Cientistas encontraram uma solução para recuperar a capacidade das baterias, aumentando sua vida útil. Veja como essa inovação promete mudar o mercado de eletrônicos, trazendo mais eficiência e sustentabilidade!
Pesquisadores enfrentam um obstáculo persistente na busca por baterias de alta capacidade: a perda gradual de desempenho, causada pelo isolamento dos materiais ativos nos eletrodos, que reduz a eficiência de carga.
Em uma nova abordagem, cientistas desenvolveram uma técnica para recuperar substancialmente esses materiais isolados nos eletrodos de silício. Esse processo de recuperação é sustentado ao longo de múltiplos pulsos, proporcionando uma recuperação de capacidade durável e contínua.
A recente descoberta de pesquisadores da Universidade de Stanford abre novas possibilidades para as baterias recarregáveis. Este avanço, publicado na revista Science, aponta um caminho para reverter parcialmente a perda de capacidade, especialmente as de silício, amplamente utilizadas em dispositivos eletrônicos e veículos elétricos.
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O problema das baterias recarregáveis
As baterias recarregáveis são parte essencial de aparelhos como smartphones, laptops e carros elétricos, oferecendo conveniência e redução do impacto ambiental em comparação com baterias descartáveis.
Contudo, o desgaste inevitável ao longo do tempo, que resulta na perda de capacidade, é um problema conhecido por qualquer usuário.
Mesmo com práticas recomendadas, como manter a carga entre 30% e 70%, as baterias acabam perdendo eficiência. Em algum momento, se tornam tão desgastadas que precisam ser substituídas.
A nova descoberta: Restaurando a capacidade
O estudo revela que o uso de pulsos de corrente controlados pode restaurar até 30% da capacidade de baterias de silício, uma alternativa promissora às baterias de íons de lítio.
O processo é simples e envolve a aplicação de pulsos de corrente por cerca de cinco minutos, garantindo que não excedam 4 volts, já que valores maiores poderiam, na verdade, reduzir a capacidade da bateria.
Esses pulsos promovem a reconexão de partículas de silício desgastadas, que ao longo do tempo se fragmentam, limitando sua capacidade de carga.
A descoberta representa uma revolução no prolongamento da vida útil das baterias, mas é importante mencionar que o estudo ainda se encontra em fase de testes.
O perigo das baterias usadas
O descarte inadequado de baterias usadas representa um grave risco ao meio ambiente. Esses dispositivos contêm metais pesados, como chumbo, cádmio, mercúrio e níquel, que são altamente tóxicos e podem se infiltrar no solo e na água, contaminando ecossistemas inteiros.
Quando descartadas em aterros comuns, as baterias liberam esses materiais ao longo do tempo, afetando não só a vida selvagem e o solo, mas também as fontes de água potável. A poluição gerada por esses metais pesados é difícil de remover e pode causar danos de longo prazo à fauna e flora, gerando consequências irreversíveis nos ambientes naturais.
Além disso, o descarte inadequado de baterias contribui para o aumento dos resíduos eletrônicos, uma das maiores preocupações ambientais da atualidade. Esses resíduos, muitas vezes encaminhados para países com sistemas de gestão inadequados, criam sérios problemas de saúde pública para populações expostas a esses materiais.
O contato direto ou indireto com substâncias tóxicas presentes nas baterias pode levar a doenças respiratórias, problemas neurológicos e até câncer. Por isso, a reciclagem e o descarte correto de baterias são fundamentais para reduzir o impacto ambiental e proteger tanto a natureza quanto a saúde humana.
No futuro, uma tecnologia que permita restaurar completamente a capacidade das baterias abriria espaço para um modelo mais sustentável, onde os usuários não precisariam substituir baterias tão frequentemente.
Isso não apenas economizaria recursos, mas também reduziria o volume de resíduos eletrônicos, um dos principais desafios ambientais da atualidade. Entretanto, mais estudos são necessários para entender os efeitos dessa técnica a longo prazo.