A Guiana acaba de conceder uma autorização para exploração de petróleo por investidores brasileiros, informou o vice-presidente Bharrat Jagdeo. Ele afirmou que outros países, como Catar, Kuwait e Índia, também estão interessados na proposta.
O governo da Guiana deseja que vários investidores entrem nesta nova iniciativa, embora apenas três campos de petróleo sejam permitidos para desenvolvimento simultaneamente. A rodada de licitações para os 14 campos começou em dezembro do ano passado e a expectativa é que os contratos sejam assinados até o final de maio deste ano.
Brasil, Catar, Índia e Kuwait têm demonstrado interesse em explorar a riqueza dos campos petrolíferos da Guiana. Além disso, Reino Unido e Emirados Árabes Unidos também expressaram interesse no setor energético da Guiana. O acordo prevê uma taxa de royalties de 10%, bem como um imposto corporativo de 10%. Além disso, o limite de recuperação de custos será reduzido de 75% para 65%. O governo também manterá uma participação nos lucros pós-recuperação de 50/50 entre ele mesmo e a empreiteira.
Em 2020, a Guiana começou a exportar petróleo para diversos países, incluindo Estados Unidos e China. Em março do ano passado, o país fez sua primeira exportação para a Índia, um passo importante na direção da independência energética do Oriente Médio.
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Opep decide manter redução na produção de petróleo
A exploração dos campos petrolíferos da Guiana certamente trará benefícios significativos para todos os envolvidos. O governo espera obter receitas que possam financiar o desenvolvimento futuro do país e garantir retornos lucrativos aos investidores por meio das atividades petrolíferas desenvolvidas na região. Será muito interessante ver como esses novos acordos afetam a economia mundial nos próximos anos.
O Brasil está pronto para aumentar a produção de líquidos, de acordo com a OPEP
O Brasil está pronto para aumentar sua produção líquida, de acordo com o relatório mensal divulgado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP). A estimativa é que, neste ano de 2023, a produção seja de 3,9 milhões de barris por dia (bpd), um aumento de 200 mil bpd em relação a 2022. Esta elevação é esperada não apenas no Brasil, mas também nos Estados Unidos, Noruega, Canadá, Cazaquistão e Guiana.
No Brasil, a maior parte deste crescimento virá dos campos de Mero (Libra NW), Búzios (Franco), Tupi (Lula), Peregrino, Sépia, Marlim e Itapu (Florim). Embora haja previsões positivas para 2023, existem desafios à economia no caminho que precisam ser monitorados de perto.
De acordo com o relatório da OPEP, a Petrobras tem desempenhado um papel importante na renovação da bacia de Campos, iniciando 10 novos poços produtores e 4 poços injetores para expandir a produção. Além disso, os preços mais altos das commodities têm contribuído para o crescimento do PIB brasileiro, isso é, 2,8% no ano de 2022 e 1% em 2023.
O governo de Lula anunciou planos ambiciosos para consolidar o orçamento, que poderiam fornecer uma base sólida para o crescimento deste e dos próximos anos. Por outro lado, uma inflação mais baixa poderia impulsionar um crescimento ainda maior neste ano e condições mais fortes de mercado de ativos podem trazer otimismo empresarial.
No entanto, enquanto as previsões são animadoras para os próximos anos, é importante lembrar que existem alguns desafios à economia brasileira. Será necessário monitorar as condições fiscais e monetárias para garantir que o crescimento seja sustentável. Com isso em mente, é possível que o Brasil continue impulsionando a oferta global de líquidos com sucesso nos próximos anos.