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IBGE antecipou para 2042 o início do encolhimento da população brasileira, seis anos antes do previsto, em meio a um rombo de R$ 400 bilhões já hoje na Previdência

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 02/09/2025 às 18:33
Instituto antecipou para 2042 o início do encolhimento populacional, acendendo sinal vermelho sobre o rombo da Previdência e os impactos no mercado de trabalho e na economia.
Instituto antecipou para 2042 o início do encolhimento populacional, acendendo sinal vermelho sobre o rombo da Previdência e os impactos no mercado de trabalho e na economia.
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IBGE alerta: população do Brasil começará a cair já em 2042, seis anos antes do previsto, com Previdência em déficit anual de R$ 400 bilhões

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou um dado inédito: a população do Brasil começará a cair já em 2042, seis anos antes do previsto em estudos anteriores. A mudança coloca o país em rota acelerada de envelhecimento demográfico, em meio a um rombo anual de R$ 400 bilhões na Previdência, que já hoje ameaça a sustentabilidade do sistema.

A transição demográfica brasileira ocorre em ritmo mais veloz do que o esperado. A taxa de fecundidade caiu de 6 filhos por mulher nos anos 1960 para apenas 1,5 atualmente, abaixo do nível de reposição populacional de 2,1.

Isso significa que as novas gerações não terão número suficiente de nascimentos para substituir a população que envelhece.

A pirâmide etária se inverte

Segundo o IBGE, o Brasil tem hoje cerca de 213,4 milhões de habitantes, mas em menos de 20 anos a pirâmide etária se inverterá: menos jovens na base e muito mais idosos no topo.

Se em 2000 eram 8 idosos para cada 100 adultos, hoje já são 30 — e a projeção aponta para 60 idosos a cada 100 adultos em 2070.

Essa transformação populacional impacta diretamente a Previdência Social, que funciona pelo regime de repartição: trabalhadores ativos sustentam aposentados. Com menos jovens e mais idosos, a conta não fecha.

O economista Josué Aragão reforça que a antecipação do encolhimento populacional é “um choque de realidade” que exige mudanças imediatas em políticas públicas de aposentadoria, saúde e geração de empregos.

Previdência sob pressão

O déficit da Previdência já ultrapassa R$ 400 bilhões por ano em 2025, mesmo antes da virada demográfica. Se nada for feito, o risco é de colapso fiscal.

O presidente do TCU (Tribunal de Contas da União), ministro Vital do Rêgo, chegou a classificar o sistema como uma “bomba-relógio” que pode deixar de pagar aposentadorias no futuro.

A conta é clara: menos contribuintes ativos e mais beneficiários. O desafio é ainda maior porque o mercado de trabalho passa por mudanças estruturais.

Em 2005, mais de 60% dos jovens entre 15 e 29 anos estavam empregados; em 2025, esse índice caiu para menos de 45%, pressionado por desemprego, automação, inteligência artificial e até pela emigração de jovens qualificados.

Brasil diante de um apagão demográfico

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O IBGE projeta que em 2070 a população brasileira será de menos de 200 milhões de habitantes, voltando ao patamar de décadas atrás. Isso não significa apenas um país menor em número de pessoas, mas também mais velho, com custos crescentes em saúde e Previdência e menos força de trabalho para sustentar a economia.

Para especialistas, o Brasil precisa discutir urgentemente reformas estruturais, que vão desde mudanças no sistema previdenciário até políticas de estímulo à natalidade, imigração qualificada e adaptação do mercado de trabalho às novas realidades tecnológicas.

E você, acredita que o Brasil está preparado para enfrentar esse apagão demográfico? O que deveria ser prioridade: reformar a Previdência, estimular a natalidade ou atrair imigrantes? Deixe sua opinião nos comentários — esse debate define o futuro do país.

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Diogo Ricardo Feitoza Moreira de Jesus
Diogo Ricardo Feitoza Moreira de Jesus
04/09/2025 18:43

O que deveria ser prioridade é estimular a natalidade e desincentiva solteiros entre 25 e 49 anos e casais sem filhos ou com apenas um filho.

Diogo Ricardo Feitoza Moreira de Jesus
Diogo Ricardo Feitoza Moreira de Jesus
04/09/2025 18:41

O Brasil vive a era do filho único.

Eu acho que desde 2010 o Brasil deveria estimular a natalidade para evitar uma perda populacional, pois desde 2010 o Brasil começou a viver a era do filho único. Há 60 anos atrás as famílias brasileiras começavam a diminuir de Sete ou Oito, os casais passavam a ter Cinco ou Quatro. Trinta anos depois ainda eram poucos que paravam no primeiro, como a cantora Nara Gil de 59 anos tem o filho chamado Gil de 35 anos.

G.martins
G.martins
03/09/2025 20:03

Que bom,q a população está diminuindo as pessoas estão acordando para a vida

Ismar serra santiago
Ismar serra santiago
Em resposta a  G.martins
03/09/2025 20:14

Que bom que a população mundial vai diminuir só assim teremos Menas poluição em nosso planeta Terra.

Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 7.000 artigos publicados nos sites CPG, Naval Porto Estaleiro, Mineração Brasil e Obras Construção Civil. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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