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Israel e Hamas prontos p/ mais libertações de reféns se trégua continuar.

Escrito por Paulo S. Nogueira
Publicado em 26/11/2023 às 10:18
Hamas, Israel, ONU
Espera-se que cidadãos americanos façam parte do próximo grupo de reféns libertados

É aguardado que os próximos reféns libertados incluam cidadãos americanos, o que trará alívio para suas famílias e para a comunidade internacional.

O representante do Hamas que inspecionou a fronteira de Rafah no último domingo declarou que a quantidade de assistência fornecida à faixa ainda não é adequada para suprir a demanda existente. De acordo com Mahmoud al-Mordawi, um membro proeminente do Hamas em Beirute, a entrada de 300 caminhões no norte de Gaza, prevista para domingo e segunda-feira, é necessária para compensar a carência dos últimos dias.

O presidente Biden afirmou que o desenrolar do primeiro dia de libertação de reféns foi positivo. Ele foi mantido atualizado sobre os acontecimentos no sábado e, depois de entrar em contato com os líderes do Catar, autoridades americanas estabeleceram uma comunicação constante com Israel, Catar e Egito para superar desafios, informou Watson. O Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, está programado para fazer uma visita a Israel esta semana, marcando sua quarta visita desde 7 de outubro, de acordo com a mídia local.

Ataque israelense na Cisjordânia mata sete palestinos

De acordo com a estação de rádio Voz da Palestina, um ataque com mísseis das forças israelenses resultou na morte de sete palestinos na Cisjordânia ocupada. O exército de Israel optou por não fazer qualquer comentário sobre o incidente.

No sábado, o presidente dos EUA, Joe Biden, teve uma conversa com os líderes do Catar para discutir “possíveis atrasos no acordo e mecanismos para resolvê-los”, de acordo com Adrienne Watson, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional.

As ações das forças israelenses na região da Cisjordânia e as negociações diplomáticas do presidente Biden continuam a ser pontos de interesse e preocupação para a comunidade internacional.

No domingo, as forças de defesa de Israel comunicaram que os habitantes de Gaza estão proibidos de ir ao mar ou se aproximar a menos de um quilômetro da fronteira com Israel.

O Ministério da Defesa informou que durante a invasão terrestre, o exército de Israel confiscou aproximadamente 5 milhões de shekels (US$ 1,3) do Hamas. Moedas do Iraque, Jordânia e dos EUA foram encontradas predominantemente nos esconderijos do Hamas e nas residências de suspeitos.

De acordo com as forças de defesa de Israel, estas medidas têm como objetivo aumentar a segurança na região, protegendo tanto os civis quanto os militares das ameaças potenciais.

A pausa humanitária em Gaza tem sido em grande parte mantida desde que foi implementada na sexta-feira, permitindo que as Nações Unidas intensifiquem a entrega de assistência vital dentro e através do território, conforme relatado pelo Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários.

No entanto, muitas pessoas ainda estão sem acesso a comida e combustível para cozinhar, e as padarias não estão operando, o que levanta preocupações sobre a nutrição, especialmente no norte de Gaza, que foi o foco da ofensiva terrestre de Israel. Além disso, houve relatos de que as forças israelenses detiveram palestinos que estavam viajando ao longo do corredor seguro estabelecido por Israel, que vai do norte ao sul do território.

No último sábado, as libertações esperadas foram adiadas pelo Hamas, alegando que Israel violou os termos da trégua, o que foi negado pelo país. Isso destacou a fragilidade do acordo entre Israel e o Hamas, que são designados como grupo terrorista pelos EUA e a União Europeia. Em 7 de outubro, os militantes penetraram em Israel, causando a morte de 1.200 pessoas e sequestrando cerca de 240 outras.

Israel tem respondido com poderio militar na densamente povoada Faixa de Gaza desde o ataque, resultando na morte de pelo menos 15 mil pessoas, segundo o ministério da saúde administrado pelo Hamas. A trégua de quatro dias depende da libertação de 50 reféns pelo Hamas e 150 mulheres e menores detidos por Israel.

As libertações de sábado ocorreram horas depois do esperado, após o Hamas dizer que Israel violou os termos da trégua – acusações que negou.

Libertação de Prisioneiros no Acordo de Paz no Oriente Médio

As solturas efetuadas em diferentes fases são essenciais para um acordo mediado pelo Catar e pelo Egito, que resultou em uma pausa nos confrontos da guerra que já dura mais de seis semanas. Isso também permitiu a entrada de mais ajuda humanitária na Gaza sitiada. Como parte do acordo, Israel já libertou 78 mulheres e crianças palestinas detidas em suas prisões.

Lolwah Al-Khater, ministro de Estado para a Cooperação Internacional do Catar, explicou em entrevista à TV Al-Jazeera que o trabalho político para estender a atual trégua, que já está em seu terceiro dia, está em andamento.

De acordo com informações da Bloomberg, Israel e Hamas estão se preparando para um terceiro dia de libertação de reféns em Gaza, após uma disputa de última hora no sábado (25) que ameaçou inviabilizar uma trégua frágil. Enquanto isso, negociações nos bastidores continuam para estender o cessar-fogo de quatro dias.

O gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu anunciou neste domingo que recebeu uma lista de nomes de sequestrados que o Hamas deverá entregar até o final do dia. Há a expectativa de que cidadãos americanos façam parte do próximo grupo de reféns libertados. Desde sexta-feira, o grupo militante palestiniano que governa Gaza libertou 26 israelenses, alguns com dupla nacionalidade, juntamente com 14 cidadãos tailandeses e um cidadão filipino.

Fonte: InfoMoney

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Paulo S. Nogueira

Criador e divulgador de conteúdo na área do petróleo, gás, offshore, renováveis, mineração, economia tecnologia, construção e outros setores da energia.

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