Com a Europa dependendo de cerca de 75% de terras raras de China e Rússia, o Brasil guarda minerais estratégicos (terras raras, urânio e insumos críticos) que podem reequilibrar cadeias de defesa, chips e baterias; segundo o Prof. Luiz Antonio, a janela para industrializar e agregar valor aqui é curta e exige políticas de refino, parcerias tecnológicas e salvaguardas geopolíticas.
A disputa por insumos críticos ganhou um componente urgente: Brasil guarda minerais estratégicos capazes de aliviar gargalos globais de terras raras, urânio e metais para a indústria de chips, baterias e defesa. A avaliação do Prof. Luiz Antonio é direta: se a Europa hoje depende majoritariamente de China e Rússia, o Brasil tem condição real de virar fornecedor relevante — desde que deixe de exportar só minério bruto e avance para refino e componentes.
Na leitura do especialista, o risco para o Ocidente é óbvio: cadeias de suprimento concentradas significam fragilidade industrial e militar. Ao mesmo tempo, o Brasil pode monetizar sua posição se combinar mapeamento geológico, plantas de processamento e contratos de longo prazo. “Sem política de agregação de valor e proteção regulatória, perdemos a chance de liderar”, resume o Prof. Luiz Antonio.
Por que o Brasil é peça-chave agora
A dependência europeia de suprimentos asiáticos e russos criou um “ponto único de falha” em setores críticos.
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Brasil guarda minerais estratégicos que podem mitigar essa exposição por três razões: base geológica ampla, proximidade com mercados ocidentais e estabilidade contratual.
Para o Prof. Luiz Antonio, isso abre espaço para acordos industriais que incluam transferência de tecnologia e participação brasileira no refino.
O especialista frisa que o valor não está só no minério, mas no domínio do processamento e na fabricação de insumos para ímãs permanentes, catalisadores, chips e cátodos de baterias.
Sem plantas de separação e refino, seguimos presos ao papel de exportador primário, com pouca captura de renda e de empregos qualificados.
Terras raras: do minério ao ímã permanente
Na avaliação do Prof. Luiz Antonio, a prioridade é montar rotas completas: mineração, separação, refino e manufatura de componentes.
Isso inclui viabilizar complexos químicos para separar leves e pesadas, garantindo padrões ambientais rigorosos e rastreabilidade.
O passo seguinte é fabricar ímãs permanentes (NdFeB, por exemplo) para motores de veículos elétricos e turbinas eólicas.
“Se não produzirmos o ímã, seguiremos comprando o componente caro lá fora, mesmo tendo o mineral aqui”, adverte o especialista.
Brasil guarda minerais estratégicos, mas precisa transformar essa vantagem em produtos de alto valor.
Urânio e energia para data centers e indústria
Para o Prof. Luiz Antonio, o Brasil também tem vantagem no ciclo do urânio, peça central para expansão de data centers e descarbonização.
Energia firme, previsível e de baixa emissão é essencial para IA, semicondutores e eletromobilidade — e a fonte nuclear pode cumprir essa função com segurança regulatória.
O especialista defende expansão responsável do ciclo do combustível (mineração, conversão, enriquecimento e fabricação de elementos combustíveis), além de parcerias para PNRs/SMRs (pequenos reatores modulares) com conteúdo local em fabricação e manutenção.
Brasil guarda minerais estratégicos e pode vender não só o combustível, mas serviços de ciclo completo, capturando mais valor.
O que a Europa quer — e o que o Brasil deve exigir
Segundo o Prof. Luiz Antonio, a Europa busca contratos estáveis, regras ESG e rastreabilidade.
Em contrapartida, o Brasil deve negociar contrapartidas industriais: investimento em plantas de separação, formação de engenheiros, laboratórios de metrologia e compromissos de compra de longo prazo que viabilizem o CAPEX inicial.
Outro ponto é blindagem regulatória: “Sem previsibilidade, capital não vem; sem salvaguardas, perdemos o controle sobre ativos estratégicos”, alerta.
Brasil guarda minerais estratégicos, mas precisa preservar soberania tecnológica com cláusulas de conteúdo local, governança de dados e regras claras de exportação.
Estrutura industrial: do papel à prática
O Prof. Luiz Antonio propõe um caminho em três frentes. Primeiro, criar Zonas de Processamento de Minerais Críticos, com licenciamento ágil e padrões ambientais elevados.
Segundo, formar joint ventures entre mineradoras, químicas e fabricantes de componentes (ímãs, catalisadores, cátodos).
Terceiro, fundos garantidores e PPPs para reduzir risco de implantação de plantas de refino e separação.
Ele reforça que “Brasil guarda minerais estratégicos, mas precisa acelerar a engenharia de processos”.
A meta é subir na curva de valor: vender insumo processado hoje, componente amanhã e, no médio prazo, equipamentos completos (módulos de motor elétrico, subconjuntos para eólica, insumos para semicondutores).
Riscos geopolíticos e como mitigá-los
A concentração das cadeias em poucos países cria risco de choques de preço, controles de exportação e sanções.
Para o Prof. Luiz Antonio, o Brasil deve adotar diversificação de destinos, cláusulas de segurança de fornecimento e estoques reguladores de minerais estratégicos.
Recomenda mecanismos de “gatilho” em contratos (revisão de volume/preço em caso de disrupções globais) e acordos governamentais de backstop.
Brasil guarda minerais estratégicos, mas só capturará valor se garantir estabilidade de longo prazo para investidores e clientes.
Ambiental, social e governança: licença para operar
O especialista ressalta que licença social é tão crítica quanto licença ambiental.
Projetos precisam beneficiar comunidades locais, com empregos qualificados, conteúdo regional e monitoramento público do desempenho ambiental.
“Sem transparência e diálogo, o projeto não sai do chão”, diz o Prof. Luiz Antonio.
Brasil guarda minerais estratégicos, mas deve provar que consegue produzir com menor pegada, rastreabilidade e reaproveitamento de resíduos — diferencial competitivo na hora de fechar contratos com a Europa.
O diagnóstico é claro: Brasil guarda minerais estratégicos e vive uma janela rara para sair do papel de exportador de minério bruto.
Com refino local, manufatura de componentes e contratos de longo prazo, o país pode virar pilar de segurança de suprimentos para Europa e aliados — sem abrir mão da soberania tecnológica.
Como resume o Prof. Luiz Antonio, “quem dominar o processamento vai ditar o ritmo da reindustrialização verde e digital”.
Você concorda que o Brasil deve exigir transferência de tecnologia em troca de acesso aos minerais? Qual seria a prioridade: instalar plantas de separação de terras raras, avançar no ciclo do urânio ou focar logo na fabricação de ímãs e cátodos? Conte sua visão nos comentários — sua experiência no setor pode iluminar os próximos passos.
Vejam o exemplo da China!!!!! Mudou do dia pra noite!!!!
O Brasil está guardado nas empresas chinesas,vendendo nossas jazidas!
A chines silencioso ,abocanhou ,toda a produção domínio técnico,e essencial que façamos da nossa matéria prima , transformar em produtos acabado de alta tecnologia,e preciso decisão,dos ministros de tecnologia e inovação, e contratos, regulatórios , fiquei curioso e surpreso ,quando abri um servo moto de uma máquina de costura,fui entender,o salto que foi dado na transmissão de força , parabéns ao professor Luís Antônio, esse deve ser o caminho a seguir.