O INSS estabeleceu prazo até 20 de novembro para que aposentados, pensionistas e beneficiários do BPC realizem o cadastro biométrico, em reconhecimento facial ou digital, com opção de conclusão pelo celular ou presencialmente, em processo gratuito que será implementado de forma gradual conforme cronograma oficial e com integração de bases do TSE, Polícia Federal e Detrans
O INSS confirmou a exigência de biometria para reforçar a segurança na identificação de beneficiários e reduzir fraudes em pagamentos de aposentadorias, pensões e Benefício de Prestação Continuada. A determinação alcança quem recebe pela rede bancária e pela própria autarquia, com validação por reconhecimento facial ou digital, sem custo para o usuário e com registros cruzados em bases oficiais.
O procedimento será gradual, seguindo o cronograma do Ministério da Gestão e da Inovação. Durante o período de adaptação, não há bloqueio automático: somente quem for convocado e não cumprir o cadastro dentro do prazo poderá ter o pagamento suspenso temporariamente. A orientação é acompanhar notificações pelos canais Gov.br e Meu INSS e manter dados pessoais atualizados.
Quem precisa fazer e o que muda
Devem realizar a biometria do INSS os aposentados, pensionistas e beneficiários do BPC/Loas.
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A medida padroniza a verificação de identidade e eleva o nível de segurança nas transações de crédito de benefícios, reduzindo riscos de uso indevido por terceiros.
O objetivo é dar lastro técnico às conferências e agilizar confirmações em futuras rotinas de prova de vida e pagamentos.
Para parte dos beneficiários, a atualização será automática graças à integração de bases biométricas do TSE, da Polícia Federal e dos Detrans.
Quem já coletou biometria ao emitir CNH, título de eleitor ou a Carteira de Identidade Nacional pode ter o reconhecimento validado sem nova coleta, desde que os dados estejam consistentes e ativos nas bases governamentais.
Prazo, convocação e risco de bloqueio
O prazo de referência é 20 de novembro. A comunicação ocorre pelos canais oficiais e define quem deve concluir o procedimento dentro da janela informada.
Não há bloqueio imediato durante a fase de adaptação; o risco de suspensão do pagamento atinge apenas quem foi convocado e não concluiu a biometria no prazo estabelecido.
Para evitar transtornos, a recomendação é verificar o Meu INSS e o Gov.br regularmente e confirmar telefone, e-mail e endereço cadastrados.
Mensagens fora dos canais oficiais devem ser desconsideradas. Em caso de dúvida, o beneficiário deve buscar orientação diretamente no INSS ou no banco pagador.
Como fazer pelo celular
Quem optar pelo digital pode concluir a biometria do INSS via Meu INSS ou Gov.br, utilizando a câmera do celular para o reconhecimento facial.
O fluxo exige ambiente iluminado, documento em mãos e atenção às instruções exibidas na tela para garantir qualidade das imagens e validação sem retrabalho.
Após enviar as capturas, o sistema cruza os dados com bases oficiais.
Erros comuns, como reflexo no rosto, enquadramento inadequado ou documento ilegível, tendem a gerar solicitação de novo envio.
Refazer o processo imediatamente reduz risco de atraso e evita necessidade de deslocamento presencial.
Como fazer presencialmente
Quem preferir o atendimento presencial pode realizar a biometria do INSS em agências do INSS ou no banco onde recebe o benefício, conforme orientação do comunicador oficial.
O procedimento é gratuito e demanda apenas documento oficial com foto e confirmação de dados pessoais no atendimento.
Para reduzir filas, vale consultar previamente a unidade escolhida e levar documentos originais legíveis.
Em casos de inconsistência cadastral, o atendente pode orientar regularização de dados antes da coleta biométrica, garantindo que a confirmação ocorra na mesma visita.
Integração de bases e quem já tem biometria
Com a integração do TSE, PF e Detrans, muitos beneficiários não precisarão coletar novamente.
Se houver divergências entre bases, o sistema solicitará complemento ou nova coleta para harmonizar os registros e concluir a biometria do INSS.
A validação integrada acelera o processo e diminui custos operacionais.
Manter documentos atualizados é essencial para que a comparação automática funcione e evite convocações adicionais.
Segurança de dados e prevenção a golpes
O INSS não envia links por SMS ou aplicativos de mensagem para coleta de dados bancários ou atualização de cadastro.
Qualquer pedido fora do Gov.br, Meu INSS ou correspondência oficial deve ser tratado como suspeito.
Nunca informe senhas ou códigos de validação a terceiros.
Para confirmar comunicações, acesse diretamente os aplicativos oficiais ou procure atendimento nas agências.
Desconfie de propostas de “intermediação” pagas para agilizar a biometria.
Todo o procedimento é gratuito e não exige depósitos, transferências ou pagamentos.
O que fazer em caso de falha ou divergência
Se a biometria do INSS não for validada na primeira tentativa, revise iluminação, enquadramento e documentos e repita o envio digital.
Persistindo a inconsistência, conclua o processo presencialmente com documento oficial e dados atualizados para evitar atrasos no pagamento.
Em casos de convocação recebida e dificuldade técnica, priorize o presencial antes do prazo.
Assim, você reduz a chance de suspensão temporária e garante regularidade do benefício no mês seguinte ao fechamento da janela.
A exigência de biometria do INSS até 20 de novembro centraliza a validação de identidade em bases oficiais, eleva a segurança e reduz fraudes, com implementação gradual e sem bloqueio automático durante a adaptação.
Conferir os canais oficiais e realizar o procedimento com antecedência é a forma mais segura de preservar o pagamento.
Você já conseguiu concluir a biometria do INSS pelos aplicativos ou pretende fazer presencialmente no banco ou na agência mais próxima?



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