General Motors está saindo do maior mercado de carros do mundo? Confira os planos da GM no setor automotivo da China após crise financeira e mudanças para os elétricos.
O mercado chinês já desempenhou um papel crucial para a General Motors (GM), sendo um dos pilares financeiros que ajudaram a montadora a superar crises na América do Norte e na Europa. No entanto, nos últimos anos, o cenário mudou drasticamente. Enquanto a GM atinge lucros recordes em mercados como os Estados Unidos, a empresa enfrenta desafios cada vez maiores no setor automotivo da China, que já foi o maior mercado de carros do mundo. Neste artigo, exploraremos os motivos por trás dessa reviravolta e como ela pode levar a GM a uma possível despedida de um dos mercados mais competitivos do planeta.
General Motors enfrenta queda de 19% no setor automotivo chinês
O cenário é mais desafiador para a GM, que enfrenta competição acirrada das montadoras chinesas, destacando-se na produção de carros elétricos. Esses veículos atendem às novas demandas do setor automotivo local, que busca por marcas chinesas em detrimento das tradicionais ocidentais.
A General Motors enfrenta uma queda de 19% nas vendas no maior mercado de carros do mundo nos primeiros nove meses de 2023, resultando em uma perda de 347 milhões de dólares em suas joint ventures no país. Em resposta, a empresa anunciou que seu lucro líquido global será impactado em mais de 5 bilhões de dólares devido às dificuldades no mercado chinês.
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A GM está considerando uma reestruturação de suas operações no setor automotivo na China, que pode incluir uma redução significativa de suas atividades. Especialistas acreditam que grande parte das montadoras ocidentais, incluindo a General Motors, deve avaliar a permanência no maior mercado de carros do mundo devido à preferência por carros elétricos.
GM pode sair do maior mercado de carros do mundo?
Nos últimos anos, a China adotou políticas para promover a transição para veículos elétricos e híbridos plug-in. Embora algumas montadoras ocidentais, como a Tesla, tenham se adaptado rapidamente, outras estão ficando para trás na corrida pela eletrificação. Consultores do setor automotivo afirmam que a mudança para os carros elétricos na China representa um desafio significativo para as montadoras ocidentais.
Muitas enfrentam dificuldades financeiras devido à concorrência das marcas chinesas, que oferecem preços mais acessíveis e produtos atraentes. A GM já deixou grandes mercados no passado, incluindo o europeu, e pode ser forçada a reconsiderar sua presença na China.
Contudo, abandonar o maior mercado de carros do mundo acarretaria riscos consideráveis, dada sua importância estratégica em nível global. A empresa precisará equilibrar a lucratividade de curto prazo com a viabilidade de longo prazo.
A siuação da GM está em outros mercados
Das três líderes do mercado automotivo brasileiro, apenas duas começaram o ano com crescimento em vendas. No início do ano, a General Motors teve números bem negativos. Suas vendas caíram de 22,7 mil para 18,9 mil unidades, uma queda de 16,6%. Sua participação no mercado de veículos leves teve baixa expressiva de 5 pontos percentuais. Foi reduzida de 17,4% em 2023 para 12,4% neste início de 2024.
Contudo, alguns meses se passaram e a General Motors vendeu 32.095 carros elétricos entre julho e setembro de 2024, seu melhor trimestre até então. Esse número representa um aumento de 40% em relação ao segundo trimestre, quando a montadora entregou 21.930 carros elétricos. No primeiro trimestre, a marca teria vendido apenas 16.425 unidades elétricas.
A participação da GM no mercado de EVs dos EUA também subiu de 6,5% no primeiro trimestre para 9,5% no terceiro trimestre. Grande parte desse resultado pode ser atribuído ao Equinox EV, que é o mais vendido da montadora, representando quase um terço das vendas de EVs da GM no terceiro trimestre, com 9.772 unidades vendidas.
Desde Golias, todo gigante, um dia cai!
Quem não se atualiza ou faz parceria,morre no ninho…
Só tem chinês controlando a mídia, a GM não está em crise nenhuma, simplesmente não tem mais interesse no mercado chinês uma vez que a China após aprender a fabricar com os americanos agora tem suas próprias montadoras.