Diferenças de largura, profundidade e impacto estrutural indicam o nível de risco em qualquer tipo de construção
Você notou uma abertura na parede e não sabe se é grave? Saber diferenciar fissuras, trincas e rachaduras pode evitar acidentes e prejuízos. Esses sinais, comuns em qualquer construção, revelam o estado da estrutura e ajudam a prever a necessidade de manutenção imediata ou corretiva.
A classificação depende de fatores técnicos como a largura da abertura, a profundidade e o comportamento da estrutura ao longo do tempo. A atenção a esses detalhes pode preservar a segurança da edificação e até salvar vidas.
Fissura é sinal superficial, mas exige monitoramento
A construção pode apresentar fissuras com o tempo. Elas surgem por retração dos materiais ou variações de temperatura e têm largura inferior a 0,5 milímetro. Embora consideradas superficiais, permitem a entrada de umidade e prejudicam o acabamento.
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O problema é estético, mas não deve ser ignorado. A umidade pode evoluir para mofo, descascamento e corrosão de armaduras, comprometendo a durabilidade dos materiais ao longo dos anos.
Trinca sinaliza tensão estrutural na construção
Diferente da fissura, a trinca tem mais de 0,5 milímetro e alcança camadas mais profundas da estrutura. Em uma construção, a presença de trincas costuma indicar esforço excessivo nos materiais, falhas de execução ou recalques diferenciais no solo.
Essa abertura pode evoluir e comprometer partes importantes do imóvel. Por isso, deve ser avaliada por um profissional. Em construções antigas, a trinca pode sinalizar degradação acelerada dos componentes estruturais.
Rachadura é o estágio mais grave e exige intervenção imediata
As rachaduras são largas, profundas e atravessam elementos estruturais da construção, como vigas, pilares ou paredes de carga. Esse tipo de abertura indica problemas sérios, como falha de fundação, sobrecarga ou degradação de concreto armado.
Quando uma rachadura aparece, a segurança da edificação está em risco. É fundamental consultar um engenheiro civil ou estrutural, que fará o diagnóstico e recomendará o tipo de reforço ou recuperação necessários.
A manutenção preventiva salva estruturas e evita custos elevados
Na construção, pequenos sinais podem representar grandes riscos. Monitorar aberturas, avaliar se crescem com o tempo e realizar vistorias técnicas periódicas é o caminho para evitar colapsos ou reformas caras.
A patologia das construções é a área da engenharia que estuda essas manifestações e orienta soluções técnicas. Investir em manutenção preventiva é mais barato e mais seguro do que esperar o surgimento de rachaduras graves.