Filha de Bill Gates recusa fortuna do pai e surpreende ao levantar US$ 8 milhões para sua startup Phia; rodada milionária já tem Kris Jenner e Hailey Bieber como investidoras.
Aos 22 anos, Phoebe Gates, filha mais nova do bilionário Bill Gates, chamou a atenção do mundo dos negócios ao protagonizar uma decisão que quebrou expectativas. Em vez de recorrer à fortuna de mais de US$ 100 bilhões do pai ou aos recursos de Melinda French Gates, sua mãe, Phoebe decidiu trilhar o próprio caminho no universo do empreendedorismo. O resultado? Em apenas três semanas e meia, ela levantou US$ 8 milhões em rodada seed para a sua startup Phia, consolidando-se como uma jovem empreendedora que busca reconhecimento pelo mérito, não pela herança.
A startup que já vale milhões
A Phia nasceu com a proposta de unir tecnologia e moda, dois setores em que a Geração Z se conecta de forma intensa.
O aplicativo permite comparar preços de roupas e acessórios em diferentes plataformas online, usando inteligência artificial para sugerir a opção mais vantajosa ao consumidor.
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O projeto, cofundado com Sophia Kianni, já atraiu nomes de peso no mundo dos investimentos e do entretenimento. Kleiner Perkins, uma das mais prestigiadas firmas de venture capital do Vale do Silício, apostou no negócio.
Além dela, Kris Jenner e Hailey Bieber também entraram como investidoras estratégicas, ampliando a visibilidade da marca entre jovens consumidores.
O “não” da família e a busca por independência
Um detalhe chamou ainda mais atenção no caso: nem Bill Gates nem Melinda French Gates investiram diretamente na Phia. Em entrevista ao New York Post, Melinda afirmou que não colocaria dinheiro no projeto da filha, pois queria que ela aprendesse a captar recursos externos e a conquistar credibilidade sozinha.
O próprio Bill Gates, questionado pela imprensa, disse que a filha nunca lhe pediu financiamento. “Se tivesse pedido, eu teria pensado no assunto, mas isso traria complicações”, afirmou em conversa com a People. Para ele, a trajetória independente é essencial para que Phoebe se destaque como empreendedora sem carregar o peso do sobrenome.
Essa decisão reforça um contraste curioso: enquanto muitos filhos de bilionários optam por negócios facilitados pela herança, Phoebe preferiu enfrentar os mesmos desafios que qualquer outro jovem fundador no competitivo ecossistema de startups.
A rodada de US$ 8 milhões e o poder da Geração Z
A rodada de investimento da Phia foi considerada um fenômeno pelo mercado. Em pouco menos de um mês, Phoebe e Sophia Kianni conseguiram fechar aportes de investidores renomados, utilizando uma estratégia que mesclou networking tradicional do Vale do Silício com forte apelo da Geração Z.
A TechCrunch destacou que o processo foi acelerado pelo uso das próprias redes sociais de Phoebe, que atraiu investidores acostumados a observar tendências culturais antes mesmo dos números financeiros tradicionais. O resultado é que a Phia já nasce como um case de inovação no modelo de captação de recursos, combinando credibilidade e influência digital.
O simbolismo da escolha
O fato de recusar o dinheiro do pai e da mãe e, ainda assim, levantar uma quantia milionária em tão pouco tempo, tem um peso simbólico enorme. Phoebe mostra que não pretende ser apenas “a filha de Bill Gates”, mas sim uma fundadora capaz de criar e gerir uma empresa competitiva.
Essa escolha também abre espaço para debates sobre herança, independência financeira e o papel das novas gerações na construção de negócios que misturam propósito e tecnologia. Para investidores, a Phia não é apenas mais uma startup de moda: é um sinal de que jovens fundadores podem usar autenticidade e estratégia digital como armas poderosas.
O impacto no Brasil e no mercado global
Embora a Phia tenha nascido nos Estados Unidos, seus efeitos podem chegar rapidamente a mercados emergentes como o Brasil.
A proposta de usar inteligência artificial para comparar preços em tempo real dialoga diretamente com o e-commerce nacional, que cresce de forma acelerada.
Além disso, a consolidação de um negócio bilionário liderado pela filha de Bill Gates tende a movimentar outras iniciativas semelhantes ao redor do mundo. Startups brasileiras que atuam em moda e tecnologia já observam o movimento de Phoebe como referência para buscar investimento internacional.
Uma trajetória que apenas começou
Phoebe Gates ainda está nos primeiros passos de sua vida profissional, mas a repercussão de sua decisão já a coloca em posição de destaque entre os jovens empreendedores globais. Mais do que levantar capital, ela conseguiu provar que pode andar sem o suporte direto da fortuna familiar, um feito que reforça sua credibilidade.
Enquanto a Phia expande suas operações e prepara novas funcionalidades para conquistar usuários, o mercado observa atento: será que Phoebe conseguirá transformar sua startup em um unicórnio global?
De uma coisa ninguém duvida: a filha de Bill Gates mostrou que está disposta a escrever sua própria história, e o capítulo de US$ 8 milhões foi apenas o primeiro de muitos.