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Exportação de cargas sólidas no Porto de Paranaguá cresceu 7,4% nos primeiros 4 meses do ano, afirma Portos do Paraná

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 17/05/2022 às 16:55
O primeiro quadrimestre do ano de 2022 foi marcado por um crescimento de 7,4% na exportação de cargas sólidas pelo Porto de Paranaguá e a companhia Portos do Paraná destaca projeções de expansão ainda maiores para o resto do ano
Foto: Portos do Paraná

O primeiro quadrimestre do ano de 2022 foi marcado por um crescimento de 7,4% na exportação de cargas sólidas pelo Porto de Paranaguá e a companhia Portos do Paraná destaca projeções de expansão ainda maiores para o resto do ano

O Porto de Paranaguá, localizado no estado do Paraná, continua mostrando a sua presença no setor portuário brasileiro e apresentou um crescimento de 7,4% na exportação de cargas sólidas somente durante os 4 primeiros meses do ano. E, na sexta-feira, (06/05), a companhia Portos do Paraná projeta uma expansão ainda maior na movimentação desses granéis ao longo dos próximos meses do ano.

https://twitter.com/portosdobrasil/status/1525823315524435968

Portos do Paraná registra uma expansão de 7,4% na exportação de cargas sólidas no Porto de Paranaguá apenas no primeiro quadrimestre do ano

As operações de movimentação de cargas no Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá estão em forte aquecimento neste ano de 2022. A companhia Portos do Paraná registrou um forte crescimento durante o primeiro quadrimestre do ano, uma vez que, em 2022, de janeiro a abril, 5.975.114 toneladas de soja, farelo, trigo e milho saíram pelo complexo. E, levando em consideração os mesmos meses do ano passado, foram 5.561.822 toneladas, marcando um crescimento de 7,4%.

Dentre as cargas que estão sendo movimentadas nas operações de exportação, algumas conseguiram um crescimento ainda maior e o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, comentou que “Os principais responsáveis pela alta foram farelo de soja e milho carregados pelos três berços que compõem o corredor”. Mas, no ranking geral, a exportação de milho obteve um crescimento de 35% em relação ao ano anterior e marcou o primeiro lugar da lista, uma vez que foram movimentadas 798.152 toneladas neste ano e 591.538 toneladas em 2021.

Já a exportação de farelo de soja vem seguindo o ranking, com um crescimento de 20,4% nas movimentação em relação ao ano de 2021, quando as exportações somaram 1.288.261 toneladas, enquanto nos últimos quatro meses de 2022 foram 1.551.553 toneladas. Entretanto, a exportação de cargas de soja em grão obteve uma pequena queda durante o ano de 2022, uma vez que foram 3.592.513 toneladas em 2021 e houve uma queda de 75.510 toneladas neste ano, totalizando 3.668.023 toneladas.

Sistema de exportação de cargas no Porto de Paranaguá é o principal impulsionador do crescimento nas operações

Que o Porto de Paranaguá é um dos maiores do Brasil em exportação e outras operações de movimentação de cargas, isso é claro, mas a companhia Portos do Paraná destaca que a infraestrutura do local é o principal motivo para que isso aconteça. O local conta com um sistema de embarque único que garante mais eficiência no processo e torna toda a cadeia logística de movimentação muito mais rápida e prática no complexo. 

O sistema atual do Porto de Paranaguá para o embarque permite que as cargas possam ser embarcadas simultaneamente por três berços de atracação e é possível que um mesmo navio receba mercadorias de diferentes produtores. Dessa forma, toda a cadeia de movimentação se torna muito mais prática para as embarcações. Atualmente, o Corredor de Exportação conta com 9 terminais atuantes, AGTL Cargill, Centro Sul, Cimbessul, Coamo I e II, Cotriguaçu, Interalli, Louis Dreyfus e Rocha, que somam, juntos, mais de 1,025 milhão de toneladas de capacidade.

Assim, a infraestrutura do Porto de Paranaguá garante que os resultados nas operações de exportação de cargas sólidas continuem positivos e que, ao longo do ano de 2022, haja um crescimento ainda maior na movimentação desses produtos.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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