Em uma pesquisa publicada pelo portal O Globo nesta sexta-feira (29), as previsões para os investimentos em energia eólica entre os anos de 2021 e 2024 chegam a mais de US$ 14 bilhões. Esse valor, em conversão direta para o real, é superior a R$ 78 bilhões. Na década passada, equivalente a dez anos, o valor chegava a R$ 250 bilhões, representando cerca de 11% de toda a nossa atual matriz energética.
Vale salientar que os projetos possuem um objetivo crucial de elevar a capacidade de produção energética para mais de 30.203 MW. Logo, seria o equivalente a mais de 12.456 MW em apenas quatro anos, apresentando uma variação superior a marca de 70% em relação ao ano anterior.
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Produção de energia eólica: barata a longo prazo e sustentável
Neste mês de outubro, muitos brasileiros estão enfrentando problemas para pagar a conta de luz – o Ministério de Minas e Energias criou a tarifa de escassez que cobra cerca de R$ 15 a cada 100 Wtts que forem gastos em cada residência. Esse valor é ainda mais elevado que a taxa vermelha de nível dois, que cobrava cerca de R$ 9 pela mesma quantidade. O argumento federal seria de que o país está passando por uma alta demanda de produção, enquanto há uma baixa quantidade de chuvas, para produzir a energia nas usinas hidroelétricas.
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Por isso, e também por questões ambientais, a energia eólica vem sendo cada vez mais um investimento considerado por brasileiros e por indivíduos espalhados em todo o mundo. O investimento inicial pode ser em escala bilionária e já vem fazendo parte de alguns dos polos da Eletrobras. Mas ainda está em pouca quantidade.
Um dos lados positivos, de acordo com Lazard, é que ela teria a capacidade de trazer mais economia quando se analisa o longo espaço de tempo. Adicionando, ainda por cima, a sua capacidade de ser mais sustentável. A ciência, no entanto, vem buscando pesquisar algumas formas de eliminar os aspectos negativos da produção para que ela se torne ainda mais eficaz como, por exemplo, o excesso de barulho que os maquinários produzem e que podem prejudicar os pássaros, que são mais sensíveis à poluição auditiva.
O valor cobrado pela energia eólica pode variar de acordo com cada país e com os investimentos que são realizados, assim também com o excesso, ou falta de produção. Um dos locais com os menores registros é o Sudão, que cobra na faixa de US$ 0.003 para gerar 1 kWh. A Líbia também está nesta lista, tendo o valor na faixa de US$ 0.014. Outro exemplo que pode ser citado com o preço mais em conta para a produção é a Cuba que tem uma faixa média de US$ 0.008. O Portal Solar ainda argumenta que são os países orientais que contam com os valores mais em conta.
Uma tendência para os próximos anos
Com a escassez de água, a energia eólica vem se tornando uma tendência cada vez mais clara para os próximos anos. Os investimentos realizados no campo são uma prova concreta disso, visto que a previsão é de aumentar em 70% até o ano de 2024 em relação a 2020.