Linha da Apple chega ao país com valores proibitivos e destaca desigualdade de preços globais
O iPhone 17 brasileiro foi classificado como o segundo mais caro do mundo em setembro de 2025, perdendo apenas para a versão vendida na Turquia.
Pré-venda nacional começa em setembro de 2025
A Apple Brasil iniciou a pré-venda da linha iPhone 17 em 16 de setembro de 2025, mas a expectativa rapidamente deu lugar à frustração. Isso porque os preços continuam sendo considerados exorbitantes no mercado nacional, gerando discussões sobre acessibilidade tecnológica no país.
Disparidade de valores entre países
De acordo com levantamento da Statista em setembro de 2025, o preço do iPhone 17 no Brasil chega a R$ 7.999, o equivalente a US$ 1.494. Ainda assim, o valor é superado pelo praticado na Turquia, onde o mesmo modelo custa US$ 1.887.
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Além disso, nações como Noruega, Hungria, Suécia, Dinamarca, Finlândia e Portugal também registram valores superiores a US$ 1.000. Conforme o Poder360, o brasileiro paga 85% a mais que os US$ 799 cobrados nos Estados Unidos pelo mesmo produto.
Ranking oficial dos preços no Brasil
Com base na cotação de R$ 5,35 por dólar, divulgada em setembro de 2025, estes são os preços no mercado nacional:
- iPhone 17 – R$ 7.999 (~US$ 1.494)
- iPhone Air – R$ 10.499 (~US$ 1.964)
- iPhone 17 Pro – R$ 11.499 (~US$ 2.150)
- iPhone 17 Pro Max – R$ 12.499 (~US$ 2.337)
Em todos os modelos, o Brasil só perde para a Turquia no ranking mundial de preços mais altos.
Diferença expressiva em relação aos EUA
Nos Estados Unidos, a própria Apple divulgou em setembro de 2025 valores bem abaixo dos praticados em território brasileiro:
- iPhone 17 – US$ 799 (~R$ 4.271)
- iPhone Air – US$ 999 (~R$ 5.342)
- iPhone 17 Pro – US$ 1.099 (~R$ 5.875)
- iPhone 17 Pro Max – US$ 1.199 (~R$ 6.410)
O contraste evidencia que o consumidor brasileiro chega a pagar mais que o dobro do valor praticado nos Estados Unidos, o que reforça o impacto da carga tributária e do câmbio.
Motivos que encarecem os preços no Brasil
Os altos valores estão diretamente ligados a tributos elevados sobre eletrônicos importados e ao chamado “dólar Apple”, que muitas vezes ultrapassa R$ 10.
Esses fatores tornam o iPhone um item de luxo no Brasil, disponível apenas para uma parcela restrita da população.
Estratégias do consumidor diante dos preços altos
Apesar das dificuldades, muitos brasileiros recorrem a parcelamentos extensos, promoções do varejo e até ao tradicional carnê para tornar a compra viável.
Essa realidade mostra que, embora os valores sejam considerados abusivos, o desejo pelo iPhone continua forte, mantendo o Brasil como um dos mercados mais fiéis da Apple.
O Brasil no cenário global de tecnologia
A posição brasileira no ranking de preços da Apple expõe a desigualdade no acesso à tecnologia. Enquanto em países desenvolvidos os valores são mais acessíveis, no Brasil o smartphone acaba simbolizando status e exclusividade.
Esse cenário não apenas limita o consumo, mas também reforça o impacto dos impostos e da política de preços da empresa no país.
Assim como no caso da mineração paquistanesa que promete transformar economias, o mercado de iPhones no Brasil reflete um abismo econômico interno e global. O que deveria ser um lançamento acessível se transforma em um símbolo de desigualdade.
Diante disso, resta a pergunta: o consumidor brasileiro deve continuar aceitando preços tão altos ou buscar alternativas para driblar esse cenário proibitivo?