Com motor 1.0 turbo, seguro acessível e cesta de peças barata, o HB20 lidera ranking entre os hatches compactos em 2025
Em um mercado cada vez mais competitivo, o Hyundai HB20 provou mais uma vez por que continua no topo entre os hatches compactos. Eleito pela terceira vez como o carro de melhor custo do Brasil em sua categoria, o modelo da marca sul-coreana venceu nada menos que oito concorrentes no Superguia Qual Comprar 2025, publicação tradicional da revista Autoesporte. E não é à toa.
O que faz o HB20 se destacar na multidão?
A versão 2025 do Hyundai HB20 traz uma receita que parece ter sido feita sob medida para o bolso do brasileiro: motor eficiente, revisões com preços justos, baixo custo de manutenção e uma garantia de cinco anos que ainda é referência no segmento.
Ele vem em duas motorizações: um bloco 1.0 aspirado de 80 cv com câmbio manual e o conhecido 1.0 turbo de 120 cv, acoplado a uma transmissão automática de seis marchas. Os dois são produzidos na fábrica de Piracicaba (SP) e oferecem desempenho confiável tanto na cidade quanto na estrada.
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Segundo o ranking da Autoesporte, a versão Limited MT foi a sugerida como melhor escolha. Os preços variam entre R$ 95.790 e R$ 129.650, dependendo da configuração.
Garantia longa, seguro mais barato e peças acessíveis
Um dos maiores trunfos do hatch compacto é seu baixo índice de desvalorização: apenas 10,6% no primeiro ano, enquanto boa parte dos concorrentes supera os 15%. Além disso, os valores de seguro estão mais equilibrados: R$ 2.440 para homens e R$ 3.201 para mulheres, números que já foram bem piores para esse modelo.
Outro ponto que joga a favor do HB20 é o custo das revisões programadas, estimado em R$ 3.173 até os 60 mil km, e a cesta de peças, que gira em torno de R$ 6.384 — a segunda mais barata do segmento, atrás apenas do Renault Kwid, segundo levantamento da Autoesporte.
Equipamentos de série reforçam o bom pacote
Mesmo nas versões mais básicas, o Hyundai HB20 já sai de fábrica com um pacote interessante: seis airbags, câmera de ré, faróis com acendimento automático e central multimídia. No caso da versão Limited, ainda há painel digital parcial, chave presencial e partida por botão, o que coloca o modelo em outro patamar dentro da categoria.
No porta-malas, são 300 litros de capacidade, número dentro da média da categoria, e suficiente para o uso urbano e pequenas viagens.
Pontos fortes e o que ainda pode melhorar
Apesar do bom desempenho geral, o HB20 ainda apresenta alguns detalhes que incomodam os mais exigentes. O acabamento interno, por exemplo, segue simples em todas as versões, com materiais rígidos e pouco requinte. Outro ponto criticado é o posicionamento das luzes traseiras (seta e ré), que poderia ser mais funcional e visível.
Mesmo assim, o custo-benefício do Hyundai HB20 continua sendo o grande diferencial, especialmente após o enxugamento da linha, que concentrou as melhores versões em opções mais completas.
Tricampeão com méritos
Essa é a terceira vez que o Hyundai HB20 conquista o título de melhor hatch compacto no Superguia Qual Comprar, e tudo indica que a liderança está longe de ser ameaçada. Ele equilibra tecnologia, economia e confiabilidade, o que o torna uma escolha sólida para quem busca um carro urbano com manutenção descomplicada e bom valor de revenda.
A Hyundai, aliás, tem investido fortemente no pós-venda, o que explica em parte por que o modelo segue competitivo mesmo em um segmento cada vez mais disputado.
A reportagem “propaganda ” do HB20 está ótima, mas a realidade é outra…tenho um e a história não é bem assim, tive vários problemas um deles o carro ficou mais de uma semana na concessionária e eles não sabiam o que tinha no carro…não é um carro confiável.
Pós venda precisa melhorar, estou há 2 meses com os vidros elétricos traseiros travados, já foi feito o recall e não resolveram. Agora a concessionária joga a culpa na fabricante, dizendo que está esperando chegar o mecanismo do vidro elétrico para a troca. Difícil…
A garantia é de 5 anos, em termos. Vc só fica sabendo que ao final do terceiro ano é somente de motor e caixa se perguntar enfaticamente ao vendedor. Aí vem a decepção. Pra mim, isso é propaganda enganosa. E aquela seta no para-choque traseiro deveria ser proibida. Em algumas situações, simplesmente não as enxerga, podendo causar acidentes desnecessários. Alguns projetistas deveriam ser estudados, ou melhor, mandados pro olho da rua. Mas se tá vendendo horrores, mexer pra quê, né? E segue o baile da falta de respeito dessas montadoras com o brasileiro.