Novo hatch da Fiat será inspirado no Grande Panda, terá motor híbrido de até 130 cv e marcará a estreia da plataforma CMP em Betim, dando origem a Pulse, Fastback e Strada em nova geração de modelos.
A Fiat confirmou que colocará nas ruas um novo hatch para ocupar o espaço deixado pelo Uno no Brasil, com conjunto híbrido de até 130 cv, torque de 20,4 kgfm e câmbio CVT.
O modelo adota o visual do Grande Panda e inaugura uma fase de lançamentos prevista para ocorrer entre 2026 e 2030, período em que a marca promete apresentar cinco carros nacionais.
Primeiro de cinco lançamentos e base de nova família
Segundo a fabricante, em informações publicadas nesta quarta-feira (17) pelo portal Auto Segredos, o plano contempla cinco estreias locais ao longo do ciclo 2026–2030.
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                            Custando cerca de R$ 9 mil, com motor de 109,5 cc, consumo de até 55 km/l e manutenção barata, a Honda Pop 110i é a queridinha dos entregadores — mas será que vale a pena comprar para trabalhar com delivery? 
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                            Honda EV Outlier propõe “reset” nas motos e esse modelo com motor nas duas rodas projeta como será a experiência de pilotagem para 2030 e além 
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                            Sedã nacional com motor 1.4 TSI de 150 cv, câmbio automático e consumo de até 14,6 km/l chega com visual renovado, mas ainda perde em tecnologia para o Toyota Corolla; conheça o Volkswagen Virtus Exclusive 2025 
O primeiro produto será o hatch de desenho inspirado no Grande Panda, que abre caminho para uma nova família de compactos e utilitários.
A partir dele nascerão as próximas gerações de Pulse, Fastback e Strada, consolidando a oferta em diferentes faixas de preço e uso.
A Toro terá evolução própria e migrará para a arquitetura STLA Medium, mais adequada a um utilitário médio.
Plataforma e produção em Betim

O hatch marcará a estreia da plataforma CMP em Betim (MG). Essa base, mais moderna que as atuais de entrada da marca no país, permite adoção de eletrificação leve e melhor integração de equipamentos de segurança.
Com isso, a linha local ganhará fôlego tecnológico e flexibilidade para derivados, reduzindo custos de desenvolvimento e padronizando processos de manufatura.
Cronograma previsto e readequação da linha
O planejamento industrial indica início de produção em setembro de 2026 e apresentação ao público em outubro do mesmo ano.
Assim que a nova geração — apontada internamente como evolução do Argo — entrar em linha, o Argo atual deve encerrar seu ciclo.
O Mobi permanecerá em produção por mais tempo, mantendo o papel de porta de entrada da marca em versões simplificadas.
Semelhanças e diferenças em relação ao Panda europeu
Embora o desenho siga a linguagem vista no Grande Panda, o carro brasileiro terá soluções exclusivas.
As portas não trarão o nome do modelo estampado, recurso estilístico aplicado na Europa.
A tampa do porta-malas será redesenhada para o nosso mercado, e o para-choque dianteiro adotará formato próprio para atender normas locais e otimizar ângulos de entrada.
No interior, haverá ajustes de acabamento e de materiais, mas o conjunto permanecerá próximo ao conceito original em termos de proporções e ergonomia.
Mecânica: 1.0 Firefly e sistema híbrido leve
A gama combinará motorização de entrada e opção híbrida leve.
Nas versões básicas, o conhecido 1.0 Firefly seguirá com 71 cv e 10 kgfm com gasolina e 75 cv e 10,7 kgfm com etanol, sempre ligado ao câmbio manual de cinco marchas.
Para atender normas de emissões e reduzir consumo, o propulsor deverá incorporar calibração atualizada, preservando a proposta de baixo custo de manutenção.
Acima dele, as configurações mais caras trarão o sistema MHEV (mild-hybrid) que associa um motor elétrico multifuncional ao térmico T200.

O conjunto entrega 130 cv com etanol e 125 cv com gasolina, além de 20,4 kgfm de torque com ambos os combustíveis.
O câmbio será CVT com simulação de sete marchas, solução que prioriza suavidade e eficiência em uso urbano sem abrir mão de respostas lineares em retomadas.
Posicionamento: sucessor do Uno com foco urbano
Na prática, o novo hatch preenche o espaço que o Uno ocupou por décadas: carro urbano, econômico e de manutenção simples.
A diferença, agora, é a eletrificação leve, que adiciona eficiência e melhora a dirigibilidade em trânsito intenso.
O design inspirado no Grande Panda contribui para percepção de robustez, enquanto a plataforma CMP viabiliza pacotes de assistência à condução e conectividade compatíveis com exigências atuais.
Impacto industrial e estratégia de portfólio
Instalar a CMP em Betim representa um passo central para a competitividade regional.
A padronização de arquitetura entre hatch, SUV e picape favorece escala de componentes e facilita a adoção de novos recursos de segurança ativa e conectividade ao longo do ciclo de vida.
Além disso, a migração da Toro para a STLA Medium separa claramente as bases de compactos e médios, permitindo evoluções técnicas específicas para cada segmento sem compromissos excessivos.
O que muda para Pulse, Fastback e Strada
O hatch servirá de eixo tecnológico para a atualização de Pulse e Fastback, que devem herdar eletrificação leve em versões superiores e ganhar reforços de estrutura e isolamento acústico.
Na Strada, a sinergia com a plataforma possibilita otimizações de conforto e de segurança, mantendo a vocação de trabalho leve.
Em todas, a meta é padronizar eletrônica e software, abrindo caminho para atualizações via rede e integração com serviços de pós-venda.
Visual, acabamento e experiência a bordo

Mesmo com alterações locais, a identidade será facilmente reconhecível. Faróis elevados, volumes limpos e áreas envidraçadas generosas reforçam a proposta de praticidade.
No interior, a expectativa é por painel com linhas horizontais, central multimídia destacada e bom número de porta-objetos.
Ajustes de textura e revestimentos buscarão equilibrar custo e percepção de qualidade, mantendo a cabine funcional e adequada ao uso diário.
O que esperar das versões e das entregas de equipamento
A estratégia usual da marca sugere versões de entrada com ar-condicionado, direção assistida, vidros e travas elétricos, além de controle de estabilidade e assistente de partida em rampa.
As opções híbridas tendem a concentrar itens como piloto automático, câmera de ré e rodas de liga, além de pacotes de ADAS compatíveis com a plataforma.
O câmbio CVT ficará reservado às configurações com eletrificação leve, mantendo a proposta de custo mais baixo no 1.0 manual.
Com o avanço da eletrificação leve em compactos e a padronização de plataformas, o sucessor do Uno chega para disputar um dos nichos mais concorridos do país com foco em eficiência e robustez urbana; diante desse cenário, quais recursos você considera indispensáveis em um hatch híbrido de entrada?

 
                         
                        
                                                     
                         
                         
                         
                        

 
                     
         
         
         
         
         
        
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