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Exportações da China desabam para o pior nível em 6 meses — queda brusca nas vendas aos EUA expõe riscos à economia

Escrito por Fabio Lucas Carvalho
Publicado em 08/09/2025 às 14:54
Exportações da China desaceleram em agosto e registram queda acentuada nas vendas aos EUA, revelando desafios
Exportações da China desaceleram em agosto e registram queda acentuada nas vendas aos EUA, revelando desafios
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Exportações da China caem em agosto, atingindo o nível mais baixo em seis meses, com forte queda nas vendas para os Estados Unidos.

O crescimento das exportações da China caiu para o nível mais baixo em seis meses em agosto.

O impulso obtido após a breve trégua tarifária com os Estados Unidos perdeu força. Ainda assim, a demanda em outros mercados ofereceu algum alívio às autoridades.

O governo chinês busca apoiar a economia em meio ao baixo consumo interno e aos riscos externos.

Portanto, tem incentivado os fabricantes a diversificarem seus destinos de exportação. A ideia é alcançar a meta anual de crescimento de “cerca de 5%” sem recorrer a estímulos fiscais imediatos.

Dados divulgados

Segundo a Administração Geral das Alfândegas, as exportações subiram 4,4% em agosto em comparação ao mesmo mês do ano passado. O resultado ficou abaixo da previsão de 5% e marcou a expansão mais lenta em seis meses.

Em julho, o aumento havia sido de 7,2%, surpreendendo positivamente.

Já as importações cresceram apenas 1,3%, contra 4,1% no mês anterior. Economistas esperavam uma alta de 3,0%.

Fatores da desaceleração

Parte da perda de ritmo se explica porque a base de comparação era elevada.

Além disso, em agosto do ano passado, muitos fabricantes correram para despachar produtos antes que tarifas fossem aplicadas por parceiros comerciais.

Esse movimento distorceu os números e tornou o resultado atual menos favorável.

Exportações da China com os EUA

As exportações chinesas para os Estados Unidos despencaram 33,12% em agosto, na comparação anual.

Em contrapartida, as vendas para países do sudeste asiático aumentaram 22,5% no mesmo período.

Fabricantes chineses também tentam ampliar presença na Ásia, África e América Latina.

Entretanto, nenhum mercado chega perto do poder de consumo dos EUA, que já compraram mais de US$ 400 bilhões anuais em produtos da China.

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Fabio Lucas Carvalho

Jornalista especializado em uma ampla variedade de temas, como carros, tecnologia, política, indústria naval, geopolítica, energia renovável e economia. Atuo desde 2015 com publicações de destaque em grandes portais de notícias. Minha formação em Gestão em Tecnologia da Informação pela Faculdade de Petrolina (Facape) agrega uma perspectiva técnica única às minhas análises e reportagens. Com mais de 10 mil artigos publicados em veículos de renome, busco sempre trazer informações detalhadas e percepções relevantes para o leitor.

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