item comum que você já tem em casa e deixá-los com aparência de novos
Mas em meio à serenidade do salão, um objeto destoava: um sarcófago egípcio de 3 mil anos, preservado em uma caixa de acrílico sobre um pedestal branco.
Segundo Elliot Mintz, radialista e amigo íntimo do casal, o artefato era a última múmia autorizada a deixar o Egito antes que o governo proibisse a exportação de relíquias. A história é contada no livro John, Yoko e Eu, lançado pela Editora Sextante.
Mintz relembra que sugeriu fazer um raio-x na peça. Talvez houvesse joias ou ouro escondidos. A resposta de Yoko foi direta: “A coisa mais valiosa ali é a magia da múmia”.
O casal era conhecido por seu fascínio por arte e espiritualidade. Yoko Ono possui uma das maiores coleções privadas de arte do mundo. Entre as obras, oito pinturas de René Magritte, além de peças de Fernand Léger, Tamara de Lempicka e gravuras de Andy Warhol.
No apartamento, cada escolha refletia esse universo místico e artístico. Mas nenhuma se comparava ao sarcófago egípcio — símbolo máximo da união entre passado, arte e silêncio.
No centro do Salão Branco, o objeto permanecia intocado. Uma peça milenar guardada não por valor material, mas por seu significado oculto. E ali ficou, até o fim dos dias de Lennon.
Com informações de Aventuras na História.