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Fiat Fastback entra na mira de ladrões por detalhe vulnerável: furto leva segundos e causa prejuízo de até R$ 2 mil

Escrito por Ana Alice
Publicado em 22/09/2025 às 18:07
Fiat Fastback vira alvo de furtos da câmera de ré, removida em segundos e com reposição de até R$ 2 mil em concessionárias.
Fiat Fastback vira alvo de furtos da câmera de ré, removida em segundos e com reposição de até R$ 2 mil em concessionárias.
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Relatos recentes mostram que o Fiat Fastback tem se tornado alvo de criminosos, que conseguem retirar a câmera de ré em poucos segundos. O prejuízo pode chegar a R$ 2 mil e já mobiliza donos em busca de soluções alternativas.

O Fiat Fastback tem sido alvo de furtos pontuais em diferentes cidades, com criminosos focando a câmera de ré instalada na tampa do porta-malas.

Segundo relatos recentes reunidos por UOL Carros, a retirada do componente acontece em poucos segundos e pode gerar prejuízo de até R$ 2 mil ao proprietário na rede autorizada.

Como ocorre o furto do Fiat Fastback

Os casos relatados seguem um padrão.

Proprietários estacionam o veículo em local público e, ao retornar, percebem a ausência da câmera de ré.

Em um dos episódios, imagens de segurança revisadas pelo dono mostram que o ladrão concluiu a ação rapidamente, sem ferramentas vistosas e sem chamar atenção.

O método descrito é direto.

O autor do furto puxa a peça com força até soltá-la do encaixe.

Além da perda do componente, algumas vítimas relatam danos nos cabos que transmitem imagem para a central multimídia, o que amplia o custo de reparo e o tempo de imobilização do veículo.

Prejuízo e mercado paralelo de peças

Quando o item é reposto na concessionária, o valor informado por proprietários gira em torno de R$ 2.000.

Já no comércio eletrônico, há ofertas por valores inferiores à metade desse montante.

O guia de garantia do modelo, porém, alerta que instalações paralelas podem afetar a cobertura de fábrica.

Esse ponto tem sido decisivo para parte dos donos optar pela rede autorizada, mesmo com custo maior.

A dinâmica é conhecida no setor automotivo.

Peças externas com encaixe relativamente simples, quando visadas, alimentam o mercado paralelo, onde são revendidas por preços mais baixos que os praticados pela rede oficial.

Esse descompasso de valores cria incentivo econômico para os furtos, sobretudo em itens de consumo rápido e fácil revenda.

Relatos de donos do Fiat Fastback

Em grupos e fóruns dedicados ao Fastback, donos compartilham experiências e medidas improvisadas para dificultar a remoção da câmera.

A solução caseira mais citada tem sido a fixação com parafusos especiais, instalada de modo a prender o módulo por trás do acabamento da tampa.

A adaptação não impede totalmente o furto, mas retarda a ação e pode desestimular o criminoso, que tende a buscar alvos de fácil execução.

Ainda assim, proprietários ponderam que qualquer modificação fora do escopo original pode exigir cuidado para não violar a garantia.

Há também o risco de o improviso provocar ruídos, entradas de água ou interferência na vedação, especialmente se a montagem não observar o padrão de fabricação.

Posição da Fiat sobre os furtos

A Stellantis, responsável pela Fiat, afirma em nota estar “ciente” e “atenta” aos relatos envolvendo furtos da câmera de ré do Fastback.

A companhia não detalhou, até o momento, eventuais ações de engenharia, campanhas de atendimento ou orientações específicas além das já previstas no guia de garantia do veículo.

Na ausência de comunicação técnica mais aprofundada, proprietários seguem recorrendo à rede de concessionárias para reposição da peça e, em alguns casos, a soluções paliativas sugeridas por comunidades de usuários.

A orientação genérica de especialistas em pós-venda costuma enfatizar a importância de manter a integridade elétrica e eletrônica do veículo, especialmente em componentes ligados a sistemas de assistência ao motorista.

Medidas de prevenção contra furtos

Além de adaptações físicas, condutas de rotina podem reduzir a exposição ao risco.

Estacionar em áreas vigiadas, com boa iluminação e fluxo de pessoas, costuma inibir ações rápidas.

Enquanto isso, a agilidade do furto descrita nas ocorrências recentes reforça que o criminoso mira oportunidades, não necessariamente veículos específicos por marca ou modelo, mas pontos vulneráveis que ofereçam revenda fácil.

O cenário não é inédito no país.

Em diferentes períodos, outros modelos sofreram com furtos de calotas, maçanetas, emblemas, faróis e lanternas.

Nessas ocasiões, medidas adotadas por montadoras variaram de reforços de encaixe a mudanças no desenho de peças e suportes, sempre com o objetivo de aumentar o tempo necessário para a remoção e, assim, diminuir o interesse do criminoso.

Por que a câmera de ré é visada

A popularização de centrais multimídia com visão traseira elevou a procura por câmeras de reposição.

Como o componente fica exposto na tampa do porta-malas e tem valor de mercado considerável, torna-se alvo natural.

O encaixe, quando projetado para facilitar manutenção e montagem na linha de produção, pode acabar favorecendo a extração forçada por quem conhece as folgas e travas.

Esse equilíbrio entre facilidade de serviço e segurança antiviolação é um desafio de engenharia.

Em geral, mecanismos antifurto adicionam custo e complexidade, o que nem sempre é compatível com o posicionamento de preço do veículo.

Quando a criminalidade concentra foco em um componente, a resposta costuma vir em ciclos, com ajustes gradativos.

O que fazer após o furto da câmera

Ao constatar a falta da câmera, a orientação mais segura é registrar boletim de ocorrência e documentar o dano no veículo.

Em seguida, o proprietário deve avaliar com a seguradora a cobertura para acessórios e peças originais.

A escolha entre a reposição pela concessionária ou por lojas online deve considerar a garantia do veículo, a procedência do item e a qualidade da instalação, fatores que pesam no custo total e na confiabilidade do sistema de assistência ao estacionamento.

Por fim, quem ainda não foi vítima do problema pode considerar medidas de dissuasão que não comprometam a integridade do carro.

O uso de parafusos com cabeça inviolável, quando tecnicamente viável e bem instalado, tende a elevar o tempo de remoção e pode fazer o ladrão desistir diante do risco maior de ser flagrado.

Se você é proprietário de um Fastback, já adotou alguma proteção adicional para a câmera de ré ou confia apenas na reposição original em caso de furto?

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Ana Alice

Redatora e analista de conteúdo. Escreve para o site Click Petróleo e Gás (CPG) desde 2024 e é especialista em criar textos sobre temas diversos como economia, empregos e forças armadas.

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