Conselho de Estabilidade Financeira vê fragilidade crescente nos mercados e pede ação conjunta para evitar nova crise mundial
O Conselho de Estabilidade Financeira (FSB), órgão vinculado ao G20, emitiu um alerta grave em 13 de outubro de 2025. O órgão advertiu que o sistema financeiro global corre riscos concretos de colapso diante da escalada das incertezas econômicas e das tensões geopolíticas. 
Conforme destacou o presidente Andrew Bailey, a situação exige cooperação imediata e multilateral entre as maiores economias do planeta. 
O objetivo é preservar a estabilidade global e prevenir novos choques financeiros.
Mercados sob pressão crescente
De acordo com o FSB, os mercados financeiros internacionais estão cada vez mais vulneráveis a choques repentinos. 
O alerta destaca o aumento das dívidas soberanas e a intensificação das disputas comerciais. 
Embora diversas nações tenham apresentado recuperação recente, as avaliações de ativos parecem estar desconectadas das perspectivas econômicas reais. 
Essa desconexão pode resultar em ajustes desordenados e bruscos.
Em uma carta datada de 8 de outubro de 2025, enviada às nações do G20, Bailey alertou que a instabilidade geopolítica segue sendo um fator decisivo. Essa instabilidade aumenta a volatilidade dos mercados, mesmo após avanços recentes. 
Por isso, o presidente destacou que o fortalecimento da cooperação econômica entre os países é essencial. 
Ele defendeu ações conjuntas “para prevenir crises e sustentar o crescimento mundial de forma responsável”.
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Preocupação com o endividamento global
O FSB também enfatizou que o aumento contínuo das dívidas públicas é um dos principais riscos para a estabilidade financeira global. 
O crescimento das taxas de juros e o encarecimento do crédito agravam a situação. Isso é especialmente preocupante em economias emergentes dependentes de capital estrangeiro.
Bailey reforçou que a criação de padrões regulatórios internacionais e o fortalecimento da cooperação multilateral são indispensáveis. 
Essas medidas visam reduzir os riscos de colapsos financeiros. Conforme destacou o órgão, a falta de coordenação fiscal global torna o sistema mais vulnerável. Essa fragilidade abre espaço para movimentos especulativos e retrações de capital. 
Assim, “a necessidade de regras e colaboração global permanece clara e urgente”, afirmou o presidente do FSB.
Escalada da guerra comercial entre EUA e China
O alerta do G20 foi emitido logo após o anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. 
Ele determinou tarifas adicionais de 100% sobre produtos chineses, reacendendo a guerra comercial entre as duas maiores potências do mundo.
A medida, divulgada em 10 de outubro de 2025, provocou uma resposta imediata da chancelaria chinesa. 
O governo de Pequim garantiu não se intimidar e prometeu retaliações econômicas equivalentes. No entanto, em 12 de outubro, Trump amenizou o discurso e publicou uma mensagem nas redes sociais.
Segundo ele, “não deseja prejudicar a China, mas ajudar na estabilização de sua economia”. 
O presidente americano reconheceu que o líder chinês Xi Jinping enfrenta “um momento difícil”. Mesmo assim, ressaltou que ambos os países devem buscar diálogo e equilíbrio comercial. O
 objetivo é evitar consequências mais graves para a economia global.
A urgência da cooperação internacional
Diante de um cenário tão volátil e imprevisível, o Conselho de Estabilidade Financeira reiterou que a solidariedade entre as nações do G20 é essencial. 
Essa união é vista como chave para restaurar a confiança nos mercados e prevenir uma crise sistêmica global.
O órgão ressaltou que a estabilidade econômica mundial depende da implementação de políticas conjuntas. 
Tais políticas devem ser priorizadas por países com maior peso no sistema financeiro internacional. 
De acordo com análises divulgadas pela Reuters e Bloomberg, o G20 precisa agir de forma coordenada e transparente.
As medidas devem ser eficazes para evitar rupturas econômicas que possam comprometer o crescimento sustentável global. Enquanto o mundo acompanha os desdobramentos da guerra comercial entre Estados Unidos e China, cresce a expectativa sobre o posicionamento do G20.
As decisões que serão tomadas nas reuniões desta semana em Washington podem definir o rumo dos mercados globais. 
A mensagem do FSB é clara: a falta de cooperação pode custar caro à economia mundial. As potências precisam agir rapidamente para evitar um novo colapso financeiro global. 
Será que conseguirão a tempo?

 
                         
                        
                                                     
                         
                         
                         
                        

 
                     
         
         
         
         
         
        
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