1. Início
  2. / Ciência e Tecnologia
  3. / Investimentos em Inteligência Artificial: Petrobras dá início às operações do novo Supercomputador Tatu, que fará o processamento de dados e soluções para projetos de exploração
Tempo de leitura 3 min de leitura

Investimentos em Inteligência Artificial: Petrobras dá início às operações do novo Supercomputador Tatu, que fará o processamento de dados e soluções para projetos de exploração

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 31/03/2023 às 23:11
O Supercomputador Tatu utilizará a tecnologia de Inteligência Artificial para fornecer soluções e dados à estatal. Com as operações do novo equipamento, a Petrobras investe na otimização dos seus empreendimentos de exploração.
Foto: Petrobras

O Supercomputador Tatu utilizará a tecnologia de Inteligência Artificial para fornecer soluções e dados à estatal. Com as operações do novo equipamento, a Petrobras investe na otimização dos seus empreendimentos de exploração.

A petroleira estatal Petrobras anunciou recentemente, o início das operações do seu mais novo equipamento High Performance Computer (HPC), o Supercomputador Tatu. Similar ao animal, a máquina possui uma tecnologia de alta performance com Inteligência Artificial que permitirá à companhia desenvolver soluções e levantar dados de exploração e produção de forma ainda mais otimizada. A operação plena em capacidade máxima do novo computador da companhia deve acontecer ainda no fim deste mês, segundo a estatal.

Supercomputador Tatu incorpora tecnologia de Inteligência Artificial para garantir à Petrobras soluções rápidas e eficientes na exploração de combustíveis

Com um investimento de R$36 milhões para colocar a nova máquina em operação, a Petrobras anunciou que deu início às atividades com o mais novo Supercomputador Tatu.

A máquina é um equipamento de alta tecnologia que utilizará o sistema de Inteligência Artificial para fornecer aos projetos de exploração da companhia soluções eficientes e rápidas.

O Tatu é semelhante ao animal de quem ganhou o nome e visa reduzir o tempo de operação e os custos operacionais da empresa em seus empreendimentos.

Segundo a própria estatal, o supercomputador deverá rodar com capacidade máxima ainda no fim deste mês de março.

O diretor de Exploração & Produção, Fernando Borges, reforçou que os investimentos da Petrobras em Inteligência Artificial visam aproveitar a alta tecnologia atual para melhorar as operações.

“O foco do Tatu é um mix entre pesquisa aplicada e produção. A pesquisa aplicada é voltada à solução de problemas específicos da área de Geociências por meio do uso de algoritmos de Inteligência Artificial. Uma vez que o resultado de uma determinada pesquisa apresente um resultado satisfatório, é definido um projeto de forma a escalar o algoritmo original para uma solução que possa ser efetivamente utilizada pelos nossos geocientistas”, afirmou.

No ano de 2022, a companhia colocou em atividade o supercomputador Pégaso, o 5º maior da indústria petrolífera mundial. Agora, com o Tatu, ela reforça seu compromisso com a tecnologia e a inovação nas atividades de exploração.

Novo Supercomputador Tatu une a tecnologia de Inteligência Artificial com uma capacidade de processamento de 462 mil celulares ou 12 mil notebooks

O Tatu é um dos supercomputadores mais poderosos do mercado petrolífero, com capacidade de processamento de mais de 2,4 Petaflops (Floating Point Operations Per Second), o equivalente a 462 mil celulares ou 12 mil notebooks, segundo a estatal.

O supercomputador é capaz de realizar simulações complexas que ajudarão a empresa a explorar e produzir petróleo e gás de forma mais eficiente e sustentável.

A construção do Tatu faz parte do plano de investimentos da Petrobras em tecnologia e inovação. A empresa tem investido em outras áreas, como inteligência artificial, big data e robótica, para melhorar sua eficiência operacional e reduzir seus custos.

A adoção da Inteligência Artificial para as soluções de exploração reforça o compromisso da empresa com os avanços tecnológicos atuais.

Além disso, o Tatu pode ajudar a Petrobras a desenvolver novas tecnologias e soluções para os desafios enfrentados pela indústria de exploração de petróleo e gás natural, se tornando um forte ponto alto da empresa nos próximos anos.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

Compartilhar em aplicativos