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Família vive isolada há mais de 20 anos em ilha no meio do Rio Jinkou, cercada por penhascos e borboletas, onde o silêncio e a natureza substituem a vida da cidade

Publicado em 11/11/2025 às 09:01
Família vive isolada em uma ilha no Rio Jinkou, com água disponível, natureza preservada e proteção do cânion há mais de 20 anos.
Família vive isolada em uma ilha no Rio Jinkou, com água disponível, natureza preservada e proteção do cânion há mais de 20 anos.
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Família vive isolada em uma ilha no Rio Jinkou cercada por penhascos, rio turbulento, borboletas e mata preservada, onde o silêncio e a autossuficiência substituem a vida urbana e mostram como um núcleo familiar se estabeleceu em um recife no meio do cânion por decisão própria.

Uma família vive isolada em uma ilha no Rio Jinkou há mais de duas décadas e transformou um ponto rochoso no meio do cânion em moradia fixa, mesmo cercada por montanhas altas, correnteza forte e acesso limitado. Família vive isolada em uma ilha no Rio Jinkou e consegue manter rotina estável porque o local foi estruturado aos poucos com casa, energia, caminho esculpido na rocha e captação de água de nascente.

O cenário fica no Grand Canyon do Rio Jinkou, em Sichuan, região descrita como uma das mais bonitas da China, com penhascos retos e vegetação densa. Mesmo assim, a escolha pela permanência não foi turística, mas de ocupação real do espaço. A família vive isolada em uma ilha porque encontrou ali combinação de segurança, natureza e autonomia, mesmo em um ponto onde o rio é profundo e a paisagem dá impressão de isolamento permanente.

Como a família decidiu viver isolada em uma ilha

O ponto inicial do relato mostra que havia apenas um recife no meio do rio e, mesmo assim, alguém construiu ali uma casa.

A pergunta evidente é por que uma família permaneceria em um local tão afastado da cidade, cercado por penhascos afiados e por um rio de águas turvas no período de chuva.

Segundo o morador, a ocupação começou porque o local já era usado pela família para plantar e caçar e, com o tempo, a permanência se tornou definitiva. A família vive isolada em uma ilha por escolha e não por falta de opção.

Antes da estrada atual, o deslocamento era feito por meio de cabo de aço e estrutura simples de deslizamento, usada para atravessar de uma margem à outra.

O acesso era mais lento e perigoso e qualquer ida ao mercado exigia sair cedo e, muitas vezes, dormir na cidade para ter força de retornar no dia seguinte.

Depois que a usina elétrica da região abriu um caminho e instalou postes, o trajeto ficou viável para triciclos e melhorou a logística de abastecimento sem descaracterizar o isolamento.

Estrutura física da ilha e acesso pelo cânion

O acesso atual passa por uma ponte de corrente de ferro com vão grande e por uma estrada aberta na própria parede de rocha. O caminho mostra que o isolamento não significa abandono. Há torre de sinalização, postes e sinais de que o local passou a ter eletricidade.

A família vive isolada em uma ilha, mas com infraestrutura mínima instalada ao longo dos anos.

A dúvida sobre enchentes também foi esclarecida pelo morador. Mesmo em período de cheia, o nível do rio não alcança o ponto onde a casa está construída.

O morador explica que a barragem abaixo é mais baixa e que o patamar da casa está acima da linha de inundação. Isso garante segurança hidrológica à residência e permite manter plantações e pátio ao redor.

O relevo do cânion, embora intimidador, é formado por rochas duras que não cederam nem mesmo em terremotos registrados na região, o que reforça a estabilidade do local.

Rotina, autossuficiência e adaptação ao ambiente

A casa é formada por construções feitas em momentos diferentes. Parte do material foi levado por tirolesa e parte em lotes, sacos e blocos trazidos manualmente. Há área de estar externa com mesa e TV, o que indica que, apesar da localização remota, há conexão elétrica e alguma conectividade.

A família vive isolada em uma ilha, mas mantém rotina doméstica semelhante à de áreas rurais com acesso a energia.

A água utilizada vem de uma nascente na encosta e foi canalizada para a área habitada por meio de tubos. A água é limpa e contínua, o que elimina um dos principais gargalos de quem mora longe de centros urbanos.

No entorno da casa há canteiros e culturas de subsistência com abóbora, tomate, pimenta e árvores frutíferas. Uma flor venenosa, a datura, foi plantada de forma estratégica para afastar mosquitos, mostrando atenção ao manejo do ambiente. É uma lógica de adaptação ao local e de uso integrado da natureza sem depender diariamente da cidade.

Natureza rica, borboletas e clima favorável

Um aspecto recorrente na descrição do lugar é a quantidade de borboletas. Na entrada da estação de energia e ao longo do caminho há muitas borboletas pretas e coloridas, provavelmente atraídas pela umidade e pelas plantas da região.

A família vive isolada em uma ilha cercada por borboletas, nogueiras e mata viva, em um microambiente que reforça a ideia de refúgio natural.

O clima também favorece a permanência. O morador relata que o local é mais quente no inverno e mais fresco no verão em comparação com o alto da montanha. Isso significa menor estresse térmico para pessoas mais velhas e maior conforto ao longo do ano.

A presença de sombra de árvores grandes na frente da casa possibilita uso do espaço externo como área de convivência, algo comum em comunidades rurais que têm pátio amplo e vista para o rio.

Segurança, pertencimento e permanência no local

Outro ponto essencial é o histórico de ocupação. O morador afirma que familiares mais antigos já usavam o lugar e que o território foi contratado e cultivado anteriormente. Com isso, a decisão de morar ali não foi aleatória, mas sequência de uso da terra.

A família vive isolada em uma ilha porque já possuía relação prática com o espaço e porque o ponto oferecia água, terra e vista privilegiada.

Mesmo com a chegada de alguma infraestrutura, o local não se tornou área de fluxo de turistas. O que se vê é uma propriedade particular, com cachorro no portão, casa de dois andares, quintal grande e materiais domésticos dispostos ao ar livre.

O isolamento é real, mas é também organizado. A família equilibra o afastamento da cidade com acesso mínimo aos serviços, especialmente após a abertura da estrada pela usina.

A permanência de mais de 20 anos mostra que o modelo de vida adotado foi testado na prática e aprovado pelo próprio morador.

A família vive isolada em uma ilha no Rio Jinkou porque o local oferece autonomia, contato direto com a natureza, segurança contra enchentes e rotina adequada para envelhecer em paz.

Em um cenário de cidades barulhentas e de deslocamentos longos, a escolha pelo silêncio, pelas borboletas e pelo rio ao redor ganha força e funciona como contraponto à vida urbana.

Você teria disposição para viver desse jeito, em um ponto lindo mas isolado, dependendo da estrada escavada na rocha e da água de nascente, por mais de 20 anos?

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Maria Heloisa Barbosa Borges

Falo sobre construção, mineração, minas brasileiras, petróleo e grandes projetos ferroviários e de engenharia civil. Diariamente escrevo sobre curiosidades do mercado brasileiro.

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