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Fronteiras exploratórias de óleo e gás serão ampliadas, segundo a primeira mensagem de Jean Paul Prates, novo presidente da Petrobras

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 26/01/2023 às 19:32
Atualizado em 02/02/2023 às 19:15
Logo após tomar posse como presidente da Petrobras, o novo presidente Jean Paul Prates, defendeu a ampliação das fronteiras exploratórias de óleo e gás, destacando-se o pré-sal e a margem equatorial.
Jean Paul Terra Prates, presidente da Petrobras

Logo após tomar posse como presidente da Petrobras, o novo presidente Jean Paul Prates, defendeu a ampliação das fronteiras exploratórias de óleo e gás, destacando-se o pré-sal e a margem equatorial.

Jean Paul Prates, eleito como novo presidente da Petrobras, defendeu, nessa quinta-feira, (26/01), que haja a ampliação das fronteiras exploratórias de óleo e gás. Segundo ele, o seu desejo é que a companhia continue se superando na produção de petróleo e gás, buscando novas fronteiras e agindo sempre de forma responsável e sustentável.

Jean Paul Prates, ressaltou que a companhia manterá sua atuação no território nacional

O novo presidente destacou que a Petrobras irá manter sua atuação em território nacional, incluindo o onshore do Nordeste, Norte e do pré-sal.

Segundo as próprias palavras do novo presidente: “queremos uma Petrobras que se orgulhe de ser grande e de impulsionar todas as regiões e negócios onde atua”.

“Seja nos outros estados, por onde se estendem nossas reservas do polígono do pré-sal, desde Santa Catarina até o Espírito Santo, essa grande riqueza com potencial de transformação do país e que já responde por grande parte da nossa produção”.

 “Além de toda a costa da margem equatorial, essa nova e promissora fronteira exploratória é onde também há um forte potencial para energias renováveis”, completou Jean Paul Prates.

No atual plano de negócios está prevista a perfuração de 16 poços, com metade do orçamento, de US $6 bilhões, para a exploração na região. O grande foco da companhia é a Foz do Amazonas, onde há expectativa de grandes descobertas de óleo.

Mas há controvérsias, o projeto foi fortemente criticado por ambientalistas. Além de carecer de licença do Ibama, eles afirmam que a abertura de novas fronteiras para exploração de óleo e gás, vai contra a política de descarbonização da economia, fora os outros riscos operacionais. 

Os 12 anos de reserva da companhia brasileira e a experiência na busca de novas energias

Entre 2021 e 2022, o indicador R/P (relação entre as reservas provadas e a produção) , aumentou a reserva da companhia brasileira de 11 para 12,2 anos. 

Foi fechado, em 2022, reservas provadas de óleo e gás natural de 10,5 bilhões de barris de óleo, sendo 85% petróleo. Em 2021, a Petrobras adicionou 2,0 bilhões em reservas, no padrão SEC.

O novo presidente da Petrobras, declara que a companhia usará seu conhecimento na busca de novas energias: “sejam os bioprodutos ou em outras fronteiras de energia renovável”. 

Além disso, Jean, afirma que investirá no parque de refino, usando capacidade produtiva e tecnológica, para levar produtos acessíveis e de qualidade para a população.

“Trabalharemos para que a Petrobras siga sua jornada na indústria de petróleo e gás, mas também trilhe novos caminhos perseguindo a descarbonização. Acelerando a diversificação rentável e a transição energética justa”, conclui o novo presidente.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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