O governo lança novo auxílio para pacientes em radioterapia, cobrindo transporte, alimentação e hospedagem para garantir acesso ao tratamento. Saiba como funciona.
O Ministério da Saúde cria um novo auxílio para pacientes que precisam de radioterapia, cobrindo transporte, alimentação e hospedagem. Os beneficiados serão pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e seus acompanhantes.
Em âmbito nacional, para atendimento de pacientes que precisam se deslocar para unidades de radioterapia.
Cada paciente e acompanhante poderão receber R$ 150 para o deslocamento e R$ 150 para alimentação/hospedagem por dia.
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Para reduzir barreiras geográficas, evitar o abandono do tratamento e assegurar que o procedimento seja acessível mesmo para quem mora longe de centros especializados.
Principais pontos do novo auxílio para pacientes em radioterapia
O novo auxílio do governo para pacientes em radioterapia surge num contexto onde quase 40% dos pacientes do SUS buscam atendimento fora de sua região de saúde, com deslocamentos médios de cerca de 145 km.
Além dos valores para transporte e alimentação/hospedagem, o auxílio faz parte de um pacote maior de medidas que visa ampliar os serviços de radioterapia e integrar novas tecnologias no cuidado oncológico.
Por exemplo, as unidades que atenderem mais pacientes por acelerador linear poderão receber bonificações de 10% a 30% nos repasses por procedimento.
Como funciona o auxílio do governo para pacientes em radioterapia?
Para o paciente que precisa de radioterapia, o auxílio pode ser solicitado quando há necessidade de deslocamento para outro município ou Estado.
O valor previsto é de R$ 150 por trajeto e R$ 150 por dia para alimentação e hospedagem — tanto para o paciente quanto para um acompanhante.
Isso vai reduzir o chamado abandono do tratamento: por falta de recursos ou de estrutura para se deslocar, muitos pacientes desistem ou adiam sessões essenciais. A medida busca justamente evitar esse problema.
Adicionalmente, o governo alterou o financiamento dos serviços de radioterapia para que seja baseado em produtividade — ou seja, quanto mais pacientes atendidos por equipamento, mais recursos são repassados.
Por que o novo auxílio para pacientes em radioterapia é importante
Em muitas regiões do Brasil, a oferta de radioterapia é limitada e centralizada em grandes centros urbanos.
Assim, pacientes de áreas remotas enfrentam deslocamentos longos, custos de estadia e de alimentação — fatores que atrapalham o tratamento.
Com o novo auxílio do governo para pacientes em radioterapia, busca-se eliminar essas barreiras e garantir que o tratamento possa ocorrer independentemente da localização do paciente.
Além disso, a medida fortalece a rede oncológica pública, incentivando a ampliação de serviços.
Também ganha destaque o aspecto de equidade: segundo o governo, o benefício “reduz barreiras geográficas, diminui o abandono e os atrasos no tratamento, e garante melhores condições de acesso para pacientes que vivem em regiões rurais.”
Desafios e próximos passos no cuidado oncológico
Embora o auxílio marque um avanço relevante, ainda há desafios pela frente.
Por exemplo, garantir que os serviços de radioterapia atendam à demanda e que a infraestrutura suporte esse aumento de atendimentos.
O governo estima que cada acelerador linear pode realizar cerca de 60 novos atendimentos por mês.
Outro desafio é a coordenação entre transporte, hospedagem e logística de atendimento — o paciente precisa estar amparado desde o deslocamento até o retorno.
Por fim, a medida depende também de estrutura regional e disseminação de equipamentos e profissionais especializados, ações previstas no programa Agora Tem Especialistas.
O que muda para quem precisa de radioterapia
Para o paciente que necessita de radioterapia, o novo auxílio do governo representa uma mudança concreta: menos preocupação com custos indiretos, maior acesso e um suporte mais abrangente.
Enquanto isso, para os serviços de saúde, há incentivo à ampliação do atendimento e à melhoria de produtividade.
Em resumo, a medida reforça que o foco não está apenas no tratamento técnico, mas também nas condições que permitem que ele aconteça — o que pode fazer a diferença entre iniciar ou abandonar a radioterapia.
O novo auxílio do governo para pacientes em radioterapia reflete um avanço importante no cuidado oncológico público brasileiro.
Com informações da Revista Galileu.



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