O INSS confirma avanço de seis meses na idade mínima a partir de 1º de janeiro de 2026, com 59 anos e 6 meses para mulheres e 64 anos e 6 meses para homens, mantendo tempos mínimos de contribuição, ajuste na regra de pontos e preservação dos pedágios de 50% e 100%
O INSS inicia 2026 com a etapa seguinte do cronograma de transição da Reforma da Previdência. A idade mínima avança seis meses na regra progressiva, o que impacta quem não completar os requisitos até 31 de dezembro de 2025. A mudança ocorre sem alterações no tempo mínimo de contribuição de 30 anos para mulheres e 35 anos para homens.
Na prática, nada muda para quem fechar os requisitos ainda em 2025, que poderá requerer o benefício pelas regras atuais. Para os demais, a partir de 1º de janeiro de 2026, a aposentadoria passa a exigir 59 anos e 6 meses para mulheres e 64 anos e 6 meses para homens, além do tempo mínimo de contribuição correspondente.
O que muda em 2026
A regra progressiva do INSS acrescenta seis meses à idade mínima exigida.
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O objetivo é adequar o sistema ao envelhecimento populacional, preservando o equilíbrio financeiro do Regime Geral de Previdência Social.
O avanço é automático e já previsto na reforma.
Para quem se enquadra na transição, o cálculo segue considerando idade mínima e tempo de contribuição.
Cumprir todos os requisitos até 31 de dezembro de 2025 evita a nova exigência etária de 2026.
Nova idade mínima e tempo de contribuição
A partir de 1º de janeiro de 2026, a idade mínima será de 59 anos e 6 meses para mulheres e 64 anos e 6 meses para homens, mantendo 30 e 35 anos de contribuição, respectivamente.
O acréscimo anual de seis meses continuará até atingir 62 anos para mulheres e 65 anos para homens, conforme o limite definitivo.
Esse desenho dá previsibilidade ao segurado e distribui o ajuste no tempo, reduzindo a necessidade de novas reformas estruturais em curto prazo.
Regra de pontos em 2026
Além da idade mínima, a regra de pontos também avança. Em 2026, passam a ser exigidos 93 pontos para mulheres e 103 pontos para homens, mantendo os mesmos tempos mínimos de contribuição.
A fórmula combina idade e tempo de contribuição, servindo como alternativa para quem começou a trabalhar mais cedo.
A progressão anual dos pontos exige planejamento contínuo, pois adiamentos tendem a elevar a meta do segurado ano a ano.
Pedágios permanecem válidos
Os pedágios de 50% e 100% permanecem inalterados em 2026.
No pedágio de 100%, é necessário dobrar o tempo que faltava em 13 de novembro de 2019 para atingir o tempo mínimo de contribuição, além de idade mínima de 60 anos para homens e 57 anos para mulheres.
No pedágio de 50%, não há idade mínima, mas é preciso acrescentar metade do tempo que faltava em 2019.
Essas modalidades seguem úteis para quem estava próximo de se aposentar na data da reforma.
Quem será afetado
As mudanças alcançam todos os segurados do INSS que não fecharem requisitos até 31 de dezembro de 2025. Isso inclui trabalhadores da iniciativa privada e servidores vinculados ao RGPS.
Quem completar as condições em 2025 mantém o direito adquirido e pode solicitar o benefício pelas regras anteriores.
Para quem ainda está em período contributivo, 2026 exigirá cumprir a nova idade mínima ou alcançar a pontuação adequada, conforme a regra escolhida.
Por que o ajuste é automático
A Reforma da Previdência instituiu mecanismos de progressão anual para acompanhar a expectativa de vida e sustentabilidade do sistema.
O INSS aplica a transição gradualmente, permitindo adaptação do planejamento individual e previsibilidade orçamentária.
Essa arquitetura já é prática comum em outros países, que vinculam critérios de aposentadoria à demografia e à longevidade, evitando saltos abruptos nas exigências.
Como se planejar para 2026
O primeiro passo é verificar seu tempo de contribuição e simular cenários com a idade mínima e a regra de pontos de 2026.
Registrar períodos especiais, corrigir vínculos faltantes e acompanhar contribuições ajudam a evitar surpresas no requerimento.
Avalie se fechar requisitos em 2025 é viável para resguardar o direito às regras atuais.
Caso contrário, alinhe a estratégia à nova idade mínima ou aos novos pontos, considerando custos e prazos para atingir cada alternativa.
O avanço da idade mínima no INSS em 2026 reforça a importância do planejamento previdenciário e da checagem de vínculos.
Na sua situação, qual estratégia faz mais sentido agora: buscar o direito adquirido em 2025, mirar a regra de pontos em 2026 ou aproveitar um dos pedágios para antecipar a concessão?



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